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A PSICOTERAPIA INFANTIL NO SETTING CLÍNICO

Por:   •  26/11/2022  •  Trabalho acadêmico  •  501 Palavras (3 Páginas)  •  54 Visualizações

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FACULDADE ANHAGUERA DE JUNDIAÍ

PSICOLOGIA

ELLEN SOARES DE SOUSA

PSICOTERAPIA INFANTO-JUVENIL

JUNDIAÍ

2022

A Psicoterapia infantil no setting clínico:

uma revisão sistemática de literatura

O artigo traz uma revisão sistemática sobre a Psicoterapia infantil no setting clínico, com o objetivo de reconhecer como a Psicoterapia infantil tem sido conceituada e exercida. Nele, foram estudados 67 artigos, no período de 2008 a 2018, em diversas línguas, como: português, inglês, espanhol e francês.

Na atualidade, cabe destacar que a psicoterapia infantil se posiciona como uma prática fundamental no que diz respeito às necessidades existentes, além de se apresentar como um campo de produção científica de conhecimento e de elaboração de uma práxis orientada para as demandas cada vez mais contextualizadas de cada cultura, para suas especificidades e necessidades. Dados como esses reforçam a necessidade de estudos que cada vez mais se relacionem com os aspectos culturais e sociais que permeiam a vida da criança pois são essas que procuram os serviços de psicoterapia infantil.

Os resultados sinalizam a relevância da discussão da psicoterapia infantil e sua relação com os fatores sociais e culturais que sinalizam que a criança também é compreendida em termos de saúde e doença. Estudos mostram que há um entrelaçamento entre o aumento da demanda por cuidados infantis e os comportamentos que fazem parte da fase da vida, bem como os comportamentos e sintomas que prejudicam a criança ou preocupam quem convive com ela, o que abre espaço para a impacto da cultura na vida das crianças e suas implicações no encaminhamento à psicoterapia e no desenvolvimento do cuidado à criança.

As pesquisas descobriram que é importante não ver as crianças como pessoas social e culturalmente associadas como adultos, ou alguém que vai entender esse contexto distorcido. Ao mesmo tempo, pesquisas confirmaram que as experiências das crianças são únicas e não é possível homogeneizá-las. A compreensão da singularidade da infância, abordada nos estudos, rompe com uma simples visão comparativa entre modelos de infância ou mesmo com a dinâmica do adulto.

Os resultados disponíveis em diversos idiomas e culturas apresentam um panorama importante e múltiplo acerca da psicoterapia infantil.

O presente artigo, mesmo contemplando um período extenso e abarcando pesquisas de muitas nacionalidades, apresenta limitações como em relação ao período temporal que precisa ser demarcado, deixando sem verificação estudos anteriores (que poderiam fornecer um panorama histórico relevante) e posteriores (que destacariam mais atualidades nas intervenções).

Verifica-se que os artigos discutem os avanços técnicos e teóricos da psicoterapia infantil, apontando novas práticas e abordagens, mas ressaltam recorrentemente a necessidade de constante investigação, teórica e empírica, sempre relacionada com o contexto da criança.

Dessa forma, sugere-se em futuras pesquisas acerca da psicoterapia com crianças que possam contemplar maiores discussões sobre a relação entre cultura, sociedade, adoecimento e suas implicações na intervenção psicoterapêutica com crianças em setting clínico.

Referência

BRITO, Rosa Angela Cortez et al . A psicoterapia infantil no setting clínico: uma revisão sistemática de literatura. Contextos Clínic,  São Leopoldo ,  v. 13, n. 2, p. 696-721, ago.  2020 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-34822020000200016&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em  11  set.  2022.

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