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TRABALHO DE GRADUAÇÃO DEFICIT DE ATENÇÃO

Por:   •  4/4/2016  •  Projeto de pesquisa  •  1.896 Palavras (8 Páginas)  •  226 Visualizações

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TRANSTORNO DE DEFICIT DE ATENÇÃO/ HIPERATIVIDADE EM CRIANÇAS NO AMBIENTE ESCOLAR (TDAH)

Autor Patrícia Geronimo da Silva dos Santos

Prof. Albani Mendes Felisbino

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Curso Licenciatura em Pedagogia (PED0747) – Estágio

04/03/16

1 INTRODUÇÃO

 Tenho por objetivo com este projeto de pesquisa aprofundar meu conhecimento em relação ao Deficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) e principalmente ver como incluir está criança no meio escolar e familiar, e como deve ser a postura do profissional da educação, da instituição de ensino e da família frente ao problema. Meu objetivo é aumentar o rendimento escolar, profissional e diminuir os índices de desistência escolar por parte dessas crianças, sofrem, sendo castigadas, apresentam dificuldades na escrita, leitura, no modo de se relacionar e comunicar com o próximo por não serem diagnosticadas corretamente. O que é TDAH, , características, como identificar e tratamentos são alguns assuntos que serão tratados  nesta pesquisa. Como base dessa pesquisa usarei teóricos como: Barkley (2008); Brown (2007); Mattos (2007); Vicari (2006), assim como a minha curiosidade de saber mais, entender mais sobre esse transtorno que afeta 5% da população mundial, na maioria meninos. Com essa pesquisa vou abordar a dificuldade enfrentada pelos professores nas escolas, será que eles sabem sobre o transtorno e as características que mais descreve o TDAH na criança? Quais as dificuldades para se diferenciar o comportamento excessivo desses alunos? Á educação deficiente ou falta de interesse, conforme a pesquisa irá mostrar são uns dos motivos.Com isso viu-se necessário promover a discussão sobre o modelo de gestão e tipos de metodologias usadas nas salas de aula, pois a pesquisa apontou que normalmente esse comportamento inadequado do aluno  é  ligado a situações familiares, sociais  e ou emocionais, deixando de lado assim avaliar os fatores que poderiam estar influenciando  tais comportamentos. Neste trabalho também serão abordadas questões voltadas a inclusão, pois estas crianças por terem dificuldades de aprender e seguir o ritmo dos demais colegas da turma, acabam se achando incapazes de aprender, muitas vezes sendo rotuladas, adquirindo assim, sentimentos de culpa, ansiedade, auto estima baixa e desinteresse pelos estudos.

         

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:

O TDAH é um transtorno neurobiológico que atinge crianças, jovens e adultos. A Organização Mundial de Saúde e a Associação Americana de Psiquiatria no manual chamado de Diagnostic and Statistic Manual9(DSM), que está na sua quarta edição, reconhecem o TDAH como uma transtorno neuropsiquiátrico,

Barkley (2008) caracteriza o TDA/H como sendo:

“(...) um transtorno mental válido, encontrado universalmente

em vários países e que pode ser diferenciado, em seus principais sintomas,

da ausência de deficiência e de outros transtornos psiquiátricos”. (p.123)

          Um dos objetivos de pesquisar sobre esse tema, é a compreensão dos professores diante do TDAH, pois mesmo que o transtorno esteja sendo tão divulgado e abordado na mídia, permanecem muitas compreensões erradas.

          A desatenção, impulsividade e hiperatividade são características de crianças em fase de crescimento, como são vistas as crianças que apresentam estes sintomas pelos professores?

          Crianças com TDAH normalmente ganham títulos de desatentas, mal educadas, provavelmente passam por algum problema familiar ou possuem problemas de audição ou visão, isso acaba dificultando seu desenvolvimento na escola, quando deviam ser encaminhadas para profissionais da saúde para terem um diagnóstico adequado. Não podemos afirmar que tais crianças não são capazes de aprender, em geral elas tem níveis normais ou elevados de inteligência.

           Entretanto, a falta de preparo e a falta de conhecimento de alguns profissionais da docência contribuem para que essas características se agravem de maneira exagerada em algumas crianças, por não serem associadas ao TDAH, e sim a outros transtornos que atrapalham a aprendizagem, tornando o período acadêmico delas muito ruim, cansativo e trazendo assim muitas vezes o abandono escolar. Muitas vezes o profissional da educação se sente despreparado para dar estímulos positivos, na intenção de reduzir o conflito que este transtorno traz.

          Segundo CAMPBELL (2009) .

“(...) Alguns professores dizem aos pais que seus filhos, estão com TDAH, geralmente atribuindo esse transtorno ás crianças que incomodam porque são contestadoras, muitas vezes, encobrindo o fato de que a criança é agitada porque possui uma grande capacidade intelectual insuficientemente explorada, responsabilizando a criança pelo baixo rendimento escolar, prejudicando a construção da autoestima com o rótulo que lhe é colocado.”(p.88)

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Nesta pesquisa também quero falar da inclusão dessas crianças com o meio educacional e social, pois muitas vezes elas são excluídas do processo de ensino aprendizagem por terem dificuldades de aprendizagem, não conseguirem acompanhar o ritmo dos demais alunos, muitas vezes se acham incapazes e sofrem com discriminações e rótulos. Precisa-se identificar estas crianças e as características que as diferenciam e as tornam tão especiais.

            Em 2008 foi criada a lei pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva está lei veio com o intuito de incluir crianças com necessidades educativas especiais em escolas regulares, mas está lei também exclui, pois não prepara o ambiente nem os professores da rede regular de ensino.

             FACION (2008) comenta que “(...)É fundamental que o professor de uma aluno com TDAH elabore um planejamento pedagógico que atenda ás necessidades dessa criança.”(p.105)

            Pois bem a Educação Inclusiva quer era limitada a inserção fisica de alunos com necessidades educacionais, passa a partir da década de 90, ser responsabilidade das instituições educacionais que devem promover uma educação de qualidade e promover adaptações necessárias que atendam as necessidades desses alunos de acordo com a Declaração de Salamanca (1994) e a Declaração de Educação para Todos (Brasil. UNICEF, 1990).

            As crianças com TDAH, que fique claro são matriculadas em escolas de ensino regular não escolas de educação especial, por que apesar da sua especificidade, elas não são consideradas  crianças especiais perante a lei de Educação Inclusiva, falarei sobre isso mais a frente.

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