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A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO COMUNITÁRIO NAS INSTITUIÇÕES

Por:   •  3/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  6.240 Palavras (25 Páginas)  •  224 Visualizações

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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA[pic 1]

Instituto de Ciências Humanas

Curso de Psicologia

A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO COMUNITÁRIO NAS INSTITUIÇÕES

CAMPUS JUNDIAÍ

2017

UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA[pic 2]

Instituto de Ciências Humanas

Curso de Psicologia

A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO COMUNITÁRIO NAS INSTITUIÇÕES

Trabalho apresentado como parte integrante da disciplina Psicologia Comunitária, ministrada pela professoraFabiana Tavolaro Maiorino.

CAMPUS JUNDIAÍ

2017

[pic 3][pic 4]

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO TEÓRICA        3

1.1        OBJETIVOS DA PESQUISA        3

1.2 EXPLANAÇÃO TEÓRICA        3

1.3        REFENCIAL TEÓRICO METODOLÓGICO        7

2.        MÉTODO        8

2.1        SUJEITO        8

2.2        INSTRUMENTOS        8

2.3        PROCEDIMENTOS        8

3.DISCUSSÃO E ANÁLISE        9

3.1 EIXO 1 – CARTOGRAFIA FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO        9

3.2 EIXO 2 – CARTOGRAFIA INSTITUCIONAL        10

3.3 EIXO 3 – CARTOGRAFIA FAZER PSICOLOGIA COMUNITÁRIA        11

3.4 EIXO 4 – CARTOGRAFIA DA CLIENTELA        14

4.        CONSIDERAÇÕES FINAIS        15

5. BIBLIOGRAFIA        17

6. ANEXOS        18

  1. INTRODUÇÃO TEÓRICA

Nestes tópicos iremos abordar os seguintes assuntos: objetivos da pesquisa, explanação teórica; o fazer da psicologia comunitária, bem como o conceito de Comunidade, a relação entre a psicologia social/comunitária/política, políticas de assistência social, estabelecendo uma relação com a instituição visitada e ainda, o referêncial teórico metodológico da visão de homem para a psicologia sócio-histórica.

  1. OBJETIVOS DA PESQUISA

O objetivo dessa pesquisa é fazer um levantamento bibliográfico sobre o campo da psicologia e realizar uma visita técnica a um Projeto Social conduzido por instituições públicas ou privadas que atendem populações em situação de vulnerabilidade social na área de assistência social para conhecer e avaliar a ação institucional do psicólogo nestes cenários, tendo em vista as diretrizes da Política Nacional de Assistência Social.

    Como fenômeno psicossocial encontramos no Projeto Família Acolhedora, que está vinculada ao CRAS E CREAS, trabalhando com famílias em situação de vulnerabilidade, pois não possuem estrutura sócio-econômica, problemas com vícios de álcool e drogas, com isso deixando crianças e adolescentes em situação de alto risco, onde suas famílias de origem já perderam o direito da guarda através de ação judicial.

1.2 EXPLANAÇÃO TEÓRICA

De acordo com Cruz, Freitas e Amoretti (2014), o papel da universidade na formação de profissionais foram fortemente questionados e exigidos nos anos 1950 e 1960 após guerra fria. É a partir dai que as bases para aquilo que iríamos conhecer como sendo a emergência e consolidação do que denomina hoje de Psicologia Social Comunitária. Segundo Lane (1996), o golpe militar de 1964 tem muito a ver com seu surgimento, pois ele fez com que, individualmente, os profissionais de psicologia se questionassem sobre a atuação junto à maioria da população, e de qual seria o seu papel na sua conscientização e organização.

Fora da universidade, médicos e psiquiatras preocupados com a saúde pública e uma ação preventiva criam, na década de 70, os centros comunitários de saúde mental numa tentativa de superar os clássicos hospitais psiquiátricos, mas também, nesse caso, as mudanças foram mais aparentes do que estruturais.  Por outro lado, já na década de 60 surge uma preocupação com a educação popular, com a alfabetização de adultos como instrumento de conscientização, são os trabalhos de Paulo Freire e de outros, dos quais participavam diversos profissionais e, entre eles, psicólogos, sem qualquer preocupação em definir especificidades em termos de áreas de trabalho, eram atividades inerentes à cidadania. Essas experiências levam os psicólogos, na década de 70, a desenvolverem atividades em comunidades em termos de educação popular, tendo como meta a conscientização da população (LANE, 1996).

O clima de terror e a perda dos direitos humanos básicos, a violência manifestada e impingida em diversos contextos e dinâmicas sociais, a exclusão social dos serviços básicos como: moradia, saúde, educação e emprego, ao lado de uma constante opressão e submissão, como marcas indeléveis do sistema ditatorial, configuravam um processo social que não poderia ser simplesmente negado. Era uma realidade silenciosa e vivida pela maioria dos brasileiros e latino-americanos, mesmo porque sua divulgação era proibida (CRUZ, FREITAS E AMORETTI 2014).

Segundo Cruz, Freitas e Amoretti (2014) inventaram uma psicologia que rompesse com a dualidade entre social e individual, que eliminasse a visão individualista e psicologizante, que propusesse trabalhar com grupos que refletisse sobre as questões e problemáticas das próprias comunidades, reconhecendo as necessidades desses setores para através da partilha de praticas e saberes, potencializar estas comunidades rumo à autonomia no cotidiano das relações.

De acordo com Azevêdo (2009, apud Montero, 2003), a psicologia comunitária tem o objetivo de promover mudanças em um contexto diante da participação dos indivíduos. O psicólogo identifica as demandas sociais e utiliza estratégias de intervenção para facilitar o diálogo com a comunidade. O termo Psicologia Comunitária inclui os estudos que se vêm realizando na Psicologia Social Aplicada às Comunidades, o Movimento de Saúde Mental Comunitário, a Psicologia do Desenvolvimento Comunitário e o Movimento de Ação Comunitária na América Latina, e outros fazeres de psicologia relacionada à comunidade (GOMES, 1999).

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