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MIRANDA, Marília Gouvêa. O Processo De Socialização Na Escola: A Evolução Da Condição Social Da Criança. In: LANE, S. & CODO, W. Corgs. Introdução A Psicologia Social: O Homem Em Movimento, Ed. Vozes. P. 125 - 135.

Exames: MIRANDA, Marília Gouvêa. O Processo De Socialização Na Escola: A Evolução Da Condição Social Da Criança. In: LANE, S. & CODO, W. Corgs. Introdução A Psicologia Social: O Homem Em Movimento, Ed. Vozes. P. 125 - 135.. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  7/5/2014  •  444 Palavras (2 Páginas)  •  5.184 Visualizações

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O texto aborda o processo de socialização da criança e expões uma realidade presente na atuação dos profissionais na área da educação e na escola em que podemos destacar os diferentes enfoques teóricos e metodológicos no processo de socialização na escola, em que as concepções envolvidas precisam serem repensadas, visto que demonstram uma visão equivocada, acrítica e destituída do caráter histórico e socialmente determinado.

A infância que compartilhamos atualmente é fruto de uma reestruturação social que ocorreu após a idade média junto com a vinda da Burguesia e o capitalismo, a partir do século XVIII. Anteriormente a esse período, era vista como membro de um grupo e misturada aos adultos com quem conviviam e aprendiam desenvolvendo as atividades do coletivo. Com o início do sistema capitalista , a aprendizagem social passa a ocorrer de forma institucionalizada pela educação escolar que passa a ser de responsabilidade da família e do Estado.As escolas tomam para si a responsabilidade de ensinar a criança, e neste momento é considerada um ser em formação que precisa ser preservada das corrupções externas. É neste período que surgem as famílias nucleares em que a criança passa a ser vista como alguém que precisa de cuidados e atenção especiais. A criança e a infância passam a ser a mesma coisa de acordo com os interesses da classe dominante que organiza sua sociedade desconsiderando seu processo histórico e perdendo sua naturalização que é substituída pela condição de ser a criança social e biológica mediada por um adulto que faz da criança um ser dependente socialmente e não naturalmente..

A pedagogia tradicional e a pedagogia nova tem a percepção de infância equivocada, sendo uma visão naturalista e biológica de infância, desconsiderando a condição histórico-social da criança. A escola deverá, portanto, atuar critica e flexivamente na objetivação dos conteúdos, normas e valores internalizados na relação entre criança e escola. A pedagogia busca em outras ciências uma importante contribuição na redefinição dos aspectos relativos a socialização da criança- escola.

O referente texto faz uma rica explanação histórico-social, em que traz os principais aspectos e fatos históricos ocorridos desde a Idade Média, período de grande influencia na visão que nós temos hoje da infância, escola e a condição social da criança. Através do estudo percebemos que o processo de desenvolvimento do indivíduo se inscreve num processo histórico-social que determina e, por sua vez, é por ele determinado. A criança já nasce socializado, portanto não precisa de um estágio individual. A psicologia pode ser uma aliada nesse processo. Contudo, precisamos repensar o modelo de escola e suas finalidades para com a educação de nossas crianças.

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