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O ENSINO DE HISTÓRIA NOS ANOS INICIAIS: COMO SE PENSA, COMO SE FAZ

Por:   •  15/9/2016  •  Resenha  •  686 Palavras (3 Páginas)  •  1.286 Visualizações

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ISEAT – Instituto de Educação Superior Anísio Teixeira

Curso de Licenciatura em Pedagogia

Período: 4º Noite

Disciplina:CMC História I

Professora: Patrícia

Estudante: Tatiane Henrique Gonçalves de Oliveira

Data: 21/09/2015

Resenha referente ao texto: O ensino de História nos anos iniciais: como se pensa, como se faz. Katia Maria Abud.

Ao fazer uma análise do texto percebe-se que se trata de relatos de estagiários do curso de pedagogia da Faculdade de educação da Universidade de São Paulo, que partiram da observação do ensino de história, nos anos iniciais do ensino fundamental. Os relatos contem descrições da escola como um todo, mas mantém o foco no ensino de história nessa fase.  Que de acordo com a observação que no 1° ciclo é um ensino restrito ou quase nenhum o número de aulas durante a semana.  

Percebe-se que são privilegiadas matérias como português e matemática, por serem consideradas primordiais nessa fase, excluindo assim as outras matérias, inclusive a história que tanto agregam na formação do indivíduo.

Os estagiários argumentam a importância do ensino dessas matérias “excluídas” para que através delas o aluno tenha um melhor entendimento das que são consideradas ”essenciais”. Essas matérias que são ignoradas são de extrema importância, pois ajudam no desenvolvimento, raciocínio, compreensão e consciência crítica, que depende de uma construção histórica. Fazendo assim com que os estagiários reflitam sobre a prática, a partir da visão do que encontram nas salas de aula a respeito do ensino de história.

Isso sem contar que os próprios currículos dos anos iniciais valorizam o ensino da leitura e escrita, só que para que haja uma compreensão do que se lê, é necessário que o aluno tenha conhecimentos da sociedade e da natureza. É apenas no quinto ano que o aluno passa a ter conhecimento dos fatos históricos. Mas vale ressaltar que esse ensino estabelece limites, trata-se de um ensino restrito que não dá a oportunidade de desenvolver um pensamento crítico.Percebe-se que o que é ensinado na disciplina de história não é capaz de atingir a formação plena do indivíduo.

Os guias curriculares surgiram como proposta para que se desse mais importância à história, criando uma reforma educacional. Suas idéias estão presentes nos documentos curriculares, criando um código disciplinar. Porém as propostas curriculares que surgiram nas duas ultimas décadas do século XX, fogem do que é proposto nos guias curriculares.

Percebe-se que os próprios documentos educacionais brasileiros não evidenciam a importância do ensino de história para a formação da criança. Passando assim ser considerada uma matéria patriotista.

É de fundamental importância o ensino de história, pois é através desse ensino que a criança que a criança se desenvolve para o mundo social. Segundo o pensamento de Machado (1999, p.216):

“Para tornar as aulas de história um espaço de produção de conhecimento histórico, deve-se proporcionar aos alunos acesso à prática de pesquisa, motivando-os a buscarem informações em diversas fontes (documentos, textos, obras de arte e literárias, objetos de cotidiano, depoimentos orais e escritos, fotografias, caricaturas), superando a tradicional concepção de pesquisa (transcrição de informação contida em bibliografias – apropriação de conhecimento já elaborado)”

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