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A Gestalt Na Psicologia

Por:   •  13/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.181 Palavras (5 Páginas)  •  167 Visualizações

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Aluno: Andre de Luna Coelho

A Gestalt-terapia lida com os sentimentos do outro, buscando que esse cumpra sua missão, perceba-se como um ser vivo, único, dinâmico e com infinitas possibilidades. O terapeuta na Gestalt-terapia assume um papel de catalizador da autopercepção de si mesmo e do mundo, comprometer-se em redescobrir que se esta vivo e pronto para fechar o que ficou em aberto e se jogar ao novo, necessita do terapeuta então estar consciente da própria consciência e de seu papel na redescoberta do outro.

        Durante o século XIX e início do século XX, a Psicologia havia se consolidado como um ramo da biologia, limitando-se a estudar o comportamento do cérebro humano, nessa época a ciência buscava entender o homem pela soma de seus componentes, os estudos eram voltados para entender as partes elementares da consciência humana e assim a partir da soma desses elementos criar um todo. Foi então que no início do século XX surgia a Teoria da Gestalt que se oponha ao status quo vigente.

        A Teoria da Gestalt afirma que não se pode conhecer o todo por meio das partes, mas sim das partes por meio do todo, os conjuntos possuem leis próprias e que são regidas por seus elementos, é apenas por intermédio da totalidade que o cérebro pode perceber, decodificar, assimilar e interpretar  uma imagem ou conteúdo. Não se pode resumir a totalidade a some de suas partes, uma vez que um mecanismo separado de um todo funciona de forma diferente do que quando se leva em conta a totalidade.

        Fritz Perls é reconhecido como o criador da Gestalt-terapia, enfatizava a tomada de consciência da experiencia atual e reabilita a percepção emocional e corporal, destacando os processos de bloqueio, quando desmascara evitações, medos e inibições, assim como as ilusões deixando claro a responsabilidade que cada um tem por suas escolhas e evitações.

        A Gestalt-terapia como conhecemos atualmente possui influencias diversas, desde a psicologia da Gestalt, a filosofia existencial, a psicanalise de Freud, a terapia de campo de Kurt Lewin, as religiões orientais, a fenomenologia entre outros. Começando pela fenomenologia a Gestalt-terapia apropriou-se de alguns aspectos, podemos destacar aqui a importância maior em descrever do que explicar e a vivencia imediata tal como é percebida emocional e corporalmente, além da tomada de consciência da aqui e agora.

        Do existencialismo abarcou a singularidade de cada existência humana e a noção de responsabilidade de cada pessoa que participa ativamente da construção do seu projeto existencial conferindo sentido ao que ocorre no mundo que o rodeia construindo assim sua liberdade, da psicologia da Gestalt herdou os princípios gestaltista da organização da percepção, da teoria de campo do Kurt Lewin utilizou-a para extrapolar os princípios da teoria da Gestalt para um teoria geral do campo psíquico humano, estudando a interdependência entre a pessoa e seu meio social. Outro conceito importante é o contato definido como sinônimo de encontro pleno, de mudança, de vida, é um conceito centrado na natureza das relações de contato da pessoa consigo e com o mundo exterior, neste sentido o universo do contato é o universo da totalidade, funcionada como uma força mobilizadora capaz de mudar a forma com que o homem encara a si mesmo e o mundo.

        Centrado no conceito de contato, fala-se muito em fechar Gestalt quando o processo foi adiante e não ficou nada em aberto, mas caso isso não aconteça e as Gestalt permanecerem abertas, muitas vezes ocorreram bloqueios em alguma fase do processo. Dentre os bloqueios de contato destaca-se a fixação, processo em que o sujeito se apega em excesso a pessoa, ideia ou coisa temendo a surpresa do novo, ficando incapaz de explorar a realidade fixando em coisas e emoções. A também a introjeção processo onde o sujeito obedece e aceita opiniões arbitrais, normas e valores que pertencem ao outro, engolindo o que é do outro sem conseguir defender seus direitos por medo da sua agressividade ou da dos outros. Há a projeção processo em que o sujeito tem dificuldade de identificar o é seu, atribuindo ao outro, mau tempo, coisas que não gosta em si próprio, bem como a responsabilidade pelos seus fracassos, desconfia de tudo e todos e age como se fossem seus inimigos.

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