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SINTESE “EDUCAÇÃO NÃO FORMAL: CONCEITO, CAMPO E O EDUCADOR SOCIAL”

Por:   •  23/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.014 Palavras (5 Páginas)  •  948 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA

SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES

CURSO DE PEDAGOGIA

GREGORY LUIS ROLIM ROSA

SINTESE “EDUCAÇÃO NÃO FORMAL: CONCEITO, CAMPO E O EDUCADOR SOCIAL”. PARTE I

PONTA GROSSA

2016


GREGORY LUIS ROLIM ROSA

SINTESE “EDUCAÇÃO NÃO FORMAL: CONCEITO, CAMPO E O EDUCADOR SOCIAL”. PARTE I

Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação para a disciplina de Educação em espaços não-formais. Curso de Pedagogia, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

Departamento de Educação

Professora: Ms. Donizeti Pessi.

PONTA GROSSA

2016

GOHN, M. G. Educação não formal e o educador social. Atuação no desenvolvimento de projetos sociais. São Paulo: Cortez, 2010.

A autora inicia discutindo a trajetória do termo educação não formal na literatura. Em suas publicações nos anos de 1980, discutia os pressupostos de que movimentos sociais possuíam caráter educativo e suas práticas acadêmicas e estudos sobre as aprendizagens no interior desses movimentos.

Assinala que a criação e introdução da disciplina ENF na faculdade de Educação da Unicamp, um novo campo que se institucionalizou nos cursos de Educação e/ou Pedagogia a qual a autora teve a oportunidade de elaborar a ementa. A autora cita a introdução da disciplina na Pós-graduação da Unicamp, onde no final dos anos 19090, surgiram as primeiras teses e dissertações. Na atualidade, de acordo com a autora, a disciplina ENF recebe o respaldo da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Plano Nacional de Educação e Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Pedagogia e Licenciaturas.

Aponta brevemente que obras como (la educación fuera de la escuela) de Jaume Trilla, cita que no século XVIII Montesquieu estabelecia a divisão do campo da educação, hoje conhecida como Informal, Formal e Não Formal. Segundo a autora, atribui-se a P.H. Coms o reconhecimento da popularização das concepções de meios educacionais fora da escola e junto a Almed, Combs ampliou o campo de acordo com as modalidades acima.

O uso da expressão se espalha nos anos 2000, através de diversas entidades e Ongs, dissertações, teses, e livros são defendidos e publicados. A importância dos estudos de Mariano Enquita é citado ela autora, o qual difundiu os conhecimentos e saberes fora da escola.

Na sequência do texto, a autora discute as diferenças entre a educação formal, educação não forma e educação informal. Neste tópico a autora sintetiza as diferenças em relação ao educador, espaços educativos, as metodologias e contextos, a finalidade, atributos, e resultados esperados em cada um dos campos. Essa diferenciação, as características de cada um dos campos, possibilita delimitar e reconhecer as especificidades da Educação Não Formal em relação às demais.

A partir das diferenciações entre os campos, a professora Maria da Glória Gohn, expõe as concepções que contribuem para o conceito da ENF. A autora apresenta as 12 seguintes concepções: concepção Categoria Não Escolar (processo de oferta de atividades no período não escolar), Educação Extraescolar (extrapola o muro da escola, fora do sistema), Educação Alternativa (Complemento, alternativa a educação formal incorporando a cultura local), Educação de Adultos (alfabetização de adultos), Educação Popular (Formação cidadã de recortes ou camadas sociais desfavorecidas), Educação Social (Resposta as necessidades sociais, formação para o trabalho), Educação Comunitária (desenvolvimento de novos valores, recuperação da autoestima), Educação Sociocomunitária (Articulação entre o social e comunitária), Educação Permanente (Perspectiva cultural e atualização pós-profissional), Educação Integral (espaços e tempos para o desenvolvimento integral), Educação Social (Formação cultural e para o trabalho), Educação Cidadã (formação cidadã emancipadora).

A partir das concepções a autora aponta o conceito de ENF. Um processo sociopolitico, cultural e pedagógico de formação para a cidadania, entendendo o político como a formação do individuo para interagir com o outro em sociedade. Desta forma, no tópico seguinte, a autora discute o campo e as demandas da ENF.

As práticas da ENF se desenvolvem usualmente extramuros escolares, nas organizações sociais, nos movimentos sociais, nas associações comunitárias, nos programas de formação sobre direitos humanos, cidadania, práticas identitárias, lutas contra desigualdades e exclusões sociais. As grandes demandas da ENF estão voltadas para a área de formação para a cidadania e para os trabalhos que objetivem a emancipação social dos indivíduos, grupos e coletivos sociais.

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