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A Construção do Caso do Trabalho em Equipe

Por:   •  2/6/2016  •  Resenha  •  797 Palavras (4 Páginas)  •  420 Visualizações

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Este trabalho é uma resenha dos artigos “A construção do caso no trabalho em equipe: um método clínico para o campo da saúde mental” de autoria de Ana Cristina Figueiredo e o “O Mal-Estar na Modernidade e a Psicanálise: a Psicanálise à Prova do Social” de autoria do Joel Birman.

O primeiro artigo trata-se de uma proposta de construção do caso clínico a partir do desenvolvimento de pesquisa clínica em psicanálise, destacando sua importância. O campo da Saúde Mental vem se desenvolvendo na última década a partir das políticas públicas do Ministério da Saúde na área, com base no SUS, no bojo da reforma psiquiátrica brasileira. Os novos serviços organizados com base territorial visam descentralizar o atendimento à população com grave transtorno ou sofrimento psíquico em dois níveis de prioridade: 1. O processo de desinstitucionalização de pacientes de longa permanência em hospitais psiquiátricos ou com internações recorrentes sem outra oferta de assistência; 2. Pacientes em primeira crise ainda não submetidos a longos processos de hospitalização. Em ambos os casos, os chamados Centros de Atenção Psicossocial - CAPS - são o eixo articulador dos demais serviços oferecidos a essa população1 . Entre os vários dispositivos e recursos desses serviços temos, principalmente a convivência, visando à ressocialização e inclusão social, e o tratamento propriamente dito, que se dá a partir dos chamados 'projetos terapêuticos' que devem ser elaborados para cada paciente-usuário. A proposta deste trabalho é apresentar um método clínico que permite avançar a elaboração dos projetos terapêuticos centrado na abordagem do sujeito a partir das coordenadas da psicanálise aplicada ao campo da saúde mental. Sua aplicação a outros campos de práticas e de interesse científico além da psicoterapia estrita já era uma proposta avançada por Freud em vários momentos de sua obra (1913, 1918, 1933).

O presente artigo o mal estar na Modernidade nos remete a interrogações, a medida de que até onde podia ter ido a psicanálise se não fosse colocada á prova do social, segundo freud quando assegura plena convicção em sua teoria na primeira fase, nos relatava que o individuo seria capaz de harmonizar entre as pulsões e as civilizações. Desta forma a psicanálise faria a representatividade e a interpretação, sendo mediadora das forças das pulsões, levando a cura das perturbações do espírito e do desamparo humano.

Porém Freud em sua segunda tese se contradiz em seu legado, demonstrando uma critica ao sujeito sobre a possibilidade dele possuir resilência para psico adaptação ao meio com suas pulsões egoicas, assim criou uma serie de outras teorias, uma delas seria o poder de sublimação, em que a pessoa teria a capacidade de sublimar seus sentimentos, dando um outro rumo a essas pulsões, fundamenta também que seria impossível tal harmonização, devido haver as pulsões de morte de onde desencadeia e surge o Mal Estar na Civilização, por tanto seria preciso que o individuo “viesse a ser”, mediante a uma construção do seu destino que não seria algo já construído, de forma que está construção se daria a partir das relações humanas já que o desamparo causado do sofrimento é causado também por essas relações. Diante todas essas novas abordagens, Freud foi perdendo seu prestigio e caindo na descrença sobre suas teorias psicanalíticas, vindo a ser substituído por práticas

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