O PRÍNCIPE

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE FACULDADE DE EDUCAÇÃO

RHAÍSSA VIEIRA DA SILVA

“O PRÍNCIPE”

NICOLAU MAQUIAVEL

Niterói, RJ

2018

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE FACULDADE DE EDUCAÇÃO

RHAÍSSA VIEIRA DA SILVA

“O PRÍNCIPE”

NICOLAU MAQUIAVEL

Trabalho apresentado junto ao curso de Pedagogia da Universidade

Federal Fluminense, organizado dentro da Faculdade de Educação, como método avaliativo para a disciplina Pesquisa e Prática Pedagógica II.

Prof.  Percival Tavares

Niterói, RJ

2018

Sumário

Introdução ................................................................................................................. 04

Desenvolvimento ............................................................................................... 05 - 07

Conclusão ................................................................................................................. 08

Referências Bibliográficas ........................................................................................ 09

Introdução

O seguinte trabalho é sobre a obra “O Príncipe”, do filosofo, diplomata, poeta, músico, do período Renascentista. O livro é considerado um exemplo de obra estrategista, e ainda hoje é aplamente discutido por seu conteúdo inteligente e repleto de percepções da realidade política. A obra ainda é enriquecida por inúmeras citações que comprovam as teses defendidas pelo autor, sendo portanto, uma rica fonte de conhecimento histórico e argumentativo, podendo assim ser aplamente aproveitado. Por considerar demasiado extenso o conteúdo desta obra, ressaltarei aqui os aspectos, que para mim, foram os principais, portanto, que exprimam a intenção do autor em discorrer a obra.

Desenvolvimento

Nicolau Maquiavel nasceu em Florença, Italía em 03 de maio de 1469, mesma cidade em que  morreu em 21 de junho de 1527 e onde produziu toda sua obra.  Foi um italiano famoso da época do Renascimento. Filho de pais pobres, Maquiavel desde cedo se interessou pelos estudos, tornou-se um importante historiador, diplomata, poeta, músico, filósofo e político italiano. Viveu a junventude sob o esplendor político da República Florentina e entrou para a política aos 29 anos de idade, no cargo de Secretário da Segunda Chancelaria. Nesse cargo, Maquiavel cuidava de toda a correspondência da Chancelaria de Florença, além de desepenhar, com o tempo, outras missões diplomáticas. Foi encarregado de assessorar alguns embaixadores e de atuar como observador político junto aos governos e pode examinar o comportamento de grandes nomes da época e a partir dessa experiência retirou alguns postulados para sua obra. Depois de servir em Florença duarante catorze anos, em1512, com a ascensão de Lourenço de Médici ao poder, Maquiavel foi afastado de seus cargos e confinado em território florentino. Acusado de conspirar contra os Médici, acabou sendo preso e torturado, mas recuperou a liberdade devido a uma anistia geral.

Imerso na crise de seu tempo, Maquiavel não confia na providência divina, nem na virtude moral, preferindo substituir a providência pela fortuna (isto é, a conjutura) e usando a palavra “virtu” no sentido da eficiência, energia e talento. Com esses novos conceitos, que formam a base de sua obra, “O Príncipe”, ele rompe com a religiosidade medieval, estabelecendo nítida distinção entre moral individual e a moral pública, ou seja, as razões de Estado.

Maquiavel extraiu suas normas de estudo de história, compondo assim a primeira doutrina orgânica e objetiva do Estado moderno. É reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna, pelo fato de ter escrito sobre o Estado e governo como realmente são e não como deveriam ser.    

A obra em que mais se destaca sua visão política, “O Príncipe”, é a que vou abordar no presente trabalho. Maquiavel se dedicou ao estudo da filosofia política de forma diferente dos filósofos anteriores a ele. Ele buscou investigar a política pela política, sem utilizar em sua análise conceitos morais, éticos e religiosos. A política em sua filosofia tem a capacidade de buscar suas próprias decisões de forma livre, sem que outras áreas do conhecimento interfiram em suas conclusões. O autor nos trouxe uma nova forma de estudar filosofia política.

O livro que assume a forma de um manual do bom governante, se incia como uma classificação dos tipos de governo e da melhor maneira de conquista-los. Aí, o autor já apresenta o seu argumento e, de forma a corroborá-lo, uma grande amostra de exemplos, citando desde romanos até os gregos e os próprios políticos italianos. É assim que Maquiavel nos mostrará uma de suas mais singulares características: a preocupação pela história e, de certo modo, pela impiria.

Maquiavel buscava a recriação de uma nação italiana com inspiração na República Romana. Para unir novamenete a Itália, procurava um príncipe que pudesse agrupar e dirigir os pequenos estados em que esta se encontrava fragmentada. E apresenta suas reflexões sobre como seria esse principado.  
Nos primeiros capítulos, mais precisamente nos onze primeiros. Nicolau se preocupa em detalhar os tipos de principados, as causas do bem-estar e do mal-estar dos mesmos e os modos pelos quais muitos os adquirem, os conserva e porque perdem. Apresenta dois tipos de pricipados o hereditário e o adquirido, e aponta quais são as duas formas de como o governante chega ao poder, uma pela virtude e outra pela fortuna.

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