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A Psicologia Hospitalar - UTI

Por:   •  24/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  4.007 Palavras (17 Páginas)  •  232 Visualizações

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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE RONDÔNIA – IESUR

FACULDADES ASSOCIADAS DE ARIQUEMES

CURSO DE PSICOLOGIA

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UTI - ADULTO, PEDIÁTRICA E NEONATAL

AMANDA CAROLINA FERRARI

CAMILA DOS SANTOS SOUZA

LAÍSSA GABRIELA DE OLIVEIRA LESSA

NATÁLYA DE MORAIS HOFFMANN

ARIQUEMES

2018

AMANDA CAROLINA FERRARI

CAMILA DOS SANTOS SOUZA

LAÍSSA GABRIELA DE OLIVEIRA LESSA

NATÁLYA DE MORAIS HOFFMANN

UTI - ADULTO, PEDIÁTRICA E NEONATAL

Trabalho apresentado ao Curso de Psicologia das Faculdades Associadas de Ariquemes como requisito parcial para obtenção de nota referente ao 2º bimestre da disciplina de Psicologia Hospitalar.

Docente: Keila Frederichi.

        

ARIQUEMES

2018

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        4

REFERENCIAL TEÓRICO        5

Psicólogo Intensivista: Reflexões sobre a Inserção Profissional no Âmbito Hospitalar, Formação e Prática Profissional.        5

O Psicólogo na Unidade de Terapia Intensiva        7

Estrutura Física e o Ambiente        8

Síndrome da UTI        8

Pacientes        9

Equipe de Saúde        10

As Repercussões do Processo de Internação em UTI Adulto na Perspectiva de Familiares        12

CONSIDERAÇÕES FINAIS        13

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO        15

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo apresentar os aspectos entorno da UTI, seja ela adulto, ou neonatal. Irá abordar também o papel do psicólogo neste ambiente e aspectos tanto do paciente, quanto de sua família, que são atingidos de diversas maneiras pelo ambiente de Unidade de Terapia Intensiva. No Brasil, as UTI’s surgiram na década de 70 do século XX, encontrando campo fértil no país no auge do milagre econômico que, privilegiava um modelo econômico concentrador de renda e uma política voltada à modernização e ao desenvolvimento, o que repercutiu no setor da saúde em que a expansão se deu à custa da ação do Estado (TRANQUITELLI, CIAMPONE, 2004 apud ALMEIDA et al.,2012).

Com isso, de acordo com Schneider e Moreira (2017) a Psicologia Hospitalar busca em se comprometer com as questões relacionadas à qualidade de vida dos usuários e aos profissionais de saúde, deste modo, não se restringe apenas ao atendimento clínico. Assim os psicólogos intervencionistas poderão trabalhar com o paciente, a equipe médica, os familiares. As intervenções psicológicas mais utilizadas nesse âmbito podem ser: apoio, orientação ou psicoterapia. Levando em conta sofrimento, dor, mudança de comportamento decorrente de tratamentos invasivos e com as intervenções que aumentam a sobrevida constitui um exemplo de situação que requer orientação da Psicologia Intensiva.

Também é visto no trabalho a importância da criação do vinculo mãe/bebe, com relação a partos prematuros, quando o bebe passa por uma longa hospitalização ao nascer e processos que deveriam acontecer naturalmente entre ele e os pais são interrompidos pela hospitalização, ocasiona-se estressores tanto nos pais quanto na criança. Portanto é notória a importância dessa proximidade do bebe e da família sempre que possível, pois apesar de equipados para garantir ao bebe uma maior probabilidade de vida as UTI-N ainda apresentam falhas na questão do afeto e da proximidade do bebe com a família.

Segundo Reis et al., (2016) a hospitalização em UTI, é um ambiente que causa nos familiares desestabilização emocional e física por ser um local estressor, a angustia, incertezas que sentem a cerca de como ocorrerá o tratamento se será o melhor possível e após a alta em casos de melhora, pois a família não sabe como reagir ao prognostico, muita das vezes e criam expectativas a cerca de respostas da equipe medica.

Outro fator a ser levantado é sobre os pontos positivos que a internação traz para a família do paciente, como o aumento da espiritualidade, crescimento pessoal e profissional, a internação passa a ser para os familiares um contexto de desenvolvimento individual e familiar.

REFERENCIAL TEÓRICO

Psicólogo Intensivista: Reflexões sobre a Inserção Profissional no Âmbito Hospitalar, Formação e Prática Profissional.

De acordo com Schneider & Moreira (2017) No Brasil, o hospital como local de atuação de psicólogos relacionados à assistência e práticas em saúde é recente, principalmente levando em conta os 53 anos de regulamentação da profissão no país.

Aproximadamente em meados da década de 70, surgiu a necessidade e relevância de atividades restritas do psicólogo em relação ao público alvo, ambiente e contexto social, o que levou aos poucos uma adequação das práticas clínicas e o seu instrumento teórico e técnico (MAIA, SILVA, MARTINS & SEBASTIANI, 2004 apud SCHNEIDER & MOREIRA, 2017).

A atuação do psicólogo no ambiente hospitalar exige competências e habilidades específicas para o desenvolvimento de atividades que vão contribuir efetivamente para as práticas em saúde neste contexto (TONETTO & GOMES, 2007 apud SCHNEIDER & MOREIRA, 2017).

Teve um aspecto histórico no país acerca da inserção dos profissionais da saúde de uma forma geral, na Psicologia o mercado de trabalho estava repleto de profissionais liberais e o modelo da clínica privada já não era mais o suficiente. Sendo assim, essa situação impactou na trajetória dos psicólogos, que tiveram que buscar outros campos de atuação, entre eles, as instituições hospitalares. As primeiras intervenções realizadas neste contexto estavamrelacionadas sobre o funcionamento da instituição, buscando criar novos serviços e qualificá-la, de forma a investigar as necessidades e estabelecendo objetivos.

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