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Uma análise dos alunos da EJA

Por:   •  12/1/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  731 Palavras (3 Páginas)  •  643 Visualizações

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As politicas públicas brasileiras no contexto da educação têm como objetivo, garantir o acesso à Educação Básica de qualidade. Essa garantia precisa permitir não só o acesso, sobretudo a permanência.

Para tanto, essa meta apresenta um grande desafio, e para atendê-la várias ações estão sendo desenvolvidas, com o objetivo de melhorias na educação.

Contudo a Educação de Jovens e Adultos ainda passa por diversas dificuldades quanto aos recursos que são repassados, quanto aos docentes que compõem esta etapa de educação e quanto aos estudantes que representam esse nível de ensino. Todos esses problemas são recorrentes e perceptíveis logo que temos contato (experiência) de vivencia.

É importante compreender os sujeitos e as juventudes e seus direitos à aprendizagem e ao desenvolvimento integral. E para tal o educador de jovens e adultos precisa compreender e valorizar todo o conhecimento trazido por este educando em suas falas, seus gestos.

Cada palavra remete a um ou a diversos contextos, nos quais ela viveu sua existência socialmente subentendida. Todas as palavras, todas as formas, estão povoadas de intenções. (...) A palavra do outro deixa de ser uma informação, uma indicação, uma regra (...), ela procura definir as bases mesmas de nosso comportamento e de nossa atitude em relação ao mundo. (BAKHTIN 2000: 161)

Nossa primeira aproximação com a escola CEGEL foi bastante significativa. Fomos bem recebidos pela professora da sala e os estudantes. Observamos que os educandos jovens e adultos estão ali por alguma razão ou necessidade. Ou se sentiram desmotivados e deixaram de estudar durante determinado tempo, ou não podiam mais estudar no diurno por causa da idade, ou pelo fato da necessidade de trabalhar. São inúmeras questões que motivam ou desmotivam este jovem/adulto. Cada um tem sua própria história.

 Que a educação seja o processo através do qual o indivíduo toma a história em suas próprias mãos, a fim de mudar o rumo da mesma. Como? Acreditando no educando, na sua capacidade de aprender, descobrir, criar soluções, desafiar, enfrentar, propor, escolher e assumir as consequências de sua escolha. (FUCK, 1994, p. 14)

Utilizamos para a elaboração do tema proposto o diálogo, apresentado pelo grande Freire. Entendemos como ele, através de inúmeras leituras sobre este teórico, que esta é base fundamental para construção do conhecimento e do descobrir ou outro.

A razão ética da abertura, seu fundamento político, sua referência pedagógica; a boniteza que há nela como viabilidade do diálogo. A experiência da abertura como experiência fundante do ser inacabado. Seria impossível saber-se inacabado e não se abrir ao mundo e aos outros à procura de explicação, de respostas a múltiplas perguntas. O fechamento ao mundo e aos outros se torna transgressão ao impulso natural da incompletude. O sujeito que se abre ao mundo e aos outros inaugura com seu gesto a relação dialógica em que se confirma como inquietação e curiosidade, como inconclusão em permanente movimento na história (FREIRE, 1997, p. 153-154).

Tivemos uma abordagem bem simples, já que estávamos “entrando” em um local desconhecido e precisamos iniciar nossa pesquisa.

O tema que ficamos responsáveis, a meu ver, não foi significativo.

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