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A Luta Antimanicomial

Por:   •  30/10/2019  •  Resenha  •  459 Palavras (2 Páginas)  •  241 Visualizações

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O movimento da luta antimanicomial defende  um atendimento de saúde humanizado aos doentes e familiares . O movimento é organizado por diversas pessoas, que acreditam que hostilidade e repressão não recuperam, e nem integrar ninguém a sociedade, pelo contrario, aumenta a desigualdade social.

O movimento da luta antimanicomial traz em seu bojo os princípios de Honneth quando busca, de forma ativa, trazer à consciência da população as situações de desrespeito às quais são submetidos os portadores de transtorno mental, quer no convívio com a sociedade, quer na atenção à saúde mental.  Ainda ressalta o sentimento de injustiça, ou seja, a privação de direito como um fator importante na luta por reconhecimento

(HONNETH, 2003, apud, Barbosa, Costa, Moreno, 2012)

É notório que o doente mental é tratado com rejeição pela sociedade, ainda existe um grande preconceito no meio social quando se diz respeito a qualquer tipo de doença mental.  O ideal do movimento antimanicomial é buscar trazer luz a sociedade do sofrimento enfrentado por doentes e familiares. Onde há um grande desrespeito ao quais os portadores são submetidos, deixando assim um sentimento de inferioridade e de injustiça. Resaltando a privação de direito e liberdade.

Diz BARBOSA (2012) que a luta antimanicomial teve como precedente o movimento (MTSM) movimento dos trabalhadores de Saúde mental.  O qual surgiu no contexto da abertura do regime militar, onde aconteceu pequenos  cenários de debates sobre questões ligadas ao sistema de saúde vigente no país.

No período compreendido entre 1978 e 1987, vários eventos foram realizados com o objetivo de fortalecimento do MTSM e também da luta pela transformação do sistema de saúde. Ligados aos demais setores, em busca da democracia plena e da organização mais justa da sociedade, estavam  vinculados ao movimentos sociais existentes. (AMARANTE, 2008, apud, Barbosa, Costa, Moreno, 2012)

BARBOSA (2012) fala sobre duas rupturas que aconteceram dentro do  movimento dos trabalhadores.  Onde anteriormente predomina os trabalhadores de saúde mental, e pouca participação de familiares, onde a família passa a participar de uma forma mais ativa. A segunda rupturas  foi o objetivo de influenciar na mudança da sociedade, tanto cultural como social.

Em 1993 na cidade de salvador,  ocorreu o primeiro encontro voltado para o movimento antimanicomial como movimento social.  Onde se levantaram debates de reconhecimento da situação dos doentes de transtornos mentais, da pratica da saúde mental e de seus direitos. Levantando também a necessidade de mudar os conceitos de saúde mental na sociedade.  Em 1995 ocorreu o segundo encontro de conselho mental na cidade de Belo horizonte voltado para a cidadania e exclusão. Os encontros deram-se continuidade acontecendo de dois em dois anos, discutindo temas peculiares à inclusão e luta antimanicomial.

Referencias:

Movimento da luta antimanicomial: trajetória, avanços e

desafios

Guilherme Correa Barbosa

Tatiana Garcia da Costa

Vânia Moreno

Ano, 2012

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