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A ANEMIA FALCIFORME

Por:   •  30/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  656 Palavras (3 Páginas)  •  87 Visualizações

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Dislexia

A dislexia vem do grego (dys= dificuldade); (lexys = palavra), porém seus primeiros indícios como transtorno surgiu na década de 70, com o oftalmologista alemão Dr. Rudolph Berlim Veras (2012) influenciando na formação do conceito de dislexia, os pacientes avaliados apesar da dificuldade na leitura, não apresentavam problemas visuais e de inteligência normal, por isso aceitaram o termo “cegueira verbal”. Steverson ainda chegou à conclusão de que a “cegueira verbal” deveria ser hereditária após relatar o caso de seis pessoas da mesma família que possuíam essa incapacidade (OLIVIER, 2007).

Somente alguns anos mais tarde, o oftalmologista, Hinshelwood (1917) percebeu através de estudos que a causa poderia ter origem no cérebro. “A palavra dislexia possui origem grega e significa dificuldade na leitura”. Em termos mais simplificados, a dislexia pode ser entendida como a dificuldade que o individuo possui em ler, portanto, quando uma pessoa apresenta problemas na leitura, será facilmente associada à dislexia (OLIVIER, 2007).

Entretanto, atualmente o conceito de dislexia apresenta-se mais complexo do que uma simples dificuldade no ato da leitura. De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia, o transtorno ficou definido como um transtorno específico de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração (ABD, 2016).

O individuo que possui a dislexia não a adquiriu através do contexto sócio cultural, não é uma doença mental, visual ou auditiva ou fruto de uma consequência de fatores educacionais. A dislexia pode ser compreendida como um transtorno de aprendizagem, com origem neurobiológica, assim como citado pelo CID, são transtornos nos quais os padrões normais de aquisição de habilidades são perturbados desde os estágios iniciais do desenvolvimento (ABD, 2016).

“Ao contrário, pensa-se que os transtornos originam-se de anormalidades no processo cognitivo, que derivam em grande parte de algum tipo de disfunção biológica” (CID – 10, 2002).

Dislexia e a criança em fase escolar

Crianças com dislexia não apresentam nenhum tipo de problema visível, por isso é importante um diagnostico nos anos iniciais da Educação Básica para que se possa trabalhar de forma inclusiva com o aluno, considerando ainda que este aluno é assegurado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB), art. 4º, inciso 3, que garante “atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino” (LDB, 1996).

Como cita Fonseca (2009): “a prevenção e remediação na aprendizagem dentro da escola, ou seja, de ensinar diagnosticando, o professor desempenha um papel determinante no sucesso escolar da criança".

O aluno disléxico deve ficar sempre perto do professor, para que o aluno pergunte e o professor tire suas dúvidas referentes às atividades a ele passadas. Nas atividades em sala de aula, ele não deve corrigir o aluno em público ou fazer com que ele repita a atividade, em caso de leitura não pedir e nem expor o aluno a ler para os colegas, porém, ele deve sempre incentivar por aquelas que ele concluiu. Para a criança com dislexia as atividades devem ser reduzidas para que o aluno consiga acompanhar o conteúdo dentro do seu tempo de aprendizagem (FONSECA, 2009).

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