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Texto Acadêmico Anhanguera Educacional

Por:   •  12/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  5.812 Palavras (24 Páginas)  •  178 Visualizações

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Maria Valdirene Guimarães

Patrícia Cristina silva da Cunha

Rafaella Marques de Santana

Roberta Letianny L.F De Almeida

Simone Cordeiro Amorim de Moraes

Curso: Pedagogia

Anhanguera Educacional

RESUMO

O presente artigo visa analisar a importância do brincar no desenvolvimento aprendizagem na educação infantil, com o objetivo de conceituar o significado e os termos principais utilizados no brincar. Compreender o universo mágico da criança, onde ela passa a comunicar consigo mesma e com o mundo a que esta inserida, entender como as brincadeiras e os brinquedos podem se tornar um facilitador da aprendizagem no cotidiano da criança de modo significativo para o seu desenvolvimento integral, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social.

Mostrar que a brincadeira na infância leva a criança a solucionar conflitos por meio da imitação, ampliando suas possibilidades linguísticas, psicomotoras, afetivas, sociais e cognitivas.

Palavras–chave: brincar; desenvolvimento e aprendizagem; infância; lúdico.


  1. INTRODUÇÃO

O tema foi escolhido, pois acreditamos no potencial que a brincadeira pode proporcionar no aprendizado e no desenvolvimento da criança de forma significativa. De modo que, o brincar é uma forma de comunicação utilizada pelas crianças através das imitações que produz, o seu cotidiano, possibilita o processo ensino-aprendizagem, onde leva os á reflexão. Uma vez que estabelece uma relação entre a autonomia e a criatividade, o brincar é atividade fundamental para crianças pequenas, é brincando que elas descobrem o mundo, se comunicam e se inserem em um contexto social. Mediante o ato de brincar, a criança explora o mundo e suas possibilidades, e se insere nele, de maneira espontânea e divertida, desenvolvendo assim suas capacidades cognitivas, motoras e afetivas.

Se o brincar é social, a criança não brinca sozinha, ela tem um brinquedo, um ambiente, uma história, um colega, um professor que media essa relação e que faz do brincar algo criativo e estimulante, ou seja, a forma como o brincar é mediado pelo contexto da escola é importante para que seja de qualidade e realmente ofereça a oportunidade de diferentes aprendizagens para a criança. Para tanto faz-se necessário que haja conscientização da família educadores e comunidade. A brincadeira na educação infantil é uma atividade essencial para as crianças, onde a mesma não tem um valor de passatempo, mas de criar recursos para enfrentar o mundo com seus desafios.

Brincar é coisa muito séria, toda criança deveria poder brincar. A brincadeira contribui para o processo de socialização das crianças, oferecendo-lhes oportunidades de realizar atividades coletivas livremente, além de ter efeitos positivos para o processo de aprendizagem e estimular o desenvolvimento de habilidades básicas e aquisição de novos conhecimentos.

Segundo o psicólogo Vigotsky (1984 apud Gisela Wajskop, 2012, p.38), ele via o brincar como uma interação social, porque brincando a criança se socializa, interage uma com as outras, a criança constrói conhecimento, desenvolve capacidades importantes como, atenção, memória, imitação e imaginação.

Justifica-se também a escolha deste projeto por conta das reais necessidades de preparar o educador para trabalhar no processo de ensino aprendizagem. Para tanto calcamos na ideia do autor. Qual a importância do brincar na educação infantil?

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Essa questão vem sendo discutida por vários teóricos tais como: Kishimoto, Jean Piaget, Vigotsky, Freeddmann.

Hoje sabemos da importância que o ato de brincar tem no processo de desenvolvimento psicomotor da criança e também das influências que esse ato pode exercer na sua relação com o mundo. Através do brincar, a criança expressa sentimentos de forma mais espontânea.

O ato do brincar pode acontecer de forma livre ou tendo como suporte o brinquedo no cotidiano. Na escola também acontece o brincar, mas de forma contextualizada, sempre com objetivos pedagógicos. Em todas as circunstâncias o ato do brincar com a família contribui para que a criança adquira autoconfiança e autonomia, é fundamental para o desenvolvimento da criatividade, coordenação motora, noções de tempo e espaço, lateralidade, ritmo e equilíbrio. A criança começa a entender a importância da socialização, convivência em grupos com suas regras, valores e, sobretudo a importância da união das diferenças para o crescimento saudável, tanto físico como intelectual, onde para ela não importa se ganha ou perde, mas sim participar. A ideia de competição só é implantada um pouco mais tarde, na convivência com adultos.

O brincar é algo essencial para o desenvolvimento infantil, uma criança que não consegue brincar deve ser objeto de preocupação. Disponibilizar espaço e tempo para brincadeiras, portanto, significa contribuir para um desenvolvimento saudável. É importante também que os adultos resgatem sua capacidade de brincar, tornando-se, assim, mais disponíveis para asa crianças enquanto parceiros e incentivadores de brincadeiras. Ao brincar a criança refletem sobre a realidade e a cultura no qual estão inseridas, interiorizando-as e, ao mesmo tempo, questionando as regras e papéis sociais.

O brincar potencia o desenvolvimento, já que assim aprende a conhecer, aprende a fazer, aprende a conviver e, sobretudo, aprende a ser.                                                                

Para além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção.

Ainda de acordo com Kishimoto (2002) o brincar é um espaço explorável, pois ao brincar, a criança corre, anda conversa, pula, derruba e etc. Todas essas atividades servem como novas descobertas e isso torna-se uma prática importante para o desenvolvimento infantil.

O ato do brincar acontece em determinado momentos do cotidiano infantil, neste contexto, Oliveira (2000) aponta o ato de brincar, como sendo um processo de humanização, no qual a criança aprende a conciliar a brincadeira de forma efetiva, criando vínculos mais duradouros. Assim, as crianças desenvolvem sua capacidade de raciocinar, de julgar, de argumentar, de como chegar a um consenso, reconhecendo o quanto isto é importante para dar inicio á atividade em si. De acordo com Oliveira (2002), o ato de brincar proporciona uma mudança “significativa” na “consciência infantil” pelo motivo de determinar das crianças um jeito mais “complexo” de conviver com o mundo.

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