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A Garota Interrompida

Por:   •  22/5/2022  •  Resenha  •  1.156 Palavras (5 Páginas)  •  532 Visualizações

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A Garota Interrompida

O filme A garota interrompida, dirigido por James Mangold relata a história de uma jovem ( Susanna kaysen) que estava saindo da adolescência, para a vida adulta apresentando problemas comportamentais. No auge de seus conflitos internosa Susanna tentou suicídio tomando aspirina e vodca,logo após ela passa por uma sessão de psicanalise com um amigo da família que aconselha em comum acordo com seus pais a ser internada em um hospital psiquiátrico e a mesma  assina seu protocolo de internação sob cuidados profissionais, convencida acredita que seria apenas um momento de descanso

No internato ela conheceu outras mulheres que também tinham transtornos psicológicos diversificados, tornou-se amiga de Giorgina Tuskin uma mentirosa patológica, Daisy Randone foi abusada sexualmente viciada em laxantes e frangos, Janet Webber anoréxica e Polli Torch uma vítima de queimadura que tem um comportamento infantil e Lisa sociopata, manipuladora. Elas se cruzaram na clínica cujo caminho se uniu pela convivência e pela empatia que possuíam umas com as outras no entendimento e até algumas indagações de como foram parar ali.

Nos anos 60 todas eram consideradas loucas, Susanna sofreu com a incompreensão profunda da sua família, que possuía uma posição social de destaque e foi levada ao hospital psiquiátrico.

Garota interrompida reúne os lados mais extremos dos transtornos mentais destacado na clínica onde jovens ficam reclusas enfrentando seus fantasmas, medos constantemente observados e privados por profissionais de qualquer coisa que lhe traga perigo; hoje ainda há incidência de muitos transtornos que são relativamente comuns e existem formas menos drásticas de tratamento que podem ser trabalhadas em um consultório. Sem precisão de serem isoladas e privadas dos convívios social.  

O filme aborda vários tipos de personalidade afetadas por transtornos de diferentes graus, porem todos tratados da mesma forma com os mesmos tipos de medicamentos levando-as a dependência não havia nessa época um tratamento especifico para cada transtorno. As mesmas não sabiam nem se quer seus diagnósticos mesmo com tantos avanços essas doenças ainda são erroneamente diagnosticadas causando muitas vezes preconceitos, olhares, dificuldades e tabus sociais.

Susanna no período da sua internação acabou presa em uma realidade paralela em sua demência, ela conseguia ver além, se questionava sobre as coisas naturais da vida, e muitas vezes perdida em seu próprio pensamento que causaria sua ligação com a loucura, ela vivia em constante melancolia e ataques de fúrias, estava em conflito consigo mesma e possuía comportamentos sexuais promíscuos, se encontrando sempre no limite de suas emoções.

Lisa, buscando um meio de manter a colega no local provoca nela uma crise, expõe seu diário as outras mulheres do local, cheio de ofensas e desaforos direcionadas as outras pacientes. Muitas das mulheres guiadas por Lisa, se juntam para intimidar Susanna, Lisa pela primeira vez sente o peso das ofensas e humilhações. O que a levou a ter uma crise revelando assim um lado sensível da personagem, no qual ela escondia atrás dos muros de hostilidades construídos com intuito de se proteger do mundo ou de si mesma. Nessa situação Lisa usa seu poder de manipulação para um propósito bem maior que apenas humilhar a colega. A intenção dela era manter Susanna na instituição, visto que ela havia construído um vinculo, ainda que abusivo e mantido por relações de poder.

A personagem principal Susanna é diagnosticada com transtorno de personalidade limítrofe (boderlaine). nlkjkjkhj

Com constantes ataques de autodestruição e sensação de profunda melancolia, Susanna freqüentemente tem os seus ataques de fúria. Age com sarcasmo e o seu relatório diz que possui comportamentos sexuais promíscuos. Sempre questionadora, a personagem apresenta as suas necessidades dramáticas e conflitos por meio de muitos monólogos, diálogos que comprovam a sua sobrevivência sempre no “limite” das emoções. Diante das incertezas do futuro, as pressões profissionais e a sua dificuldade de se relacionar, Susanna é fruto de uma existência que sofre por falta da capacidade de compreensão por parte das pessoas em seu entorno. Desta forma, a personagem é um ser que iguala com precisão os jovens de muitas gerações.

O filme apresenta esse transtorno com vários questionamentos de como fazer o diagnóstico e o tratamento de forma que o indivíduo sinta-se estabilizado emocionalmente, socialmente elevando seu bem estar e de todos que o cercam levando a conscientização de que todos precisam de tratamento tanto os loucos quantos os sãos.

O TPB é um transtorno mental que é caracterizado por comportamentos e relacionamentos estáveis e hiper sensíveis, instabilidades da auto-imagem flutuação extrema de humor, impulsividade, com surtos psicóticos, manifestando comportamentos descontrolados. Uma pessoa pode desenvolver o transtorno através de vivência de infância traumática: abuso sexual, emocional, físico, negligencia os mais relevantes são os medos e os abandonos mesmo nos estágios iniciais levando o indivíduo a agir em situações de medo e optar pelo isolamento voluntariamente evitando o outro o façam primeiro, ou seja, afastando-se das relações antes de serem abandonados.

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