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A Psicopatologia Na Psicologia

Por:   •  21/5/2019  •  Resenha  •  899 Palavras (4 Páginas)  •  146 Visualizações

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A psicopatologia em suas diversas áreas (psicologia das diferentes funções mentais, experimental, social do desenvolvimento, etc.), tem fornecido contribuições fundamentais à ciência, sendo, portanto, fonte de consulta, inspiração e orientação à psicopatologia geral.

A Semiologia tomada em sentido geral, é a ciência dos signos, não se restringindo obviamente, à medicina, à psiquiatria ou à psicologia.

Semiologia psicopatologia, por sua vez, é o estudo dos sinais e sintomas dos transtornos mentais.

O Signo é o elemento nuclear da semiologia; é um tipo de sinal. Define-se sinal como qualquer estímulo emitido pelos objetos do mundo. Os signos mais interessantes para a psicopatologia são os sinais comportamentais objetivos, e os sintomas, isto é, as vivências subjetivas relatadas pelos indivíduos, suas queixas e narrativas, aquilo que o sujeito experimenta e, de alguma forma, comunica a alguém.

Campbell (1986) define a psicopatologia como o ramo da ciência que trata da natureza essencial da doença ou transtorno mental – suas causas, as mudanças estruturas e funcionais associadas a ela e suas formas de manifestação.

A psicopatologia, em acepção mais ampla, pode ser definida como o conjunto de conhecimentos referentes ao adoecimento mental do ser humano. É um conhecimento que se esforça por ser sistemático elucidativo e desmistificante.

Karl Jarpers (1833-1969), um dos principais autores da psicopatologia moderna, pensa que esta é uma ciência básica. Jarpers é muito claro em relação aos limites da psicopatologia embora o objeto de estudo seja o ser humano na sua totalidade (“Nosso tema é o homem todo em sua enfermidade.” [Jarpers, 1913/1979]), os limites consistem precisamente em nunca se poder reduzir por completo o ser humano a conceitos psicopatológicos.

Arthur Bispo do Rosário foi um artista sergipano a maior parte da sua vida no Rio de Janeiro, internado em uma instituição psiquiátrica com o diagnóstico de Esquizofrenia Paranoide. Sua arte expressa uma tentativa de reorganização psíquica, como se observa em suas mandalas e nos trabalhos circulares. Também traz elementos da sua cidade natal como o bordado e a religiosidade. Nas suas produções recriou o mundo conforme os seus delírios e trouxe sentido para sua vida. Hoje, a vida e obra desse artista inspiram filmes, livros e o meio acadêmico ao redor do mundo.

O Manual de Diagnóstico e Estatística dos transtornos Mentais é um manual para profissionais da área da saúde mental que lista categorias de transtornos mentais e critérios para diagnosticá-los, de acordo com a Associação Americana de Psiquiatria.

Transtornos relacionados a traumas e estressores envolvem a exposição a um evento traumático ou exterior. Os transtornos específicos incluem o transtorno de estresse agudo e o transtorno de estresse pós-traumático. Esses transtornos causam sintomas semelhantes, mas diferem na sua duração. TEA e TEPT, são semelhantes, exceto que TEA tipicamente começa imediatamente após o trauma e dura 3 dias a 1 mês, enquanto TEPT dura > 1 mês, como uma continuação do TEA ou como uma ocorrência separada até 6 meses após o trauma.

Com as modificações decorrentes no DSM-5, o “Tipo Desinibida”, originou o transtorno de Interação Social Desinibida, enquanto o “Tipo Inibido” passou a ter denominação exclusiva do Transtorno do Apego Reativo.

O Transtorno do Apego Reativo é um quadro psicopatológico infantil caracterizado por um padrão de comportamento de vínculo extremamente perturbado e inapropriado em termos de desenvolvimento infantil. Crianças diagnosticadas com este transtorno possuem a capacidade de formar vínculos seletivos, ocasionando

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