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NOVAS FORMAS DE COMPREENDER A INFANCIA

Por:   •  12/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  915 Palavras (4 Páginas)  •  284 Visualizações

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 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

Centro de educação- CEDU

Graduação de pedagogia

Mary Desirée Gomes

SÍNTESE

Maceió-al

2018

Mary Desirée Gomes

        

SÍNTESE

Trabalho referente à disciplina de fundamentos da educação infantil, do 4º período do curso de pedagogia da Universidade Federal de Alagoas.

Professora: Suzana Marcolino

Maceió

2018

BORBA, Angela Meyer; LOPES, J.J. Moreira. Novas formas de compreender a infância. A criança em foco, São Paulo, p. 28 – p. 40.

NOVAS FORMAS DE COMPREENDER A INFANCIA

O estudo social da infância, a participação das crianças, as relações das crianças com as tecnologias, o cotidiano infantil e as relações entre educação e saúde foram temas abordados nas pesquisas do professor Alan Prout. Obras como construindo e reconstruindo a infância de 1990, teorizando a infância de 1998, ouvindo vozes das crianças de 2003 e o futuro da infância lançado em 2005 são suas obras mais conhecidas.

O livro constructing and reconstructing childhood foi escrito juntamente com Allison James, sendo crucial para a nova compreensão da infância.  Esta obra causou um grande impacto no cenário cientifico criando um novo padrão para os estudos sobre infância, vários pesquisadores e grupos de pesquisas que já estudavam a infância sobre um novo enfoque passaram a unir seus trabalhos, objetivando o aprofundamento das concepções relacionadas à infância e às crianças, surgindo assim novos centros de pesquisas.

A infância passou a ter visibilidade sendo reconhecida como área de estudo em pesquisas de vários campos, como exemplo o da sociologia, geografia humana e antropologia social. A partir daí a criança não seria mais compreendida como indivíduo incompleto, que se prepara para exercer a cidadania no futuro e sim era compreendida como ator social não passivo em suas relações.

Partindo de seis teoremas Alan Prout e Allison James sugerem um novo conceito de infância, outro olhar para as crianças e suas relações. A infância e considerada uma construção social e não identificada como período de imaturidade biológica; A infância não e um fenômeno único e universal, ao contrario sofre varias variações nos diferentes contextos seja ele histórico ou cultural no qual esta inserida; a construção da infância não deve se da de fora, a partir do olhar do adulto, o estudo das relações sociais das crianças e culturais devem acontecer a partir do universo da criança e não do olhar do adulto. As interações sociais realizadas entre pares nos permite compreender a infância verdadeiramente. A visão de que a infância e uma realidade biológica já dada ou a preparação para a vida adulta e totalmente excluída na perspectiva de Prout e James; as crianças são atores na suas relações sociais, na construção de sua vida social assim como a construção da vida dos seres que as rodeiam ao mesmo tempo em que as crianças contribuem para a reprodução contribuem também para a produção da cultura e da sociedade em que estão inseridas.

Segundo os autores os métodos que permitem uma maior inserção no universo da infância, atribuindo às crianças participação e voz direta revelando sua atividade social especifica e seus próprios pontos de vista são os métodos etnográficos. A ultima proposição fala sobre a necessidade de se engajar num processo de reconstrução da criança e da sociedade a fim de se construir um novo paradigma no estudo sociológico da criança. Os autores fizeram varias criticas a alguns dos principais conceitos relacionados com criança e infância no qual a criança estava colocada em um lugar de passividade e invisibilidade, no campo cientifico.    

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