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A ATUAÇÃO DO PSICOLOGO NO CRAS

Por:   •  19/9/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.132 Palavras (5 Páginas)  •  1.015 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

Este trabalho foi desenvolvido com o intuito de estudar a atuação do psicólogo na assistência Social (CRAS e CREAS). Tendo como fonte a psicologia social latino-americano que se apresenta contextualizada, preocupada com uma cultura e valores brasileiros e latino-americanos, com uma visão sócio-histórica, junto às relações do  cotidiano, visando diminuir as posturas reducionistas e a - históricas sobre os processos psicossociais.

O trabalho do psicólogo no CRAS tem como direção o compromisso social com a comunidade, estudando a interação da mesma com os indivíduos, desde como seus membros se organizam  para garantir sua sobrevivência ate seus costumes, valores e instituições necessários para continuidade da mesma. Mostrando como as produções teórico-conceituais e metodológicas já desenvolvidas pela psicologia social, podem ser exploradas em sua capacidade de orientar a atuação do psicólogo. No contexto da psicologia social surge uma extensão: a psicologia comunitária, que expõe suas primeiras experiências com os movimentos sociais, sindicais, urbanos e de camponeses.        

           Atuação do psicólogo no CRAS é um importante ponto de partida para o desenvolvimento das comunidades, pois é do bem estar do sujeito e dos grupos sociais que se pode construir auto-suficiência, proporcionando sua atuação na sociedade.  

  1. OBJETIVO

        O objetivo deste trabalho é estudar as políticas publicas da assistência social, e articular os artigos científicos e fazendo uma analise de como é atuação do psicólogo no âmbito do SUAS/CRAS e no CREAS.

  1. DISCUSSÃO DE DADOS

        As políticas sociais recentes como o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) vêm gerando importantes campos de trabalho para os psicólogos.

        De acordo com Botarelli (2008), “os psicólogos estão atuando cada vez mais em políticas públicas, já que em 2005 foi consolidada sua participação no corpo técnico da equipe dos Centros de Referência da Assistência Social – (CRAS).”

Segundo a Norma Operacional Básica do Sistema Único da Assistência Social – NOB/SUAS (MDS, 2005), o SUAS organiza-se em um sistema que tem por função a gestão do conteúdo da assistência social no campo da proteção. Para atingir seus objetivos, o SUAS procura através de várias ações para reduzirem e prevenir situações de vulnerabilidades e riscos sociais, surgidos em decorrência da fragilização dos vínculos afetivos familiares e comunitários, organizando-se em dois níveis: a proteção social básica, com os Centros de Referência da Assistência Social – CRAS e a proteção social especial, incorporando os Centros de Referência Especializados de Assistência Social – CREAS.

Dessa forma, esta Psicologia vem a ser uma ciência comprometida com a realidade estudada, especialmente com os excluídos (SAWAIA, 1998), comprometimento que possui relação direta com os trabalhos visados e executados pelo CRAS, que atua com grupos, famílias e indivíduos em seu contexto comunitário, e visa o direito à proteção social, garantindo a segurança de sobrevivência, de acolhida, e do convívio ou vivência familiar (MDS,2004). A inserção do psicólogo nos CRAS vem a ser uma grande evolução transformadora na forma de atuação, este saindo de um trabalho meramente clínico e elitizado para um trabalho que visa o social e o comunitário.

Para Trindade Teixeira (1998) a inserção do psicólogo na atenção primária, como é o caso dos CRAS, é um importante ponto de partida para o desenvolvimento das comunidades, pois é através do bem-estar dos sujeitos e dos grupos sociais que se pode construir a autonomia destes, proporcionando sua inserção na sociedade de forma digna.

             Por causa, desta crescente demanda, esse novo campo apresenta alguns problemas urgentes e emergentes, que necessitam ser superados, pois cada vez mais profissionais procuram atuar no campo social comunitário. Todavia, os recursos metodológicos oficiais do trabalho deste profissional, não se apresentam plenos para orientar a atuação e suprir as dúvidas do mesmo no âmbito do CRAS, além da carência de publicações de referências específicas, ainda que haja muitos trabalhos já desenvolvidos na ciência psicológica social, particularmente a de orientação comunitária, e que devem ter suas grandes diretrizes epistêmicas- -metodológicas e orientações instrumentais adaptadas às peculiaridades do CRAS.

         O Centro de Referencia Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP), desde

 2006 consolidam uma produção e metodologia particular de integração sobre a presença e referências para atuação dos psicólogos nas Políticas Públicas. Este Centro de Referencia apresenta guias de orientação para nortear os trabalhos dos psicólogos envolvidos nos CRAS, porém, as atividades devem ser desenvolvidas de acordo com as demandas da comunidade que se está atendendo e com as concepções do próprio profissional. Assim, os psicólogos devem reinventar e criar novas formas de intervenção para a transformação social dos usuários.

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