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O Relatório do Livro

Por:   •  9/10/2020  •  Relatório de pesquisa  •  903 Palavras (4 Páginas)  •  126 Visualizações

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FACULDADE ESPÍRITO SANTO 

CREDENCIADA PELO MEC - Portaria nº 668, D.O.U de 18/07/2016

 

CURSO: Pedagogia [pic 1]

ANO: 2020 [pic 2]

DOCENTE: Marcos Oliveira Queiros [pic 3]

COMPONENTE CURRICULAR: História dos povos

Indigénas e Afradescendentes  [pic 4]

CARGA HORÁRIA: 60 horas [pic 5]

DISCENTE: Sheila Batista e Sabrina Rufino, Sandra

Alves e Josué Brito e rosana das neves  

TURMA: pedagogia 2018.1 e

2019.1 

DATA: 15 de agosto de 2020

Valor:  

 

 

Resumo do trabalho

[pic 6]Diante dos estudos realizados pelas videoconferência ministradas pelo professor Marcos, iniciamos nossas discussões sobre o Desafio da História Indígena no Brasil e A pluralidade étnico-cultural indígena no Brasil: o que a escola tem a ver com isso?  Os indígenas sempre estiveram na história do Brasil, porém, a grosso modo, como força de trabalho ou como rebeldes que acabavam vencidos, dominados, escravizados, aculturados ou mortos. Suas ações não eram, absolutamente, consideradas relevantes para a compreensão dos rumos da história. Assim, o Brasil surge na história com a descoberta pelos portugueses e seus diversos que aqui habitavam.

Todavia, com a chegada dos europeus, a vida dos povos que aqui existiam e ainda existem mudou completamente, onde, passaram a ser exterminados com conflitos, doenças e outras enfermidades trazidas pelos europeus.

Com a leitura do texto “O Desafio da História Indígena no Brasil” do autor John Manuel Monteiro, Percebemos as relevantes contribuições que a historiografia brasileira sofreu para a escrita do contexto histórico em que os povos indígenas foram construídos e conhecidos no imaginário da sociedade até os dias atuais. Inúmeros escritores, deram suas contribuições para a escrita da história brasileira. Para Monteiro esses deram o seu melhor diante dos desafios políticos e os limites teóricos, de suas respectivas épocas porém, ele também questiona os fatores negativos que influenciaram os contextos em que os povos nativos brasileiros eram descritos. Em seu texto monteiro traz como a tese da extinção das sociedades americanas, que foram sustentadas pelos pesadores e cientistas uma tese que firmava o desaparecimento rápido desses povos.

Para os cientistas essa fato seria inevitável. Entretanto, essa teoria caiu por terra, segundo Manuel Monteiro a principal voz dessa discordância pertencia aos próprios indígenas que reivindicaram e lutaram pelos seus direitos históricos. Com a união entre antropólogos e indigenistas a história desses povos começou a se pensar na reformulação do modo de pensar o futuro das sociedades indígenas no Brasil. o autor apresenta citações do Revista Tempo e Presença apontando alguns dados da demografia indígena antes, durante e depois do contato com os colonizadores sendo eles: crescimento atual, revisão de estimativas despovoamento e deslocamento e preconceitos.  

Nossas discussões também se deram com a leitura do texto “A pluralidade éticocultural indígena no Brasil: o que a escola tem a ver com isso? Onde discorremos a escrita dos documentos e os abalos causados nas mensagens subjacente em narrativas como essas, nas quais um grupo, na condição de herói ou de vilão, vencia, dominava e anulava o outro enquanto agente social, parece bem clara na afirmação da superioridade de uns sobre os outros. Predominantes em nossa historiografia e continuamente alimentadas pela mídia e pelas narrativas históricas em escolas e materiais didáticos, essas ideias foram facilmente incorporadas no imaginário da população brasileira, com imensos prejuízos para todos, mas principalmente para os indígenas. Duplamente violentados, pois além de terem enfrentado as trágicas consequências dos processos históricos vivenciados, sofreram e ainda sofrem os efeitos da disciplina de história, na qual figuram em papéis secundários e depreciativos, entre as posições de vítimas passivas, bons selvagens ou bárbaros sanguinários. Ainda muito presentes no senso comum da população brasileira, essas ideias, além de extremamente danosas à autoestima dos nativos, reforçam entre os povos sentimentos preconceituosos e discriminatórios que resultam em atitudes de intolerância e violência contra eles. Desconstruí-las é tarefa essencial dos historiadores e professores. É o que tem sido feito nas últimas décadas, com resultados ainda bastante acanhados em face das imensas dificuldades em desconstruir concepções tão profundamente arraigadas.  

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