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A EDUCAÇÃO DA CRIANÇA JUDIA

Por:   •  27/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.202 Palavras (5 Páginas)  •  285 Visualizações

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Síntese do capítulo “A Educação da Criança Judaica”, 1940.

Em meio às alternativas de guerra ou paz que pouco mudariam as situações dos judeus, em um mundo que se encontrava atraído pelos princípios facistas e nazistas; onde a guerra traria resultados desastrosos, como maus tratos e possíveis envios de judeus para lutarem em frente de batalhas contra inimigos, sendo os primeiros a morrerem. E a paz, a possibilidade de maior alcance das ideologias nazistas/facistas, resultando cada vez mais na perseguição, tortura e destruição dos judeus – sendo assim necessária a ação dos judeus para melhorar sua situação –, aumenta-se a importância das atitudes que a próxima geração judaica, as crianças, tomarão e seguirão.

Embora em alguns casos, a vivência de crianças judias em meio de não-judias possa ser de forma harmônica até certa fase, chega o momento em que essa vivência não o será. Ao iniciar sua juventude, em que se iniciam as relações amorosas, a busca por empregos e a tentativa de ingresso em universidades, muitas com suas cotas que limitam a admissão de judeus, esses jovens se encontram em meio às tentativas de exclusão e desajustamento em relação à sociedade – geralmente, americana – que, inicialmente, ofereceu abrigo e aceitação. Logo, essa discriminação provoca, em muitos, comportamentos que indicam suas reações negativas a esse desajustamento.

Para evitar tais comportamentos futuros, fica as opções: amenizar a situação judaica ou até mesmo esconder enquanto criança o que ela realmente é, deixando para lidar com isso mais tarde, quando vier à tona. Ou preparar a criança desde cedo e ensinar como lidar com a discriminação e situação que os judeus se encontram. Muitas vezes, dentre opiniões, esta ser desnecessária, uma vez que a criança só defronta com isso na adolescência ou fase adulta. Porém, como dito no texto, a primeira opção seria prejudicial à criança e seu comportamento poderá aumentar o antissemitismo. Além do mais, esse preconceito será um dos inúmeros problemas que a criança irá encontrar pela frente, incluindo os familiares, escolares, de relacionamentos, podendo até deixa-lo em segundo com plano quanto a esses outros.

Esse tipo de problema social referente ao tipo de significado poderá ser atribuído por ser ou não de determinado grupo social e o comportamento que irá desenvolver a partir disso, não é enfrentado apenas pelos judeus, mas por indivíduos de qualquer grupo desprivilegiado/minoria da sociedade, como os negros que ao serem lhes são atribuídos a visão de seres inferiores e muitos desenvolvem comportamentos oprimidos devido essa atribuição ou crianças adotadas que ao descobrirem, geralmente, na adolescência que o são, desenvolvem comportamentos negativos, por não se sentirem mais parte do meio familiar como antes.

Ao contar para a criança ainda criança que é adotada, de forma delicada e que ela entenda que é um filho escolhido dentre de milhares, muda sua visão e ela passa a ver quão especial é e que é parte da família como sempre foi. Logo, não desenvolve comportamentos negativos, por criar seu ambiente seguro em cima da verdade desde cedo. Assim, podemos perceber que ao saber quando criança e a explicação da situação de forma positiva, a criança compreende e quando adolescente/adulta, continua com uma vida e visão estruturada e melhor. O que pode se aplicar também a situação das crianças judias.

A partir do momento em que os pais criassem um ambiente sólido, que desde os primeiros anos de idade, a criança tomasse conhecimento de ser judia, da importância e das dificuldades de o ser, ao longo de sua vida conseguiria enfrentar os preconceitos sociais. Pois não seria tudo jogado para cima dela de forma repentina, causando instabilidade e um certo caos sob o que sempre acreditou. E assim, sendo difícil estabelecer um ambiente sólido novamente.

Além disso, quando se tem a perspectiva de ser de um grupo desprivilegiado, fazer parte dele tem suas próprias regras, que ao impedir o indivíduo de ter ou realizar aquilo que está em suas necessidades individuais, pode gerar descontentamento em relação ao grupo geral, como o antissemitismo vindo de judeus, devido ao fato de que o grupo judeu não os contentarem como deveria. E a partir do momento que a camada superior da sociedade lhes dá a sensação de estarem em um grupo que as normas são inferiores sendo considerados, então, inferiores, irá também gerar sentimentos contrários ao grupo e em casos, de tentarem desvincular sua relação a ele ou viver à margem da sociedade, não estando no grupo judeu e nem estando no grupo privilegiado, por não serem totalmente aceitos pela maioria da sociedade que se encontra.

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