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Relatorio de estagio

Por:   •  29/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  5.376 Palavras (22 Páginas)  •  207 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este relatório de estágio tem a finalidade de apresentar o meu estágio na disciplina, Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Docência Educação Infantil para a Universidade Estácio de Sá – Campus Niteroi no meu 4º período do curso de Pedagogia presencial, realizado na escola, Jardim Escola Arca de Noé Ltda, localizada na Av: Genésio da Costa Cotrim – 102 no bairro Quissamã, no município de Itaboraí-RJ, entre os dias 08/09 e 16/10 de 2015 cumprindo 66 horas de estágio, na turma do jardim III da educação infantil, turma com 12 alunos, idades entre 04 e 05 anos.  

Traz uma reflexão sobre o papel do pedagogo no ambiente hospitalar, sua importância, seu papel, desafios. Garantindo que a criança não fique prejudicada em seus estudos.

O relatório traz relatos das 66 horas que passei na instituição, o detalhe de toda estrutura da escola, sua historia, observação dos alunos e professores, materiais utilizados, equipe escolar, PPP, as relações interpessoais, o cotidiano da sala de aula, atividade ministrada, plano de aula e etc.
Analisar atividades propostas em sala de aula além de planejar uma atividade pra turma. Minhas observações e questionamentos sobre a turma e relatando as expectativas e experiências obtidas durante o estágio.

 “o estágio é uma chance que o acadêmico tem para aprofundar conhecimentos e habilidades nas áreas de interesse do aluno”.

De acordo Tracz e Dias (2011)

O estágio possibilita, ao futuro pedagogo da área de Educação, aprofundar o entendimento sobre a complexidade da ação de educar. São essas experiências e análise que farão com que o aluno (futuro pedagogo) desenvolva uma ação educacional mais consistente.

1. Papel do profissional da educação junto às crianças e adolescentes na classe hospitalar.

Papel do profissional da educação na classe hospitalar ainda está em processo de crescimento, mais atualmente vem sendo muito discutido e ganhando grandes avanços. Seu papel, garantir que a criança/adolescente não seja prejudicada em seus direitos e deveres no âmbito educacional, une ensino e saúde.

Criança e o adolescente gozam de todos os direitos inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta lei, assegurando-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade (MATOS; MUGGIATI, 2001, p.41).     

O pedagogo tem a finalidade de recuperar a socialização da criança/adolescente por um processo de inclusão, dando continuidade a sua aprendizagem para que estes não percam seu curso, ou atrapalhe seu desenvolvimento no futuro, para quando retornarem a escola não encontre dificuldades pelo tempo que passou fora dela. A lei garante o direito à criança/adolescente em necessidades educacionais especiais o direito de ser atendido em rede hospitalar, para que assim não fique prejudicada em seus estudos. Infelizmente a lei na prática nem sempre funciona como deveria, mas o tema tem sido bastante discutido atualmente e com isso vem conquistando mais espaço.

A criança/adolescente vive um momento especial, que altera seu desenvolvimento emocional, pois está distante de sua família /amigos e do cotidiano escolar, desenvolvendo momento de solidão, medo e angústia. É nesse âmbito que o pedagogo assume papel de agente transformador, no qual terá a função de trabalhar com elas currículo educacional. As atividades pedagógicas favorecem o paciente na sua recuperação, dando suporte também a família do paciente.

Pedagogia hospitalar é um processo alternativo de educação continuada que ultrapassa o contexto formal da escola, pois levanta parâmetros para o atendimento de necessidades especiais transitórias do educando, em ambiente hospitalar e/ou domiciliar.

(MATOS; MUGGIATI, 2001, p.37).     

   

 Não podemos limitar a ação do pedagogo só a área docente, pois neste contexto ele vai alem da sala de aula, deve ser qualificado e preparado porque vai atuar com crianças/adolescentes, com tipos diferentes de enfermidades, deve se preparar pensando sempre na realidade do enfermo, com uma atuação flexível.  No primeiro momento deve-se; trabalhar de forma informal e lúdica através de brincadeiras, jogos, conversas, interação (com os alunos e seus familiares), possibilitando ao enfermo entendimento do ambiente hospitalar, suas emoções, causas de sua internação, doenças, morte, raiva, insegurança, incapacidades e frustrações que podem prejudicar na recuperação do paciente, sendo um mediador junto aos médicos no entendimento de suas limitações e tarefas, aqui deve haver uma união entre pedagogo, instituição e profissionais da saúde, voltados sempre para o bem estar da criança/adolescente, e só aí dá início ao currículo educacional.

 O pedagogo assume um grande desafio, ser um agente de transformação, com o olhar voltado as necessidades do enfermo. Organizando o conteúdo que irá utilizar de forma diferenciada, considerando que muita das vezes não vai conseguir trabalhar nele, levando em conta que não há um saber pronto.  Por está lidando com crianças/adolescentes enfermas, ele precisa ter sensibilidade, compreensão, força de vontade, criatividade, paciência e muita persistência.

 O trabalho deve sê cuidadoso para que elas se sintam confortáveis e não se afastem do ensino, buscando sempre evidenciar seus pontos positivos, considerando que vai trabalhar com alunos de várias idades (no leito ou numa sala recreativa), em grupo ou individualmente. Deve se preocupar em atender dois grupos  de pacientes; os com enfermidades passageiras( deve ajudá-los onde encontram mais dificuldades) e as com enfermidades mais complexas (deve dá continuidade ao seu currículo).

Dando ênfase á aprendizagem escolar possibilitando sua continuidade, modificando o ambiente se necessário,  trabalhando com atividades e conteúdos interdisciplinares, desenvolvendo atividades pedagógicas lúdicas, como jogos, leituras, brincadeiras, imagens, vídeos, proporcionando a elas momento de recreação no qual possam estar interagindo com outros e com coisas novas e possam assim ser criança/adolescente, propondo tarefas, perguntas e respostas, estimulando-as a adquirir novos conhecimentos, levando em consideração seus interesses, usando de todo recurso possível, permitindo que por alguns instantes elas não se sintam num ambiente hospitalar, com isso aproximando-as de sua rotina habitual, como brincar com colegas, ir à escola, realizar tarefas.

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