TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Psicologia da Educação

Por:   •  5/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.525 Palavras (15 Páginas)  •  229 Visualizações

Página 1 de 15

ANHANGUERA EDUCACIONAL

PEDAGOGIA – PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

Resumo

Em nossa sociedade, a educação tem um papel de extrema importância para sua construção, entretanto a educação não é formada apenas em seu meio acadêmico e sim por fatores como família, amigos e meio social, que influenciam fortemente em seu resultado. Para compreendermos um pouco sobre a educação e seus olhares, construímos um panorama da vida e estudo de alguns teóricos da Psicologia como: Sigmund Freud, Jean Piaget, Henri Wallon e Lev S. Vigotski e suas contribuições para a educação. Constatou-se que a escola em si já passou através dos séculos por fortes mudanças, desde o modo de ensinar até para quem se deveria dirigir o aprendizado. Tentamos então através de pesquisas, mostrar a educação em seus aspectos e a forma pela qual já foi estudada por esses teóricos.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 5

1.1 O pai da Psicanálise e a educação 6

1.2 Divisão das etapas do aprender 8

1.3 As emoções e suas influências na educação 10

1.4 A importância do educador no ZDP 12

CONCLUSÃO 14

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 15

1 INTRODUÇÃO

Durante nossa historia, a criança e a educação já foi motivo de estudo por diversos pensadores e intelectuais. A escola sempre foi e estará em constante movimento de conceitos e teorias, mas dentre os filósofos podemos destacar Sigmund Freud (de 1856 até 1939) com suas teorias sobre a sexualidade, sempre defendendo que a sexualidade não está ligada ao sexo e que ela se manifesta desde quase os primeiros anos de vida.

Ainda como teórico que se destacou, temos Jean Piaget (de 1896 até 1980) que nos traz as etapas de desenvolvimento que se aprimoram com o passar do tempo. Para ele as fases são: físico-motor, intelectual, afetivo e social. Outro filósofo é Henri Wallon (de 1879 até 1962) que mostrou a ligação da aprendizagem com as emoções.

E por último, mas não menos importante temo o Lev Vygostsky (de 1896 até 1934) que nos mostrou a importância do professor para o desenvolvimento da criança, pois para Lev todos temos o Desenvolvimento real (que é o que sabemos) e através da Zona de Desenvolvimento Proximal (auxiliado por alguém que entenda sobre o assunto) conseguimos chegar no Desenvolvimento Potencial.

No desenvolvimento desse trabalho iremos falar um pouco mais a fundo sobre a vida e teoria de cada um desses filósofos Sigmund Freud, Jean Piaget, Henri Wallon e Lev Vygostsky e demonstrar como suas teorias são utilizadas até os dias de hoje.

1.1 O pai da Psicanálise e a educação

Um dos principais pensadores com certeza é Sigmund Freud, que nasceu na Moravia (Freiberg) em 6 de Maio de 1856, filho de Amália e de Jacob. Quando tinha 3 anos sua família mudou para Leipzig, pois seus negócios não estavam bem por causa da introdução do maquinismo e do desenvolvimento da industrialização. Um ano depois, ainda estando em má situação econômica, seu pai decidiu estabelecer-se em Leopoldstrasse, o bairro judeu de Viena.

Freud foi um aluno muito bom em seus estudos e foi no outono de 1873, que começou seu estudo de medicina. Em 1936, disse considerar um avanço seus livros terem sido queimados pelos nazistas. Afinal, no passado, eram os autores que iam à fogueira. Mas a subida de Hitler ao poder ditatorial não demorou e a perseguição aos judeus se intensificou. Em 1938, já velho e com câncer, fugiu para a Inglaterra, onde morreu no ano seguinte.

Casou - se com Martha Bernays e teve seis filhos, dentre eles sua filha caçula Ana tornou-se porta-voz do pai e uma eminente psicanalista. Hoje em dia, Freud continua tão polêmico quanto na época em que esteve vivo, pois ele é verdadeiramente idolatrado por seguidores ortodoxos da teoria psicanalítica, aliás, em vida, Freud demonstrava uma inegável satisfação em ser reverenciado como um gênio. Entretanto há quem o veja como um mistificador, principalmente a partir da década de 1990, quando as descobertas da neurociência questionaram muitos dos princípios fundamentais da psicanálise.

A psicanálise dá importância entre a relação docente e discente e as condições sobre à aprendizagem. A relação professor e aluno mostra o que podemos chamar de “transferência”. A palavra transferência foi usada pela primeira vez por Freud na obra: “A interpretação dos sonhos”, de 1900. Ele acreditava que no decorrer do dia algumas situações marcavam o indivíduo e estas situações marcantes eram transferias ao sonho. Então se tornavam um bom instrumento de análise, já que no sonho essas situações são inconscientes.

‘Que são transferências? ’, perguntava Freud no epílogo de Uma Análise fragmentária de uma histeria, escrito em 1901. E ele próprio respondia: ‘São reedições dos impulsos e fantasias despertados e tornados conscientes durante o desenvolvimento da análise e que trazem como singularidade característica a substituição de uma pessoa anterior pela pessoa do médico. Ou, para dize-lo de outro modo: toda uma série de acontecimentos psíquicos ganha vida novamente, agora não mais como passado, mas como relação atual com a pessoa do médico’. (KUPFER, 1998, p 88).

Freud desenvolveu um modelo estrutural da personalidade, em que o aparelho psíquico se organiza em três estruturas:

• Id - buscava satisfação imediata sem tomar conhecimento da circunstância da realidade (principio do prazer).

• Ego - tem a consciência da realidade (princípio da realidade), ele serve como mediador, um facilitador de interação

...

Baixar como (para membros premium)  txt (24.3 Kb)   pdf (77.8 Kb)   docx (24.9 Kb)  
Continuar por mais 14 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com