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Resumo: A História da chegada de Marlene Laureano à Colônia

Por:   •  8/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.515 Palavras (15 Páginas)  •  383 Visualizações

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Resumos dos Capítulos I II e III                                                

I - O capítulo inicia relatando a história da chegada de Marlene Laureano à Colônia, uma recém admitida como atendente psiquiátrica, e como seu sonho de emprego torna seu terrível pesadelo. Logo após retrata a falta de critério médico para as internações cujo 70% delas não eram de pacientes com doença mental e sim de pacientes com condições normais a vida humana como desafetos, tristeza, pobreza, homossexualidade ou até mesmo não possuir documentos, tais internações eram tidas como uma limpeza social.

Ressalta que em 1930 ocorreu uma superlotação no Colônia fazendo com que o lugar se tornasse, mais ainda, em um espaço indigno de vida, tanto que em seus 18.250 dias de funcionamento ocorreram 60 mil mortes.

Logo após apresentação do Colônia, o capítulo se volta para a descrição da chegada dos internos pela estação Bias Fortes, onde chegavam os “trens de doidos” como Guimarães Rosa os chamava, a situação triste e precária da chegada dos internos se compara aos judeus lavados para os campos de concentração nazistas. Na chegada os internos eram separados por sexo, idade e até mesmo características físicas onde ali perdiam sua identidade e humanidade.

O capítulo mostra também como a política e economia de Barbacena crescia através da Colônia.

Conta à história de Cabo, um sobrevivente a internação que não sabe por que fora levado para lá, e a dificuldade de se readaptar ao mundo após sua saída.

Destaca a crueldade dos choques que eram dados aos internos, que às vezes resultavam em morte, havia dias em que nem a energia elétrica da cidade aguentava a carga.

O capítulo se encerra retratando a relação de Chiquinha, uma criança que desde pequena se vê na Colônia auxiliando sua mãe a servir os internos, e uma interna, Conceição que fora internada por reivindicar seus direitos, e na colônia sendo vítima do descaso indignou-se e desafiou o diretor do hospital, tal acorrido fez com que a interna ganhasse o respeito amizade de Chiquinha a impulsionando a tornar-se diretora do Sindicato Único de Saúde representando 20 mil servidores mineiros.

II - O capítulo destaca a história de uma sobrevivente da Colônia, Sônia, que era considerada uma interna de comportamento agressivo mas que ajudava a curar os internos sem remédio, e cuidava de sua amiga Terezinha em suas crises epilépticas. Assim com outros internos, Sônia sofria várias agressões, bebia sua própria urina e tinha seu sangue retirado sem seu consentimento para ser aplicado em pacientes mais debilitados que ela. Passou fezes no próprio corpo quando estava grávida para que não a tocassem e machucassem seu bebê.

Na sua saída Sônia levou consigo sua amiga Terezinha, foram para uma residência terapêutica onde tiveram que se readequar com a individualidade, recebia um auxílio reabilitação, passaram a se tornar consumidoras e a serem disputadas pelo mercado, assim como outros 160 pacientes de residências terapêuticas em Barbacena. Possuíam vestidos, sapatos, comiam mais de uma vez ao dia, começaram a tomar refrigerante e a comer doce. Sônia aprendeu a lidar com dinheiro e foi a Porto Seguro, começou a ter consciência da humanidade se tornando quase feliz.

III - Neste capítulo é relatado a história do único homem que amou o Colônia, Luiz Felipe Carneiro neto do administrador do hospital, que cresceu no terreno da Colônia escutando a história dos loucos que lá residiam, mas nunca entendeu tal loucura. Aos doze anos se mudou para o Rio de Janeiro, mas em Belo Horizonte que Luiz Felipe se tornou médico e por ironia do destino foi trabalhar em um hospital psiquiátrico.

Logo após é contada a história de uma criança que cresceu nas mesmas condições, dentro do terreno da Colônia, Alba Watson, mas Alba presenciou o lado sombrio do hospital, o lado em que mostrava o luto dos loucos, a ida e a volta de um sepultamento desumano.

Então é retratada a história do Cemitério da Paz, um lugar que foi fundado junto com a Colônia e onde abrigava os corpos de seus 60 mil mortos.

Resumos capítulos  IV V VI                                                            

O Livro conta a historia de um hospício em Barbacena (MG) que arrecadou 600 mil reais com venda de corpos.

Milhares de mulheres e homens sujos, de cabelos desgrenhados e corpos e esquálidos, os homens usavam uniformes esfarrapados e tinhas suas cabeças raspadas e pés descalços e muitos deles chegaram ao um de andarem nus, Luiz Alfredo  foi um deles que se agachou para beber agua do esgoto que jorrava sobre o pátio. Nas banheiras coletivas tinham que fazer urina no lugar da agua potável, ainda no pátio eles presenciavam os alimentos sendo manuseados no próprio chão, o cheiro era detestável, assim como ambiente pois os urubus era comum ao meio deles.

Pelo relato do livro mais de 60 mil pessoas morram entre os muros da colônia, a maioria das pessoas foram internadas a força, mas quase todas não tinham um diagnostico preciso e uma doença mental. Eram epiléticos, alcoólatras, homossexuais, prostitutas, garotas que foram abusadas e engravidaram por seus patrões, esposas confinadas para que seu marido pudesse conviver com amante, pelas fotos tiradas na época e por historias dos sobreviventes que denunciaram o crimes cometidos  era algo desumano.

O professor Ivanzir Vieira presenciou uns dos maiores lotes de  corpos de mulheres e homens  com suas roupas levantadas e  pernas abertas  algo surreal aos olhos humanos, essas situações se repetia diariamente.

Em Oliveira a instituição foi criada em 1924, como um hospital psiquiátrico, atendia indigentes e mulheres mas mudou seu perfil em 1946, quando passou a receber crianças com qualquer tipo de deficiência física, mental ou ate mesmo rejeitadas pelas famílias o deposito de criança foi o oque mais despertou tristeza no livro.

Elza Maria do Carmo sobrevivente da colônia, foi violentada sexualmente ao 9 nos, em 1976 com mais de 33 crianças foram enviadas para colônia de Barbacena, lá eles passou a dividir com os outros pacientes as condições desagradáveis do hospital.

Maria Auxiliadora foi funcionaria do hospital, passou em 1º lugar no concurso de seu Estado mas pediu demissão meses depois de presenciar tamanha barbaridade, foi apelidada pelas crianças de “ a infermerinha”.

É um choque de realidade o livro, algo cruel que aconteceu em nosso país, uma parte da historia que muitas pessoas não sabem e nunca ouviram falar, nossa historia acobertada.

Resumos dos capítulos    VII VIIII IX                                                

VII - Este capítulo destaca a história de Débora e Sueli, filha e mãe separadas pelo hospital. A história se inicia retratando a tentativa de suicídio de Débora, pois, segundo ela, se sentia vazia. Débora então descobre que foi adotada e que sua mãe era uma interna do Colônia, em momento algum se envergonha das condições da mãe e vai atrás dela. Ao chegar no colônia se depara com a notícia de que há um ano sua mãe falecera. Débora ainda assim corre atrás de sua história e de sua mãe, Sueli Rezende.

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