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A Eutanásia, Ética e Direito

Por:   •  7/7/2019  •  Trabalho acadêmico  •  632 Palavras (3 Páginas)  •  124 Visualizações

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Eutanásia, Ética e Direito

Trata-se de uma questão complexa de ética e direito aonde de um lado tem-se o Estado com a função de proteger a vida incondicionalmente e do outro lado os indivíduos, que com seu estado de saúde precário, desejam dar um fim ao seu sofrimento com a antecipação da morte. O assunto é extremamente controverso, carregado de pós e contras que vão mudando conforme a cultura e evolução da sociedade.

Eutanásia consiste na interrupção não natural da vida e torna o caso delicado e cercado de discussões pode ser apresentada de três formas distintas: Eutanásia voluntária, involuntária e não voluntária. A voluntária é quando a morte ocorre de acordo com a vontade do paciente; A involuntária é que causa a morte do paciente mesmo contra a sua vontade e a não voluntária é caracterizada pelo ato de encerrar a vida do doente terminal sem que este tenha se manifestado a respeito da decisão. Esta última rejeitada do ponto de vista moral por não ser ético obrigar uma pessoa a morrer.

Quando alguém se posiciona contra o desejo da pessoa, esquece-se que esta é a única que sofre fisicamente com a dor e que irá sofrer todas as perdas físicas, psicológicas, sociais, que só a proximidade com a morte poderá causar em outra pessoa. Mas também é muito complexo e difícil aplicar qualquer opinião sobre a eutanásia não voluntária, certos de que por melhor que seja fundamentada qualquer posição a respeito dela, não haverá muito de razão além do que das opiniões fundadas em religião, costumes, crenças ou experiências. É preciso ter ou criar uma situação na qual se encaixe, e assim, poder julgar.

Esse tema realmente nos faz pensar de diversas formas em função do tamanho da sua complexidade, já que geralmente são temas que só surgem graças ao avanço bem maior e da tecnologia. Este é o motivo de tanta discussão sobre os assuntos os quais muitas vezes, temos opiniões formadas, mas mal conseguimos fundamentar muito além do “eu acho que”.

Em uma tentativa de esclarecer algumas convenções pouco conhecidas e vastamente distorcidas, além de tentar fundamentar uma opinião pessoal, contra ou a favor, sobre diversas ramificações da ética, apesar de que, com bastante honestidade, só podemos ter a certeza, depois de atentarmos sempre à necessidade de a evoluirmos, de modo a chegarmos nos consensos que julgarmos melhores, mais justos, mais éticos, favorecendo o avanço científico-tecnológico, mas nunca nos esquecendo de que sempre iremos nos deparar com diferentes valores, e estes devem ser respeitados. Percebe-se que a eutanásia é um assunto muito amplo, que gera inúmeras discussões, tanto religiosas quanto políticas, se é certo ou é errado, se é ético ou antiético, por tanto é muito difícil formar uma discussão que não envolva pontos morais, deve-se avaliar caso a caso e não simplesmente criar uma verdade absoluta e aplicá-la sobre todos os enfermos.

É praticamente impossível se chegar a uma conclusão exata, muito menos uma opinião que se encaixe a todos os pontos de vistas. Perante o tabu da morte e a família como um elemento cuidador da e na sociedade, existe inúmeros contextos e particularidades e é necessário definir o comum. A eutanásia continuará ser polêmica na sociedade, de argumentos supostamente válidos entre os que defendem a legalização e os que a condenam, havendo assim necessidade de compreender a moral à prática concreta dos homens enquanto membros de uma dada sociedade, com condicionalismos diversos e específicos, e refletir sobre essas práticas (ética), afinal a vida humana é direito em qualquer sociedade.

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