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TRABALHO DE PSICOLOGIA SÓCIO-INTERACIONISTA

Por:   •  8/10/2021  •  Trabalho acadêmico  •  594 Palavras (3 Páginas)  •  595 Visualizações

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TRABALHO DE PSICOLOGIA SÓCIO-INTERACIONISTA

SÃO PAULO

2018

INTRODUÇÃO

O presente trabalho de Psicologia Sócio Interacionista tem como objetivo fazer uma análise de uma tirinha sob a luz da teoria dos estágios desenvolvimento desenvolvida por Henri Wallon. O estágio sorteado para o grupo de trabalho e que será analisado será o Estágio Impulsivo Emocional.

O estágio tem início no nascimento e acontece até um ano de idade; Ele é dividido em dois momentos, que são a impulsividade motora e o emocional. Nessa fase o bebê é totalmente dependente do meio externo para suprir suas necessidades e faz isso através de movimentos motores indiferenciados. Consequentemente esses movimentos geram uma espécie de modelação emocional nos adultos, que tentam interpretar suas necessidades.

Na fase Motora o bebê não sabe diferenciar o eu do outro, dessa forma, sua relação com o mundo é centrípeta. Segundo Wallon, dura aproximadamente 3 meses e durante esse período, a criança comunica suas necessidades através de movimentos motores e com isso estabelece uma relação com seus cuidadores, estabelecendo uma relação simbiótica afetiva, e entre seus impulsos motores ele tem suas necessidades atendidas ou frustradas, o que construirá uma série de associações.

Wallon faz uma descrição sobre o movimento nessa fase e estabelece três formas distintas: Movimentos de equilíbrio: modelações de ajuste da posição do corpo, passando da posição deitada para sentada de joelhos e por fim em pé. Movimentos de preensão e locomoção: movimento do corpo de de objetos. Reações posturais: movimentos do corpo que permitiram gestos e mímicas.

O segundo grande momento descrito por Wallon é o Emocional, que é quando as descargas motoras se transformam e meio de expressão e comunicação, sempre totalmente emocional, sem racionalização. Nesse momento, quando o bebê começa a perceber que ele afeta o outro, tem início a vida psíquica, permitindo a criança a diferenciar suas ações e imputar intencionalidade.

Já na metade do primeiro ano de vida, o bebê começa a operar com atividades circulares, que são movimentos ocasionais que se tornarão intencionais. Essa atividade permite que a criança descubra conexões com ações e efeitos, o que inclui experimentações com balbucios, toques no próprio corpo e sugar a mão. Daí em diante, o bebê segue para o próximo estágio, o sensório motor e projetivo. (MAHONEY; ALMEIDA, 2000)

TIRINHA E ANÁLISE À LUZ DE WALLON: Estágio Impulsivo Emocional

[pic 1]

Quadro 1: “Sou um bebê forte e independente”

Quadro 3: “Por que não estou sendo carregado?"

O bebê da tirinha se encontra no 2º momento do estágio Impulsivo Emocional, pois já selecionou os movimentos mais eficientes que afetam o adulto e faz uso destes. Desta forma, na primeira tirinha podemos ver o bebê afastando a mãe com os braços e com os pés, querendo descer do colo por algum motivo. No caso da tirinha, a graça está na autoconsciência verbal do desejo de independência, que é impossível para esta idade, mas que se traduz na realidade como exploração motora do mundo. A contradição desta fase é muito sentida pelo bebê pois, ao mesmo tempo que ele quer ser o explorador de novidades, ele percebe suas limitações e depende do outro para realizar seus desejos. Ao mesmo tempo que quer se livrar do outro, precisa do outro que ele ainda percebe como “atendedor de desejos”, como se ainda fosse parte de si.

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