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A Química Da Paixão

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Por:   •  26/5/2014  •  840 Palavras (4 Páginas)  •  259 Visualizações

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A Química da Paixão

Entender um comportamento envolve uma série de questionamentos. Como ocorre o comportamento? Porque o comportamento ocorre? Quando e com quem o comportamento ocorre?

A cada uma dessas perguntas podemos associar um fator. A resposta à primeira pergunta define os aspectos biológicos, à segunda, os etológicos e à última, os psicológicos.

O amor e a paixão são comportamentos que despertam curiosidade no ser humano há muito tempo. No entanto, por muitas vezes eles são retratados de maneira exageradamente romântica. O texto “A química da paixão” e o documentário “O que acontece quando nos apaixonamos” tentam explicar esses dois misteriosos fenômenos através da resposta às questões previamente elucidadas.

A mais fácil de ser respondida é a referente aos fatores biológicos. Os hormônios e neurotransmissores, que tem sua produção elevada quando estes sentimentos são despertados, causam as mais variadas reações. Elevação da temperatura corporal, aumento da freqüência cardíaca, dilatação dos vasos sangüíneos, confusão no uso da linguagem e até mesmo nos movimentos.

A voz, o contato, o cheiro e o beijo. Todos eles contribuem para a intensificação do prazer causado pela liberação de neurotransmissores como a dopamina e a endorfina. Além disso, os dois últimos têm também a função de identificar uma compatibilidade genética com o/a parceiro/a escolhido/a.

Ainda sobre o beijo, é ele quem serve como primeiro passo para um contato mais íntimo. Ele aumenta a salivação, eleva a produção de endorfina e desencadeia uma serie de transformações do corpo para a relação sexual intensificadas pela produção de dopamina, ocitocina, testosterona e luliberina.

Buscando responder o porquê de determinado comportamento ocorrer seguem-se os fatores psicológicos que abrangem desde alterações no apetite, até reações totalmente opostas e exageradas, sensações inexplicáveis como uma falta de algo que não pode ser definido, a visão idealizada do alvo da paixão ou do amor, entre outros. Embora pareçam inexplicáveis, essas atitudes todas tem seu respaldo biológico ou etológico.

A etologia, por sua vez, busca explicar o comportamento sob um ponto de vista evolutivo. A paixão teria sua explicação na necessidade de se unir em pares, pelo menos para criar o filho, das mulheres das savanas africanas há quatro milhões de anos que sofriam muito para encarar longas jornadas com uma criança de colo em busca da sobrevivência sem a companhia de um macho para protegê-las dos perigos da viagem.

Essa necessidade de se unir em pares poderia ser o precursor da monogamia que é justamente o ponto central do livro “O mito da monogamia” do casal de cientistas David Barash e Judith Eve Lipton.

Os dois, monógamos convictos, tentam em seu livro demonstrar como a monogamia é um comportamento que vai contra a natureza humana se baseando em argumentos com embasamento etológico.

Do ponto de vista biológico, a função de um relacionamento é a busca de um parceiro ideal para a procriação. No livro é defendida a tese de que na busca deste companheiro, que seja um bom pai, protetor, amigo, etc, a mulher estimularia inconscientemente uma competição espermática,

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