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O trabalho da EJA no Brasil

Por:   •  8/6/2015  •  Artigo  •  1.864 Palavras (8 Páginas)  •  544 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITARIO INTERNACIONAL – UNINTER

Cleusi de Oliveira RU 966443

Vaniele Pereira de Lima RU 298039

                

HISTTÓRIA DA EJA NO BRASIL

Fazenda Rio Grande

2015

Alfabetizar jovens e adultos não é um trabalho apenas de ensino – aprendizagem é a o caminho para uma mudança; no inicio, época da colonização do Brasil, as poucas escolas existentes era pra privilégio das classes médias e altas, nessas famílias os filhos possuíam acompanhamento escolar na infância; não havia a necessidade de uma alfabetização pra jovens e adultos, as classes pobres não tinham acesso a instrução escolar e quando a recebiam era de forma indireta, de acordo com Ghiraldelli Jr. (2008, p. 24) a educação brasileira teve seu início com o fim dos regimes das capitanias, ele cita que.

        A EJA é uma modalidade da educação básica, reconhecida na LDBEN n° 9.394/ 1996, que no artigo 37 destaca: “educação de jovens e adultos será destinadas aqueles que não tiveram acesso o continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria”.

        No principio a EJA foi pensada a atender a trabalhadores rurais, não tinham acesso a escolas devido à falta de instituições nas áreas rurais, ou ao fato de que ao invés de freqüentarem as escolas tinham que trabalhar para ajudar no sustento familiar.

        No ano de 1940, foi feito um levantamento de dados que mostrou que o analfabetismo se deu pelo subdesenvolvimento do país. Que ao contrário que se pensava no passado hoje o número de jovens não freqüentadores do ensino fundamental cresceu muito e hoje em dia estes jovens fazem parte integrantes do EJA, muitos para terem melhor chances de empregos, pois segundo a pesquisadora Kleimam (2000, p. 17) “O adulto que não saiba ler e nem escrever era considerado deficiente e incapaz de aprender”.

        Com o passar dos anos a EJA foi aprimorada e mudanças em suas bases curriculares, onde se pensou em novas concepções como estabelecer relações entre o mundo da vida e o mundo escolar, utilizar como aliado no ensino – aprendizagem o conhecimento que o aluno já traz em sua vida e fazer relações com seus conteúdos a serem trabalhados, ou seja, é importante que o professor tenha conhecimento de seus alunos.

        “A necessidade de reconhecer o ambiente de origem do aluno, a “ecologia lingüística” da sua comunidade, torna-se fundamental para promover  o diálogo em sala de aula”.

                        (Souza e mota, 2007, p. 507)

        O EJA precisa ser visto de maneira que atenda a diversidade social, pois a partir daí podemos verificar que esta desigualdade se materializa com baixa escolaridade, trabalhadores do campo, as exclusões de raças, os trabalhadores sem tempo para o estudo, falta de preparo dos professores do EJA. E esta política vem desde a vinda da família real para o Brasil, em 1808.

As leis que estabeleciam a EJA na constituição determinavam que a educação fosse um direito de todos os cidadãos, e assim como uma modalidade de ensino.

O ato adicional de 1834 tratava das questões da educação fundamental das crianças e adultos por extensão.

Um parecer elabora por Carlos Roberto Jamil Kuri, falav da reforma do ensino e foi apresentado por Leôncio de Carvalho. Neste documento também previa o direito de homens e mulher ao estudo diário de duas horas.  

Após a Constituição da República que se deu em 1889, da continuidade a orientação descentralizadora para a educação popular.

E a Constituição de 1934 referiu-se ao PNE que diz que o ensino regular primário integral e gratuito é obrigatório inclusive de adultos.        

A partir da década de 60, a proposta de alfabetização de adultos de Paulo Freire inspirou os principais programas de alfabetização do país, que culminaram na aprovação do Plano Nacional de Alfabetização em 1964. Essa proposta foi interrompida com o Golpe Militar e seus promotores foram duramente reprimidos. Em 1967, o governo lançou o MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfabetização) e, em 1969, houve a Campanha Massiva de Alfabetização. A partir desses programas, derivou-se o PEI (Programa de Educação Integrada) – forma condensada do antigo curso primário.
O MOBRAL foi extinto em 1985, com a criação da Fundação Educar, por sua vez extinta também na década de 90, criando-se um enorme vazio na Educação de Jovens e Adultos.        

Com a Constituição de 1988, chamada “Constituição Cidadã”, vários grupos da sociedade adquiriram maior consciência quanto ao exercício da cidadania; a Educação de Jovens e Adultos intensificou a partir daí a conquista pelo seu espaço enquanto sujeitos de direito ao acesso à educação.

        É um tema que está sempre em discuções quando se fala em EJA, pois é um existem várias opiniões adversas. A formação é um processo fundamental para o professor da EJA, pois se deve ter a articulação entra a teoria e a prática. Este tema foi dividido em três seções:

Na primeira seção é dividida em dois grupos; uma fala sobre a técnica de ensino em primeiro plano, ou seja, sobre o conteúdo que o professor deverá ensinar; a outra nos mostra outra visão, onde o professor e o aluno trabalham juntos, com o dialogo com forma de troca de experiências.

  Na segunda seção fala da teoria e a prática junta, nesta visão o professor da EJA deve conciliar a teoria e a prática, trazendo aulas inovadoras e recursos criativos para seus alunos.

Na terceira seção fala que o professor deve refletir sobre os saberes, esta visão já é mais concreta do que as anteriores, pois faz menção as duas, enquanto a primeira prioriza mais a técnica, a segunda prioriza interação entre professor e aluno, esta é praticamente a junção das duas, onde o professor consegue ser completo em seus atributos, primeiro se intera dos conhecimentos de seus alunos para daí, fazer a vinculação a teoria.

Dois métodos marcaram e século xx, a concepção instrumental de educação e a concepção dialógica ou critica no processo pedagógicono EJA.
Método tradicional é a educação como transmissão de conteúdo, tem o predomínio da metodologia expositiva, tem como técnica a oralidade, escrita e leitura. Os alunos tem alfabetização de adultos semelhantes a educação das crianças.

Método dialógico é a educação que aproxima o aluno de professor e busca a interação entre o mundo, sua metodologia se caracteriza pela dialogicidade e pela problematização do conteúdo escolares em relação ao modo de vida.        

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