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Historia do magistério

Por:   •  26/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  6.335 Palavras (26 Páginas)  •  271 Visualizações

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CURSO SUPERIOR DE PEDAGOGIA

Unidade Taboão da Serra

Disciplinas: Didática da Alfabetização e Letramento e História da Educação e da Pedagogia

Ana Turini                                  RA 8976211678

Claudenice  Miranda                          RA 8523935925

Eliane O.Trindade Soares                 RA 8903989769

Juliana Siqueira Prado                 RA 9422560956

Vivian Cerqueira Pereira                 RA 9677481214

Zuleica Menezes                          RA 8360788837

Desafio Profissional – História do Magistério

Tutora Presencial: Cacilda Souza

                                                             

Taboão da Serra, 1 5 de abril de 2015

Introdução

A História da Pedagogia é muito importante, ela nos mostra os caminhos que os docentes percorreram em décadas passadas e que ainda percorrem até o momento atual. È de suma importância que conheçamos a história docente e que ocorreram várias mudanças desde a Antiga Pedagogia até a Nova Pedagogia.

Nestes últimos anos aconteceram muitas mudanças nas metodologias de ensino, mudanças que beneficiaram os educando e docentes, porém para melhor atender aos alunos o professor por sua vez, tem que se especializar a cada dia e que independente da geração que veio o principal é não ter medo de avançar fronteiras e ter a certeza que independente do método de alfabetização adotado, o que mais importa é a certeza de esta ensinando cada um na sua particularidade.

Os desafios são muitos para esse profissional, que é muito importante para a formação do ser humano, e dessa forma a sociedade deve aprender a valoriza-los e apoia-los, para que todos tenham um ensino de qualidade e que a cada dia a educação se torne algo primordial e de alta qualidade para todos, sem distinção de condições financeiras. A Educação vai crescendo a passos lentos, e sem muito apoio por parte dos governantes e da sociedade, deve-se lutar por um país mais culto e mais pensante e para isso devemos começar as mudanças primeiramente dentro de casa, já que os  pais também são os primeiros educadores dos filhos e depois na sala de aula, onde o professor vai preparar seres humanos melhores instruídos prontos para encarar o mundo.

PROJETO HISTÓRIA DO MAGISTÉRIO

Panorama do Magistério no Brasil

              O magistério no Brasil passou por inúmeras mudanças, desde a forma de alfabetizar até a formação do profissional da educação.  Os primeiros educadores foram os pais ou pessoas mais cultas que eram contratadas pelas famílias para alfabetizarem seus filhos, neste tempo não existiam escolas era tudo feito em casa e isso só era possível nas famílias mais abastadas.

              Mas a cada dia com o crescimento social e econômico,  via-se a necessidade de mudanças desta forma de alfabetização,  sendo assim, houve a expansão do sistema de escrita para suprir cada vez mais as necessidades da sociedade, nesta época começaram a surgir as primeiras escolas.

              A disputa entre esses métodos que objetivavam efetivamente garantir aos educandos a inserção no mundo da cultura letrada produziram uma gama de teorizações e tematizações acerca de estudos e de pesquisas a fim de investigar essa problemática.

Desde o final do Século XIX, existia a dificuldade de nossas crianças para aprender a ler e escrever, principalmente na escola pública, criou debates e reflexões buscando explicar e resolver esses problemas.

              Até o final do império, as “aulas régias” ofereciam condições precárias de funcionamento e o ensino dependia muito do empenho dos professores e dos alunos. Para a iniciação do ensino da leitura eram utilizadas as chamadas “cartas de ABC” e os métodos de marcha sintética, ou método sintético (da “parte” para o “todo”); da soletração (silábico), partindo dos nomes das letras; fônico (partindo dos sons correspondentes às letras); e da silabação (emissão de sons), partindo das sílabas.

              Em 1876, em Portugal, foi publicada a Cartilha Maternal ou Arte da Leitura, escrita por João de Deus, um poeta português. O conteúdo dessa cartilha ficou conhecido como “método João de deus” e foi bastante difundido principalmente a partir do início da década de 1880. O “método João de deus”, também chamado de “método da palavração”, fundamentava-se nos princípios da linguística moderna da época e consistia em iniciar o ensino da leitura pela palavra, para depois analisá-la a partir dos valores fonéticos.

              Na primeira década republicana foi instituído o método analítico que diferentemente dos métodos de marcha sintética, orientava que o ensino da leitura deveria ser iniciado pelo “todo” para depois se analisar as partes que constituem as palavras. Ainda nesse momento, já no final da década de 1920, o termo “alfabetização” passou a ser usado para se referir ao ensino inicial da leitura e da escrita.

              A partir da segunda metade da década de 1920, passa-se a utilizar métodos mistos ou ecléticos, chamados de analítico - sintético, ou vice-versa. Esses métodos se estendem até aproximadamente o final da década de 1970.

              Já no início da década de 1980, foi introduzido no Brasil, o pensamento construtivista de alfabetização, fruto das pesquisas de Emília Ferreiro e Ana Teberosky sobre a Psicogênese da Língua Escrita. O Construtivismo não se constitui como um método, mas sim como uma desmetodização em que na verdade, propõe-se uma nova forma de ver a alfabetização, como um mecanismo processual e construtivo com etapas sucessivas e hipotéticas.

              Nessa mesma época, foi constatado um número enorme de pessoas “alfabetizadas”, mas consideradas como analfabetos funcionais, que são as pessoas que decodificam os signos linguísticos, mas não conseguem compreender o que leram. Surge então o termo “letramento”. Estar letrado seria então, a capacidade de ler, escrever e fazer uso desses conhecimentos em situações reais do dia-a-dia. Alfabetizar letrando é de fundamental importância, pois garante uma aprendizagem muito mais significativa, afinal como afirma Soares (2004):

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