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Linguagem e Formação de Conceitos no Ensino de Ciências

Por:   •  18/9/2015  •  Resenha  •  1.370 Palavras (6 Páginas)  •  281 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO

COLEGIADO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA        

Resenha do livro Linguagem e Formação de Conceitos no Ensino de Ciências

SENHOR DO BONFIM

2015

SUELEN ALVES DA SILVA

Linguagem e Formação de Conceitos no Ensino de Ciências

Resenha para obtenção de nota, apresentada à disciplina Didática das Ciências ministrada pelo professor Frederick M. dos Santos, do Curso de Licenciatura em Ciências da Natureza, da Universidade do Vale do São Francisco – UNIVASF.

SENHOR DO BONFIM

2015

Linguagem e Formação de Conceitos no Ensino de Ciências

Capítulo I

Pressupostos Teóricos para a Elaboração de Propostas de Ensino: Da Mudança Conceitual à Evolução de Perfis Conceituais

O autor inicia o livro falando de algumas estratégias de ensino envolvendo ideias piagetianas. O mesmo fala sobre o modelo de mudança conceitual e afirma ter dois componentes principais: as condições que precisam ser satisfeitas para que aja acomodação do novo conceito e a ecologia conceitual do indivíduo. No último parágrafo da página trinta e sete, o autor diz que qualquer nova ideia pode modificar toda a estrutura de concepções existentes, ou seja, esse conceito pode ser redefinido. Já de acordo com POSNER E HEWSON, essas novas concepções podem ser compreendidas e aceitas gerando novos frutos.

De acordo com as ideias de Piaget, o desenvolvimento do conhecimento é dado através da aproximação do sujeito ao objeto. O sujeito vai construir suas próprias concepções, melhorando suas noções sobre o objeto, passando de um conhecimento prévio para um conhecimento mais avançado. O autor cita então a teoria de equilibração, tendo o conceito de adaptação como ponto central entre assimilação e acomodação. Segundo o mesmo, o indivíduo vai se adaptando a novas ideias, coisas novas ao longo do tempo, desde o seu nascimento e durante toda sua vida.

Segundo Piaget, o processo de equilibração se dá quando o sistema cognitivo individual reconhece uma perturbação que pode ser gerado através de conflitos ou lacunas. Para preencher essas lacunas, o sistema é reequilibrado por um processo de construção compensatória através do aumento do conhecimento. O autor diz que conflitos e lacunas são diferentes, conflitos são gerados a partir do conhecimento prévio que o aluno já tem e que vai ajudá-lo a entender melhor uma situação desmitificando uma ideia erronia, já no caso das lacunas, o aluno tem um conhecimento prévio, só que incompleto, o que dificulta na hora de entender algo, necessitando de um reforço ou uma introdução total de conhecimentos novos.

Outros tipos de estratégias são as que evitam explicitar as ideias dos alunos e usam analogias. Nesse modelo há uma interação entre concepções já existentes e novas experiências. Para MILLAR, o processo de explicitar, clarificar e construir novas ideias ocorre na mente do aprendiz e ocorre sempre em um novo aprendizado, independente da forma que é instruído. Diz ainda, que estabelecer analogias entre o que é conhecido e o que se quer ensinar pode ser muito mais produtivo como método de instrução.

MORTIMER ressalta que as analogias tem fundamental importância na construção de um modelo novo que ultrapassa a dimensão do observável e concorda com o paradigma de Piaget de que não existe informação pura.

Diante das várias estratégias sugeridas é importante ressaltar que “cada caso é um caso”, as estratégias usadas com um aluno pode funcionar com ele, mas já o outro pode não se adaptar. É preciso levar em consideração vários fatores observando bem o indivíduo o qual vai ensinar. Outra coisa que deve ser levado em consideração é que o ensino, bem como os alunos estão em constante mudança, a estratégia que é usada hoje, consequentemente não servirá daqui a uns dez anos. No final do capítulo o autor diz que há várias consequências para o estabelecimento de regras de ensino, mas de uma forma ou de outra, sempre haverá estratégias, cabe aos educadores analisar as quais os alunos melhores se adequam.

Capítulo II

Atomismo, Causalidade e Generalização

Neste capítulo o autor faz uma análise dos principais resultados dos estudos sobre o atomismo, tendo como objetivo construir as categorias que definirão o perfil conceitual de átomo e de estados físicos da matéria.

TRIVELATO divide os modelos explicativos em quatro categorias gerais. A primeira é a dos alunos que possuem explicações macroscópicas de condutas do tipo intra e inter (que fazem parte da teoria piagetiana). Na segunda, aos que apresentam explicações macroscópicas espontâneas que evoluem para um modelo corpuscular, predominando conduta inter.  Na terceira exibem explicações corpuscular espontânea de transição inter-trans. Na quarta as explicações tem predomínio na conduta trans. E diferindo dessas categorias, a quinta, onde as explicações são influenciadas por conteúdos escolares e aspectos efetivos do sujeito.

Ao referir-se as concepções alternativas, o autor fala da existência da visão clássica e, contrastando com essa, a visão ativa (a qual toda aprendizagem cognitiva envolve, de certa forma, reconstrução do conhecimento prévio). Entre essas duas visões existe uma visão relacional identificada por Gilbert & Watts, que enfatiza as relações organizadas de um conceito dentro de uma rede e aspectos distintos.

De acordo com o autor, a percentagem de estudantes que usam ideias cientificamente aceitas aumenta coma idade instrução, porém alguns ainda resistem mesmo sendo universitários.

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