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A Oficina de Criatividade

Por:   •  7/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.378 Palavras (14 Páginas)  •  471 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

Instituto de Ciências Humanas

 Curso de Psicologia

ELISANGELA CATAROCHI                           R.A.: B88622-6

JULIANA DE ALBUQUERQUE                      R.A.:T431FD-8

KAROLYNE MICHELLE SOUZA                   R.A: B989FB-4

TRABALHO FINAL DE ESTÁGIO:

Oficina de Criatividade

CAMPINAS

2018

ELISANGELA CATAROCHI        R.A.: B88622-6

JULIANA DE ALBUQUERQUE         R.A.: T431FD-8

KAROLYNE MICHELLE SOUZA                                   R.A: B989FB-4

TRABALHO FINAL DE ESTÁGIO:

Oficina de Criatividade

Trabalho final de estágio apresentado para a disciplina Oficina de Criatividade em Psicologia do 9° semestre da Universidade Paulista – UNIP.

Orientadora: Profa. Giuliana Gnatos Lima Bilbao.

CAMPINAS

2018


SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO TEÓRICA .................................................................        4
  2. OBJETIVO..........................................................................................        7
  3. JUSTIFICATIVA..................................................................................        8
  4. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO............................................        9
  5. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ALVO..............................                12
  6.  BIBLIOGRAFIA...............................................................................                14

                


  1. INTRODUÇÃO TEORICA

Ao fazer uma avaliação histórica Bock (2003), colocou que na psicologia o compromisso social tem estado em voga. O debate começou em 2000 por iniciativa do Conselho Federal de Psicologia com perspectivas mais sociais e experiências interdisciplinares. Infelizmente antigamente o compromisso social acontecia de acordo com os interesses das elites.

Antes e até o século XIX no Brasil Colônia e quando deixou de ser colônia houve o interesse de higienização da sociedade. Neste período, abriram-se escolas de nível superior no Brasil.

Como não havia infraestrutura para acompanhar o desenvolvimento ocorreram doenças, miséria, prostituição e loucura.

A educação continha marcos autoritários e disciplinares, principalmente na medicina. Houve a criação de hospícios no Rio de Janeiro e São Paulo.

O final do século XIX trouxe a República e o século XX a riqueza cafeeira, a Escola Nova, que aboliu os castigos e as violências disciplinares que foram substituídos pela vigilância psicológica.

A psicologia do desenvolvimento fez com que surgissem muitas teorias. A psicologia aplicada à educação e seleção de trabalhadores para empresas acontecia. Houve guerras e a psicologia se institucionalizou no Brasil e foi reconhecida como profissão em 1962.

Até completar 40 anos de regularização, a psicologia prestou serviço principalmente às elites. Hoje em dia compreendemos que a missão da psicologia é ajudar as pessoas a se desenvolverem. Ajudamos o paciente a se autoconhecer e se autodesenvolver (BOCK, 2003).

Nas Oficinas, utilizadas como atividade de sensibilização para psicólogos desde 1995, são usados recursos expressivos variados como colagem, argila, massa, desenho, pintura, expressão corporal...Há também o uso de literatura, poesias, filmes, música e exposição de arte. Este processo acaba re-significando a vida das pessoas envolvidas através da vivencia de atividades no sentido de transformação pessoal, social e das relações (CUPERTINO,2008).

Foi questionado se a Oficina de Criatividade pode ser considerada um atendimento psicológico em função de dois riscos envolvidos nesta prática. Um deles, o uso de recursos expressivos, poderia caracterizar a atividade como passatempo e o outro se os estagiários estariam fazendo companhia ou tomando conta dos asilados. Concluiu-se que cada Oficina oferece trocas e mudanças onde o ambiente em que as especificidades dos participantes não determinam posições hierárquicas ligadas à detenção do saber, mas servem para compor uma visão multidimensional das problemáticas, o que permite o favorecimento de descobertas através de afinidades, redes e solidariedade.

Segundo Cupertino (2008) na Oficina de Criatividade somos nós psicólogos em formação que vamos até a clientela. As Oficinas acontecem onde a vida do interlocutor acontece, seja ele pessoa, grupo ou Instituição. Esse tipo de intervenção pode ter caráter terapêutico ou preventivo.

É importante ressaltar que é o estagiário que escolhe a matéria (Oficina de Criatividade) que é optativa e a Instituição (Casa de Repouso entre tantas outras possibilidades). Esta escolha é um movimento de afetação mútua, uma resposta a um desejo, a um desafio, alguma coisa que diz respeito ao estagiário que não atende somente a uma necessidade da comunidade.

Tendo passado pelas atividades durante um semestre nas aulas de supervisão, fomos cultivando uma experiência que nos indicou lugares propícios a uma oficina de criatividade.

Em função do envelhecimento da população mundial e do aumento da expectativa de vida é necessária a utilização de recursos que permitam aos idosos a liberação de seus sentimentos e emoções para melhorar a comunicação e a qualidade afetiva dos relacionamentos assim como fortalecer a autoimagem e a redescoberta da criatividade.

No artigo de Guedes (2011) foi possível concluir que é necessário avaliar o uso da arte como recurso terapêutico através de entrevistas relacionadas com o envelhecimento e a autoimagem. Foi verificado que os trabalhos manuais fortalecem a autoimagem nesse grupo de idosos e que também melhora na socialização, autoconhecimento e manifestação de sentimentos e emoções.

Estas atividades manuais foram usadas como ferramentas para recuperar biologicamente, psicologicamente, social e imunologicamente os idosos.

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