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A INTRODUÇÃO À PSICANÁLISE

Por:   •  16/12/2022  •  Trabalho acadêmico  •  991 Palavras (4 Páginas)  •  67 Visualizações

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PAULO HENRIQUE DE SOUZA

Módulo 01 - INDRODUÇÃO À PSICANÁLISE

Prof. Carlos Roberto Mussato

TURMA XI

Piracicaba 2022

INTRODUÇÃO

    Neste trabalho aqui apresentado, terá o objetivo de discorrer sobre a Primeira Tópica do Aparelho Psíquico elaborado por Sigmund Freud, o Modelo Topográfico, sendo uma das bases para estudo da teoria psicanalítica.

    Visando a busca do conhecimento e entendimento sobre a Primeira Tópica de Freud, discorreremos sobre o conceito e de onde surgiu a teoria.

    Aqui esclareceremos sobre a dinâmica do aparelho psíquico em suas instâncias de funcionamento, consciente, pré consciente e o subconsciente. Para trazer mais clareza sobre cada ponto abordado e lucidez sobre o assunto.

    Encerraremos este trabalho com a importância de como esta teoria serviu como base inicial para o entendimento à cerca da Psicanálise.  

TEORIA TOPOGRÁFICA

    Em 1900, no livro A Interpretação dos Sonhos, Freud apresenta a primeira concepção sobre a estrutura e o funcionamento da personalidade.

   

    Em grego, “topos” quer dizer “lugar”, daí que o modelo tópico designa um “modelo de lugares”, a Primeira Tópica conhecida como Topográfica. A ideia central da Teoria Topográfica é de que o aparelho psíquico pode ser dividido em sistemas baseando-se na relação entre os mesmos e a consciência. Essa teoria refere-se à existência de três sistemas ou instâncias psíquicas: consciente(1), pré-consciente(2) e inconsciente(3).

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    Freud imaginava a psique ou aparelho psíquico (a palavra “aparelho” para caracterizar uma organização psíquica dividida em sistemas, ou instâncias psíquicas, com funções específicas para cada uma delas, que estão interligadas entre si, ocupando um certo lugar na mente) do ser humano como um sistema de energia: cada pessoa é movida, segundo ele, por uma quantidade limitada de energia psíquica.

    O ser humano, no entanto, não se dá conta de todo esse processo de geração e liberação de energia. Para explicar esse fato, Freud descreve três níveis de consciência

  1. CONSCIENTE

    É a junção de todos os fenômenos que estão disponíveis para o indivíduo e como ele percebe o mundo exterior, considerando abranger qualificações tais como subjetividadeautoconsciênciasenciênciasapiência, e a capacidade de perceber a relação entre si e um ambiente. Quando o indivíduo passa por uma dificuldade, trauma, alegria ou superação, dentre outros, o fato cria uma representação inconsciente e pode se tornar pré-consciente e, assim sendo, poderá ser acessada quando o indivíduo se concentra naquilo que lhe é favorável e desejável recordar na consciência.

    Freud tratava o sistema consciente de duas formas distintas. Na primeira teoria, o Consciente é apenas parte de um todo onde a maioria dos processos mentais advêm dos processos psíquicos inconscientes. E a segunda teoria defende que o Consciente é relevante e pode não ser pois há de se levar em conta as percepções sensoriais do indivíduo e essas percepções compõem o Consciente.

  1. PRÉ-CONSCIENTE

    É o local que precede a consciência o pré-consciente está localizado entre o consciente e o inconsciente e devido à sua localização, algumas informações que estão ali armazenadas como pensamentos (os pensamentos são pré-conscientes quando estão inconscientes em um determinado momento, mas não são reprimidos), experiências, ideias, planejamentos, podem ser acessadas com um pouco de esforço da pessoa. Portanto, pensamentos pré-conscientes estão disponíveis para recordação e são facilmente "capazes de se tornar conscientes"

    Mas assim como o Inconsciente tem sua maneira de se expressar, o Pré-Consciente também possui uma linguagem própria que é formada através da percepção da realidade e a junção de elementos vindos do inconsciente.

  1. INCONSCIENTE

    O inconsciente (termo subconsciente é muitas vezes usado como sinônimo) diz respeito aos efeitos e temáticas que não são conscientes, mas, ao mesmo tempo, é necessário perceber a diferença dos conteúdos pois, a linguagem que o inconsciente usa para se comunicar com o consciente é empírico, uma vez que essa linguagem se dá através de atos falhos, sonhos, chistes, projeções, associações livres, dentre outras. É um sistema do aparelho psíquico regido por leis próprias de funcionamento. Por exemplo, é atemporal, não existem as noções de passado e presente.

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