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Portfólio - Português e Matemática

Por:   •  13/4/2021  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.963 Palavras (8 Páginas)  •  269 Visualizações

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CLARETIANO – REDE DE EDUCAÇÃO

Luana Patricia Baldo Antonio

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Fundamentos e Métodos do Ensino de Língua Portuguesa e Matemática

PORTFÓLIO - CICLO 2

São Carlos/SP

2021

INTRODUÇÃO

Nos últimos anos as escolas têm cada vez mais se tornado alvo de constantes críticas, porém para que isso seja evitado temos que conhecer e disseminar estratégias didáticas conforme conta na BNCC (Base Nacional Comum Curricular). Espalhar boas práticas contribui para a melhoria da educação tanto pública quanto a privada.

Para que esse processo ocorra estamos estudando dentro do componente de Fundamentos e Métodos do Ensino de Língua Portuguesa e Matemática o desenvolvimento da escrita e o modo de interpretação do discentes em fase de aprendizagem, onde no texto “ Há lugar ainda para métodos de alfabetização?” das autoras Andréa Galvão e Telma Ferraz Leal, nos faz refletir sobre a importância da intepretação da necessidade do aluno e ainda a necessidade de um método, e esse, poder ser o que melhor se encaixa na realidade do aluno ou da instituição.

De acordo com Piaget, o indivíduo (a criança) aprende construindo e reconstruindo o seu pensamento, através da assimilação e acomodação das suas estruturas. Esta construção do pensamento, Piaget chamou de estágios: Estágio sensório – motor, Estágio Simbólico e Estágio Conceptual. Segundo Piaget no Estágio sensório-motor, que vai do zero até os 2 anos de idade, é onde se inicia o desenvolvimento das coordenações motoras, a criança aprende a diferenciar os objetos do próprio corpo e os pensamentos das crianças está vinculado ao concreto. Já no Estágio simbólico, que é dos 2 até por volta dos 7 anos, o pensamento da criança está centrado nela mesma, é um pensamento egocêntrico. E é nesta fase que se apresenta a linguagem, como socialização da criança, que se dá através da fala, dos desenhos e das dramatizações. No Estágio Conceptual, que é dos 7 até por volta dos 11, a criança continua bastante egocêntrica, ainda tem dificuldade de se colocar no lugar do outro. E a predominância do pensamento está vinculado mais acomodações do que as assimilações e no último Estágio que é o das Operações Formais que vai por volta dos 11 anos até a vida adulta, é uma fase de transição, de criar ideias e hipóteses do pensamento. A linguagem tem um papel fundamental para se comunicar. 

E seguindo os preceitos de Piaget, tem-se a necessidade de desenvolver nos profissionais da educação dos anos iniciais um conceito de formação critico, reflexiva e investigatória para atender as múltiplas faces que compões o trabalho didático pedagógico de alfabetização.  

Nesse primeiro portfólio iremos analisar e descrever os diversos pontos que compõe o desenvolvimento de uma criança com relação a sua escrita, sendo que teremos duas fases de estudo. A primeira iremos refletir sobre como a criança constrói sua interpretação linguística baseado no que é proposto pelo referencial teórico da Psicogênese da Língua Escrita de Ferreiro e Teberosky e em um segundo momento serão feitas análises e classificações de escritas, onde conseguiremos colocar a teoria em prática.

DESENVOLVIMENTO

  1. 1ª etapa - Discussão dos vídeos

Os vídeos são perfeitos, além de ajudar a reconhecer e identificar as fases do desenvolvimento com relação a leitura e a escrita, ajuda também o profissional, no caso os professores, a trabalhar com seus alunos de acordo com a metodologia desde estudo.

Nos vídeos do Alfaletrar, Magda Soares nos faz refletir sobre o desenvolvimento da concepção das crianças com relação ao processo de alfabetização e ela ainda mostra uma importante diferença entre letramento e a alfabetização: “Alfabetização e letramento são processos distintos, com bases cognitivas e linguísticas específicas, mas na aprendizagem inicial da língua escrita, eles devem ser contemporâneos: a criança se alfabetiza num contexto de letramento, e se letra ao mesmo tempo se alfabetizando.”

Há um total acordo entre a Psicogênese da língua escrita e os vídeos, onde a psicogênese tratada por Emília Ferreiro e Ana Teberosky realmente desmembra em 3 níveis evolutivos a concepção das crianças: o nível pré-silábico, o nível silábico e o nível alfabético, onde ocorrem saltos e mudanças entre as fases o que exige atenção e sensibilidade do professor em sala para identificar as fases e se adequar a melhor forma de incentivar e ensinar os alunos. Abaixo vou descrever os níveis:

Nível 1 – pré-silábico: no nível pré-silábico I analisei que nesse nível a criança não possui conhecimento das letras do alfabeto e então ela escreve através de desenhos e então ela é considerada uma criança pré-silábica e a partir desse conceito inicial em uma próxima fase ela passa para o nível pré-silábico II onde são utilizados caracteres e surge a necessidade de se ter uma variação, pois, por não ter um conhecimento variado de letras, acabam utilizando um mesmo grupo de letras. O realismo nominal é uma característica do pensamento infantil em função do qual a criança expressa dificuldades em dissociar o signo da coisa significada (Piaget, 1975). 

Nível 2 – silábico: esse nível é subdividido em 2 níveis, sendo o primeiro visto como uma grande evolução para a criança, ela deixa de ver a escrita como um processo geral e passa a identificá-la sílabas, já no segundo silábico sem valor sonoro, isso é, a criança procura atribuir valor sonoro a cada uma das letras que faz parte da escrita onde cada criança atribui o valora cada letra ou sílaba uma forma de registro.

Nível 3 – alfabético: antes do alfabético a criança se torna pré- alfabética e por último alfabética e agora nesse nível a criança já é capaz de entender que para cada som existe uma escrita correspondente. Onde se faz necessário o incentivo à leitura sobre o que foi escrito pela criança.

Analisando os vídeos onde foi proposto o descrito acima ficou clara a necessidade de acompanhar o desenvolvimento, entender e identificar a fase em que o discente se encontra para que se possa desenvolver um trabalho eficaz na aprendizagem, além de construir uma percepção nos professores de como identificar cada fase do desenvolvimento.

Já nos vídeos propostos do BRASIL, Escrever para aprender, partes 1, 2 e 3, é possível ver na prática de uma forma mais detalhada os níveis da escrita, além de mostrar muito bem o trabalho esperado em sala de aula de um professor.

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