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Guia de autoconhecimento

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Por:   •  23/10/2014  •  Resenha  •  8.410 Palavras (34 Páginas)  •  325 Visualizações

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994)"; "Manual do Autoconhecimento

(1997)" e "Como Utilizar o seu Infinito Poder Criador"

(1998). Em 2003, publicou através da Internet, seu

primeiro livro de ficção “Vivências de um Aprendiz”. O

livro foi lançado em formato eletrônico e desde então

começou a despontar entre os melhores alcançado o

primeiro lugar em quatro bibliotecas virtuais. Alquimista

por Acaso – com certeza, vem consolidar a sua carreira

como escritor de ficção. O Autor ainda é criador e

mantenedor do site A Casa do Aprendiz, um verdadeiro

portal para o conhecimento esotérico com mais de 250

páginas de conteúdo altruísta e inspirador. O link para o

site encontra-se no rodapé das páginas deste livro.

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Ocorrem coisas na vida da gente que

ultrapassam todos os limites de nossa compreensão e

entendimento. Jamais imaginei que aconteceria

comigo um fato tão estranho e misterioso que pudesse

transformar minha vida da maneira como ocorreu.

Trata se de uma experiência fantástica, diria até

sobrenatural, vivenciada por mim há alguns anos

atrás, que mudou drasticamente os rumos de minha

vida para melhor, em todos os sentidos, conforme os

fatos que passo a narrar a seguir.

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Sempre fui um bocado sonhador na infância e na

adolescência, assim como todo e qualquer garoto que

se preze. Entretanto, assim que atingi a idade de dezoito

anos, todas as ilusões feneceram, mediante a dureza da

vida de um garoto pobre, vindo de origem humilde. Tive

que trabalhar, e muito, desde cedo para ajudar no

sustento da família.

Vivíamos num pequeno sítio em Nova Olímpia,

uma pequena cidade do noroeste do paranaense. Foi

dali que meu pai tirou o sustento dos três filhos – eu e

mais dois – numa labuta insana, durante muito tempo,

cultivando uma lavoura cafeeira. Éramos,

razoavelmente felizes quando pequenos, não obstante,

vivêssemos modestamente. Enfim, nunca passamos

grandes necessidades. Mas, o homem cresce na idade,

os tempos e as suas necessidades também mudam de

natureza e tamanho. E, não é necessário que para isso

concorra qualquer acontecimento especial, senão o

natural amadurecimento para a vida.

Para mim, tudo começou a mudar desde cedo, na

década de oitenta, quando eu estava entrando na

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adolescência, já tendo completado meus treze anos.

Nadar naquele poço do rio Bandeira, junto com a

molecada ou caçar de estilingue, atirando pedras nos

pássaros ou construir as arapucas e armá-las no meio

da roça, já tinham perdido o colorido especial que todas

essas brincadeiras têm, durante a infância de um

menino da roça. Tudo isso agora já não era mais

importante. Eu estava começando a descobrir a vida e o

mundo, fora dos limites do nosso sítio. E, como se não

bastasse todas as mudanças que a idade provocava em

interior, agora ela também me fazia ter uma melhor

compreensão da vida, além de me dar uma melhor visão

do que acontecia no mundo lá fora. Eu estava deixando

de viver apenas o meu mundo e começando a viver o

mundo de todos, de casa, do bairro, da cidade. Percebi

que estávamos enfrentando uma crise. Meu pai, como

todos os que se dedicavam à cultura do café, estava

numa encruzilhada do destino. Ele e tantos outros que

conseguiram vencer a praga da ferrugem que atacava os

cafezais na década de 60 e a cada geada se refazia com

esforço de gigante, desde a geada de 75 não conseguira

uma situação de conforto no cultivo da terra. O nosso

mundo estava mudando e mudando rapidamente. Todo

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mundo estava abandonando a cultura do café, que já

não era mais o filão de ninguém. Depois dos anos de

vacas magras, enfrentados pelos cafeicultores, meus

pais tiveram que seguir o exemplo de seus amigos e,

com muita incerteza e desesperança, tiveram de por fim

aos cafezais. Não era mais possível sobreviver à custa

da lavoura cafeeira.

A

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