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O 1º seminário de práticas educativas relatório

Por:   •  28/5/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.383 Palavras (6 Páginas)  •  500 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO [pic 1]

CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB

Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD

Disciplina: 1º Seminário de práticas educativas 

Tutor (a) presencial: Cínthia Ramos

Aluno (a): Andreilde Ventura da Luz               Matr.: 17112080056             Polo: Itaguaí

  •    Corpo e controle no cotidiano escolar

Atualmente, um dos grandes problemas vividos pelos alunos na escola é a resistência por parte desta em reconhecer o corpo como parte integrante na aquisição do conhecimento. Tem sido cada vez mais difícil para o professor elaborar propostas de trabalho que se utilizem da expressão corporal sem confrontar o regimento escolar, visto que dentro desse conjunto de regras já existe uma padronização onde cada aluno tem seu lugar e uma maneira de agir já estabelecida deste o momento em que cruza os portões para dentro da escola até a hora de sair. Período este em que o corpo parece ser totalmente ignorado como parte expressiva e reconhecido apenas como objeto de domínio e controle tendo estabelecido um curto prazo para que se utilizem dele, ou seja, a aula de educação física que geralmente ocorre uma vez por semana nas instituições regulares de ensino.

Esta, em alguns casos, também se utiliza de atividades pré-determinadas e dirigidas de forma a manter ainda o controle do corpo.

A escola age muitas vezes como um divisor de mundos como é o caso, por exemplo das crianças de comunidades mais simples que estão acostumadas a brincar nos quintais, correr, subir em árvores, etc. e ao chegar na escola deparam-se com uma outra realidade onde têm seus corpos dominados, controlados e sem movimentos que fujam às regras impostas. Devem manter-se sentados ou em pé em fila, em silêncio e realizando atividades que possam ser executadas em seus lugares, visto que qualquer movimento ou atividade fora disso caracteriza falta de ordem, algazarra.

Neste caso trata-se de desconsiderar totalmente a vivência do aluno fora da escola.

Se a escola deve considerar todo tipo de conhecimento e cultura que o aluno traz de casa, por que não considerar também essa cultura no que diz respeito ao corpo?

Atividades que se utilizam basicamente do corpo podem desenvolver no aluno capacidades muito importantes como o afeto, através do abraço, jogos que estimulem a cooperação, o uso dos sentidos, a superação de obstáculos, o cuidado com o outro, bem como artes, músicas, danças são atividades muito educativas e fora do contexto aluno-cadeira. Além disso pode-se executar atividades relacionadas às ciências e outras disciplinas utilizando todo o ambiente escolar, fora da sala de aula, como forma de explorá-lo. E isto não limita a expressão corporal apenas às aulas de educação física.

O investimento da construção do Projeto político pedagógico deve ser para inclusão do corpo no processo de ensino aprendizagem. Fazer com que os alunos se reconheçam como sendo um corpo e não tendo um corpo. Ser um corpo que pensa, que fala, que se expressa, que tem vontades e não apenas corpo que é dominado e obedece aos ritos de padronização do corpo que são cada vez mais estimulados a se adequar aos padrões estabelecidos comercialmente como modelo. O que levam a uma limitação e alienação corporal por parte daqueles que não conseguem se encaixar nesses padrões.

  •    Sociedade dos poetas mortos – Filme

Um dos trechos do filma mais marcantes no que diz respeito à expressão corporal, é quando o professor Keating leva os alunos ao pátio da escola e pede que três deles caminhe pelo pátio se nenhuma outra determinação, nota-se que após alguns passos os três estão andando exatamente igual, no mesmo ritmo e em total sincronia como ensaiado. Nesse trecho o professor chama a atenção dos alunos com relação à dificuldade de manter um posicionamento e defender uma ideia, diante do outro. Sobre a nossa inclinação à de agir de acordo com a conformidade. Logo após o andar cada um as eu modo leva a defender sua fé, seus ideais como seus independente do que pensem os demais. O modo como os alunos que estão assistido os três caminharem e começam a bater palmas no mesmo ritmo da passada, demonstra aceitação à atitude dos outros e a necessidade que temos dessa aceitação.

Em outro momento o professor sobe na mesa e leva os demais alunos a subirem também para falar sobre o olhar diferente que devemos ter sobre as coisas e situações.

O professor pede aos alunos que criem uma poesia a ser apresentada na próxima aula. Um dos alunos não consegue escrevê-la e se mostra bastante nervoso e tímido. O professor o coloca de pé, estimula-o a gritar e mostra uma imagem de num quadro ao aluno, após cobre-lhe os olhos com a mão pede que ele fale sem pensar muito coisas sobre a imagem e o que lhe vem à mente. Assim o aluno termina por improvisar uma poesia linda e é aplaudido pelos colegas.

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