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O Trabalho Pedagogia

Por:   •  3/4/2022  •  Trabalho acadêmico  •  886 Palavras (4 Páginas)  •  69 Visualizações

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MÓDULO 1

ATIVIDADE 1

Os problemas na educação de jovens e adultos.

É creditado à escola a primordial função de nortear os estudantes na aquisição de conhecimento e de proporcionar ferramentas para que eles saibam buscar e construir o conhecimento, por si mesmos, para além do território escolar. Todavia, além dessa formação educacional, a escola também possui a importante tarefa de proporcionar a convivência social,  o acolhimento e agrupamento de indivíduos e preparar para a vida adulta. Porém para os estudantes que precisaram, por algum motivo, abdicar de seu direito universal à educação na infância e adolescência, retornar aos estudos mais tardiamente, fica um pouco menos atraente e mais distante devido a todas as dificuldades encontradas na educação de jovens e adultos.

A escola é uma importante parte da vida da maioria das pessoas e o  primeiro contato ocorre geralmente na infância e só termina no final da adolescência. Na minha experiência pessoal, a escola se fez presente deste a primeira infância, e permanece até os dias de hoje. No início, ela tinha o cunho social, recreativo e educacional. Era desafiador sair do cuidado do lar para encarar as novidades da sociedade escolar e, ao mesmo tempo, estar lá significava dias com muitas atividades, aprendizado, brincadeiras, convívio social com outras crianças e felicidade. Entretanto, era também o local de receber o conhecimento, na qual a participação dos estudantes  se findava em absorver os ensinamentos com pequena participação ativa neste processo.

Na minha vida e de minhas irmãs, a escola sempre teve o teor  de “indispensável”, sem a qual não haveria sucesso profissional e quiçá pessoal na vida adulta. Não era opcional e, assim, foi incutida a importância de valorizar a oportunidade do estudo e de tentar tirar dela o máximo proveito pois, para nossa geração, quanto maior o tempo de escola, maior a graduação alcançada, melhores seriam as chances de sucesso. Já a formação dos meus pais, na década de 1970, acredito ter sido diferente. A escola, pra eles foi uma oportunidade de obter conhecimentos básicos e aprendizado suficiente para obter e exercer um trabalho digno e com remuneração adequada para manter a independência e uma família própria. Então não era dada a devida importância social e individual para o próprio crescimento pessoal.  A escola tinha um porquê, um inicio e um fim. Uma pessoa com poucos recursos financeiros e pouco encorajamento familiar e social, não estudava até a faculdade, obtinha o diploma do ensino médio e continuava a vida adulta e do trabalho. Posteriormente, por volta dos 40 anos de idade, meus pais, já estabelecidos economicamente, puderam retornar à vida escolar e concluir a tão desejada graduação no ensino superior, meu pai formou-se em matemática e minha mãe em gastronomia. Ambos precisaram lidar com a readaptação ao ambiente de ensino e superar as dificuldades do aprendizado após tantos anos sem estarem em um ambiente acadêmico e necessitando reaprender conhecimentos já esquecidos.

Assim como meus pais, muitos estudantes não puderam, por diversos motivos, seguir com a escola da forma tradicional, evadiram as salas de aulas e entraram no mercado de trabalho. Alguns deles vieram de situações sociais nas quais nem sequer lhes foi dada a oportunidade de escolher pela educação. Estas pessoas, que optam por retornar aos estudos tardiamente precisam ser absorvidas e compreendidas individualmente em suas necessidades culturais, sociais e econômicas. Elas tem anseios por inclusão social, reconhecimento e crescimento pessoal e profissional.

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