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A Educação Inclusiva compreendida com igualdade para todos no acesso a educação?

Por:   •  10/5/2017  •  Resenha  •  664 Palavras (3 Páginas)  •  228 Visualizações

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  • A Educação Inclusiva compreendida com igualdade para todos no acesso a educação?

De acordo com a Declaração de Salamanca, o principio fundamental da inclusão escolar é que todos os alunos devem estar dentro da sala de aula juntas, aprendendo juntas, não importa qual seja a dificuldade e as diferenças em que estas crianças possam ter. De forma que a Escola Inclusiva precisa reconhecer e responder as diversas necessidades de seus alunos, comportando os diferentes métodos de aprendizagem, proporcionando ensino e educação de qualidade para todo corpo estudantil. Para tal, podem utilizar de mudanças organizacionais, currículo diferenciado, novas estratégias de ensino, usa de recursos e parcerias entre a comunidade, (SASSAKI,1999).

Durante as entrevistas, notamos que o acesso à educação via Educação Inclusiva de crianças portadoras de TEA é vista de forma igualitária. Contudo são unânimes as dificuldades enfrentadas para que o processo se efetive e seja concluído com sucesso.

Percebemos o esforço de toda a comunidade escolar em se adaptar para receber os alunos com TEA e proporcionar educação de qualidade, respeitando sempre as limitações destes alunos, todavia buscando explorar de maneira positiva suas habilidades e potencialidades.

A afirmação acima, corrobora com os dizeres de Sassaki (1999), ao afirmar que para haver um plano efetivo de inclusão, faz-se necessário adaptar a sociedade a fim de que as pessoas com necessidades especiais sejam vistas com igualdade no cotidiano comum e, não o contrário adaptar as pessoas especiais à sociedade.

  • A Educação Inclusiva abordada como uma prática de convivência entre o aluno “normal” e o aluno com dificuldade de aprendizagem:

Podemos perceber nas falas das entrevistadas, que o processo de inclusão é algo que beneficia não apenas o aluno com TEA, mas todo o corpo escolar. A convivência com o aluno portador de TEA faz com que os demais alunos aprendam as especificidades do transtorno, colaborando com seu processo de aprendizagem e socialização. De igual forma, faz com que a equipe escolar que vai trabalhar com o aluno com TEA, faça um estudo sobre o transtorno, buscando reconhecer as dificuldades, aprender formas alternativas de comunicação. Além disso, um dos maiores ganhos que a comunidade escolar tem com o convívio com o aluno com TEA, é a cooperação e o respeito mutuo entre o que é considerado padrão e o classificado como diferente. Isso podemos verificar nas falas das entrevistadas:

“Hoje as famílias percebem os ganhos que a criança adquire quando ela é realmente incluída, ela se desenvolve mais rapidamente, aprende a conviver socialmente, aumenta o repertorio social, além de contribuir para que todas aprendam a conviver e respeitar as diferenças”, (Entrevistada V). 

“Todos aprendiam muito com ele (aluno com TEA) e ele passou a imitar os colegas e com isso notamos evolução em seu repertorio tanto verbal quanto motor”, (Entrevistada C).

Quando a equipe escolar sente que existe um suporte profissional e que não está sozinha no processo de inclusão, professores, educadores, auxiliares, etc.; começam a se interessar e buscar informações sobre o assunto e sobre a própria criança/adolescente, para possibilitar que a mesma se desenvolva, se aproximando de seus interesses facilitando assim a relação com a mesma” (Entrevistada J).

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