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A Psicologia Social

Por:   •  5/11/2017  •  Relatório de pesquisa  •  2.841 Palavras (12 Páginas)  •  323 Visualizações

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Psicologia Social I

Psicologias das Massas e Analise do Eu e Outros Textos

Aluna: Maria Gilene Miranda de Lima – 0511106

  1. Introdução

Há uma relação entre a psicologia individual e a psicologia social, na psicologia individual se dirige ao ser humano particular investigando os caminhos pelos quais ele busca obter a satisfação de seus impulsos instintuais e raramente abstrai a presença do outro. Como exemplo, as relações do individuo com seus pais e irmãos, com o objeto de seu amor com seu professor e seu medico, todas as relações que ate agora foram objeto privilegiado da pesquisa psicanalítica.

Quando se fala em psicologia social existe o hábito de abstrair dessas relações e isolar como objeto de investigação a influencia que um grande um número de pessoas exerce simultaneamente sobre o individuo que podem estão ligados pelos mesmos motivos mais ao mesmo tempo podem ser estranhas. No entanto, a psicologia de massas trata o ser individual como membro de uma tribo, um povo, uma casta, uma classe, uma instituição, ou parte de uma aglomeração que se organiza como massa em determinado momento, para certo fim.

Os instintos sociais ocorrem em duas possibilidades, a de que o instinto social pode não ser primário e individual, e de que os primórdios da sua formação podem ser encontrados num circulo mais estreito como da família.

  1. A Alma Coletiva Segundo Lebon.

Para essa psicologia procura as disposições, os impulsos instituais, os motivos, as intenções do individuo nas suas ações e nas relações com os mais próximos tivesse cumprido plenamente a sua tarefa e torna os seus nexos transparentes. A massa psicológica se caracteriza pelo individuo se tornar compreensível a partir que em determinada condições pensa, sente e age de modo completamente distinto do esperado, condição essa que se dá ao alinhamento numa multidão.

A modificação psíquica imposta ao individuo se dá pela reação alterada do individuo, que com isso fornece o material a psicologia das massas, pois cada vez que se tenta explicar deve ser percebido pela descrição do que é explorado.

Para Lebon o fato mais singular, numa massa psicológica e que qualquer individuo que compõe a massa por mais semelhança ou dessemelhança que tiver pelos simples fato de ter se transformado em massa os torna possuidores de uma espécie de alma coletiva. Dessa forma, coletivamente suas ideias e sentimento são diferentes do que eles estivessem agindo sozinhos. A massa psicológica é um ser provisório, composto por elementos heterogêneos que por um instante se unirão e a partir dessa união um ser novo se manifesta com características diferentes daquelas possuídos por cada uma célula.

  O individuo na massa difere do individuo isolado. Na massa as aquisições próprias dos indivíduos se desvanecem, e com isso desaparece sua particularidade onde o inconsciente próprio da raça ressalta., o heterogêneo submerge no homogêneo, colocando assim o inconsciente para fora dando característica do individuo em massa.

Lebon também mostra três novas características do individuo que não possuíam antes. Primeiro é que o individuo na massa por esta em grupo tem um sentimento de poder maior permitindo-lhe ceder aos instintos do que se estivesse sozinhos ele manteriam seus instintos sob controle. Ou seja, na massa o individuo esta sujeito as condições que lhe permitem se livrar das regressões dos seus impulsos instintivos inconscientes, que é onde aparece as novas características que estava contido em seu inconsciente, desaparecendo assim a consciência ou o sentimento de responsabilidade, pois o núcleo da consciência moral é o medo social.

Segundo é o contagio mental, que é um fenômeno fácil de constatar e ao mesmo tempo inexplicável, por que na massa o individuo age pelo ato de contagio ao ponto de sacrificar seus próprios interesses pelo interesse coletivo.

Na terceira característica, Lebon ressalta que o individuo em massa tem atitudes contrarias de que quando estão isoladas, pois o individuo tendo perdido sua personalidade consciente, ele é contagiado pelo grupo a qual esta inserido, obedecendo toadas as questões do seu operador, cometendo atos que se estivesse sozinho não cometeria, como se estivesse em um estado de hipnose fazendo tudo que o hipnotizador lhe ordena.

As características do individuo na massa e o conceito de sugestionalidade é o esvanecimento da personalidade consciente, orientação por via de sugestão e de contagio dos sentimentos e das ideias num mesmo sentido com tendência a transformar imediatamente em atos as ideias sugeridas, mesmo 0 individuo não sendo ele mesmo.

Lebon designa o estado do individuo na massa como hipnótico, mas também a compara as modificações do individuo na massa pelo contagio, onde o contagio deve ser também uma manifestação da sugestionalidade.

A importância para julgar o individuo da massa é pelo simples fato de pertencer a uma massa que onde o individuo tem menos importância do que se ele estivesse isolado, pois a massa é um instintivo consequentemente bárbaro.

A massa é impulsiva, variável e excitável, quando pelo consciente seus impulsos obedecem as circunstancia nobres e cruéis, heroicos ou covardes, são tão arrogantes que nenhum interesse pessoal e a autopreservação se cedem. Nela nada é permitido, é incapaz de uma vontade persistente e não tolera esperar nem para as realizações dos seus desejos, seus sentimentos são de onipotência, pois na massa toda sua noção do impossível desaparece para o individuo por que é extraordinariamente influenciável e crédula, é acrítica, o impossível não existe para ela.

Os sentimentos da massa são sempre muitos simples e muitos exaltados, não conhece duvidas e nem incerteza, ela vai prontamente a extremos, as suspeita exteriorizada se transforma de imediato em certeza, indiscutível, um germe de antipatia se torna ódio selvagem e também é excitada apenas por estímulos desmedidos. Nela não se tem duvida do que é verdadeiro ou falso e tem consciência da sua enorme força, é ao mesmo tempo intolerante e crente na autoridade, respeita a força e moderadamente é influenciado pela bondade que para ela é uma espécie de fraqueza exigindo dos indivíduos fortaleza e até violência, mas temendo sempre seus senhores.

A moralidade das massas, deve-se levar em consideração que ao se reunirem os indivíduos numa massa, todas as inibições individuais caem por terra e todos os instintos cruéis, brutais, destrutivos, que estava adormecido no ser humano, como vestígios dos primórdios do tempo, são despertados para a livre satisfação instintiva. E é também capaz de sob influência da sugestão, de elevadas provas de renuncia, desinteresse, devoção a um ideal. A massa esta sujeito ao poder verdadeiramente mágico das palavras, que pode provocar as mais terríveis tormentas na sua alma e também apaziguá-lo.

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