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A Psicologia Social e o Trabalho em Comunidades: Limites e Possibilidade

Por:   •  26/10/2020  •  Resenha  •  973 Palavras (4 Páginas)  •  190 Visualizações

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A Psicologia Social e o Trabalho em Comunidades: Limites e Possibilidade

Sobre as Autoras

O artigo citado foi elaborado em 2006 por, Andrea Cristina Coelho Scisleski ( Graduada em Psicologia Social em 2004, além de muitas formações, vale destacar que Andrea é Membro da ABRAPSO.

Cleci Maraschin, graduada no curso de Psicologia em 1982 e  professora colaboradora na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e atua constantemente na área da Psicologia Social na UFRGS e Jaqueline TittonI, graduada no curso de Psicologia em 1982, sobre Jaqueline vale destacar que ela foi editora da revista Psicologia & Sociedade da Associação Brasileira de Psicologia Social.

O artigo busca discutir no principio uma questão de infraestrutura, política  pública e Política e Social, a questão levantada trata-se de uma construção de muro, o mesmo teve sua construção finalizada em 1974 com a finalidade de proteger o centro da capital de enchentes e alagamentos devido as fortes chuvas que constantemente atingia a Região Sul no referido ano. Em 2015 o Rio Guaíba quase que ultrapassou seu limite novamente, se o muro não fosse construído  logo após a primeira grande enchente, com certeza em 2015 causaria enormes transtornos para toda a cidade, isso porque a população aumentou, e o centro de Porto Alegre hoje é referência comercial e turística para todo o País.  

Na maior das capitais, há muitos problemas tem infraestrutura, um deles é a densidade demográfica, e com Porto Alegre não é diferente. Grande parte das pessoas que moram em grandes centros preferem morar em um bairro precário ou perigoso, com riscos de desabamentos à morar nos interiores das cidades, entendo que elas precisam morar perto do “dinheiro” pois é nos grandes centros que há mais oportunidades de emprego. Mas, trago essa questão pois o muro não construído para prejudicar pessoas, e sim para salvá-las. Em pesquisa, procurei entender sobre a questão da construção do muro pelo artigo encontrei a seguinte reportagem exibida pelo portal G1 em Maio de 2015: http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/jornal-do-almoco/videos/v/prefeitura-de-porto-alegre-estuda-remocao-do-muro-da-avenida-maua/8316266/

 

Ainda falando do muro, o Governo e Prefeito de Porto Alegre estão procurando por empresas através de cotações afim de que o muro seja demolido como diz a reportagem acima. Uma vez demolido, a questão levantada pelo artigo sobre a relação dos moradores em algumas circunstâncias deverá novamente ser revista. Uma vez levantada no artigo a questão da exclusão pela construção do muro. Destaco aqui, que não havia muitos moradores em 1941 nesta ilha, com a construção do muro muitas famílias se alojaram na ilha afim de ficarem mais perto das “oportunidades” que supostamente surgiriam.

Com o aumento da população em lugares indevidos, é inevitável o crescimento da violência e de necessidades básicas de saúde o artigo não levanta a questão do crescimento populacional na ilha e sim, os problemas de locomoção e de saúde mental dos moradores. Aqui no Rio de Janeiro, esta situação também é atípica, as comunidades continuam a crescer e novas se formam a cada dia, e paralelo ao crescimento veremos mais desigualdades e violência.

É muito interessante que as autoras levantem as questões de trocas nos espaços de convivência e experiências coletivas, o psicólogo social, não devemos jamais ficar apenas com as teorias aprendidas e sim ir a campo e entender a realidade social em que a população de um lugar específico. Mas, vale lembrar que o trabalho da Psicologia Social não é via de regra, à lógica assistencialista. As subjetividades dos moradores da ilha devem ser ouvidas novamente nos próximos anos, afim  de debater as melhorias criadas pelas autoridades locais.

O poder falar, quase nunca é levando em conta nas maiorias das comunidades, hora por falta de um profissional em psi social, hora por não entender do próprio sujeito, entender que ele faz parte de um grupo e no grupo todos tem o poder da escuta e da fala, digo isso porque me chamou muita a atenção onde as autorias citam: Outra aprendizagem é a necessária ampliação do espaço de mobilidade dos profissionais nessas parcerias. Não são somente os jovens de periferia que são colocados em posições vitais empobrecedoras, muitas vezes os próprios psicólogos vêem-se confrontados com poucas direções: ou submetem-se às lógicas de quem controla o poder econômico ou se auto-excluem. 

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