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A Psicologia Social De Silvia Lane

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Por:   •  16/3/2014  •  716 Palavras (3 Páginas)  •  810 Visualizações

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Silvia Lane nasceu em São Paulo a 03 de fevereiro de 1933 e depois de formada em Filosofia na Universidade de São Paulo em 1956, começou sua trajetória no campo da pesquisa em Psicologia Social. Silvia foi professora na Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde foi a primeira diretora do curso. Trabalhou na PUCSP por mais de 40 anos e já no hospital, nos seus últimos momentos de vida, fazendo seu tratamento contra o câncer, ainda perguntava por seus orientandos e seus trabalhos. Veio a falecer em 29 de abril de 2006, aos 73 anos, vítima de câncer. Seu trabalho significou um enorme avanço na luta por uma psicologia latino-americana, principalmente na área social. Silvia ensinou e pesquisou em Psicologia Social, a partir de uma perspectiva sócio-histórica de influência soviética, com ênfase na busca de uma psicologia que fosse capaz de ler a realidade latino-americana. Fundou a Associação Brasileira de Psicologia Social, da qual foi a primeira presidente. Publicou livros em Psicologia Social e foi uma referência importante nesta área e na Psicologia Social Comunitária, que se desenvolveu no Brasil a partir da década de 80. (http://psicolatina.org/Siete/silvia-lane.html)

A Psicologia Social, tem como objeto de estudo o comportamento dos indivíduos, a interação social, a interdependência, o encontro com o social onde a percepção é de extrema importância, pois nos permitirá compreender ou categorizar um novo fato ou comportamento das pessoas, baseado na interpretação que fazem da realidade, e não na realidade em si.

O processo de percepção social consiste na formação de impressões acerca dos outros. O modo como percebemos as situações sociais e o comportamento dos outros orienta o nosso próprio comportamento. Esta completamente ligada aos grupos sociais e ao contexto social que o individuo e os papeis sociais que desenvolvem. Apresenta o homem como um ser social, em constante transformação, com consciência que é produto das relações sociais que ele estabelece com o conjunto de idéias que articula os significados sociais, isto é, o sentido construído coletivamente para o objeto, com o sentido pessoal. Envolvendo crenças, valores e imagens que os indivíduos constroem no decorres de suas vidas, a partir da vivencia na sociedade. Essas vivências que o ser humano tem no decorrer da sua existência, formam a sua identidade, que é a síntese pessoal sobre si mesmo, incluindo dados pessoais, como cor, sexo, idade, biografia, atributos que os outros lhe conferem.

Quando o individuo adquire seu papel social, avalia os outros papéis que existem ao seu redor e os quais mais podem ser adquiridos por ele; surgem às crises de identidade, e os indivíduos propõem uma troca entre o que ele é e o que gostaria de ser. Vemos nitidamente o homem, inserido em um contexto social, com valores e atitudes dentro dessa realidade que se transforma notoriamente em função das suas novas relações sociais.

Por volta da década de 60 a Psicologia Social começou a ser questionada devido as crises dos comportamentos psicossociais que eram muitas vezes inexplicáveis ou imprevisíveis. O comportamento social era uma causa complexa e multivariável, não tendo uma forma exata de "porque" ou "como" de fato as coisas aconteciam. Ou seja, a Psicologia Social, até então, via o homem

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