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A RELAÇÃO ENTRE PRECONCEITO E BULLYING ESCOLAR, SEGUNDO OS PRESSUPOSTOS DA PSICOLOGIA SOCIAL E DA TEORIA CRÍTICA DA SOCIEDADE

Por:   •  25/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.579 Palavras (15 Páginas)  •  561 Visualizações

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MILENE FERNANDA DA SILVA OLIVEIRA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO BÁSICO III: A RELAÇÃO ENTRE PRECONCEITO E BULLYING ESCOLAR, SEGUNDO OS PRESUPOSTOS DA PSICOLOGIA SOCIAL E DA TEORIA CRÍTICA DA SOCIEDADE

São Paulo

2018

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MILENE FERNANDA DA SILVA OLIVEIRA

 

RELATÓRIO DO ESTÁGIO BÁSICO III: A RELAÇÃO ENTRE PRECONCEITO E BULLYING ESCOLAR, SEGUNDO OS PRESUPOSTOS DA PSICOLOGIA SOCIAL E DA TEORIA CRÍTICA DA SOCIEDADE

Trabalho apresentado ao Curso de Psicologia da Uninove – Universidade Nove de Julho, para o Estágio Básico III do Curso de Psicologia, sob supervisão do Profº Arlindo da Silva Lourenço

São Paulo 

2018

RESUMO

O trabalho em questão tem como principal objetivo abordar o bullying e as possíveis formas de combater e prevenir esse mal. Serão abordadas as formas de violência no âmbito escolar e as formas de preconceito ligadas ao bullying. Ressalta-se que o bullying é um problema de abrangência mundial e não apenas regional, podendo estar presente em todas as ramificações sociais e não somente na escolar, que é o enfoque deste trabalho.

Palavras Chave: Bullying, bullying escolar, preconceito, prevenção e psicologia.


Sumário

INTRODUÇÃO1

OBJETIVO2

JUSTIFICATIVA3

MÉTODO4

DISCUSSÃO5

CONSIDERAÇÕES FINAIS7

REFERÊNCIAS8

ANEXOS9

 


  1. INTRODUÇÃO

No decorrer de décadas, as pessoas exerceram comportamento de tratar de forma pejorativa as outras pessoas, usando de apelidos e até de palavras depreciativas. Esse tratamento muitas vezes foi visto pela sociedade como brincadeira, outras vezes as pessoas sabiam que aquele tratamento era errado, porém se permaneciam omissas.

O uso da terminologia bullying, vem sendo usada durante vários anos, ao decorrer de anos o ato não foi considerado como ação que causasse preocupação na sociedade, até que durante a década de 70 o assunto foi despertando interesse na população, chamando a atenção tanto para os chamados agressores e para suas vitimas no âmbito escolar, ganhando maior notoriedade mundial na década de 80 após o suicídio de três crianças/ adolescentes norueguesas devido maus-tratos dentro da escola.

A preocupação com o bullying aumentou de acordo com o crescimento de casos mundialmente, conforme foram aparecendo mais casos violentos chegando ao suicídio e homicídio de crianças e adolescentes, que passaram por tal violência no ambiente escolar.


  1. OBJETIVO

Objetivo deste relatório final, pertinente ao estágio básico III, é de colaborar quanto ao entendimento do conceito, abordando tanto o preconceito quanto o bullying, nas relações escolares. Desta forma trazendo a melhor forma de se trabalhar com o problema dentro da psicologia.  


  1. JUSTIFICATIVA

A discussão sobre bullying no Brasil é considerada ainda como estando em fase inicial, nos últimos anos que começou a se tratar do assunto mais de perto, mesmo esse tipo de agressão fazendo parte do dia a dia da vida escolar e nos últimos anos terem crescido consideravelmente o número de suicídios entre estudantes no Brasil.


  1. MÉTODO

O tema aqui abordado foi discutido amplamente em sala de aula através de encontros realizados semanalmente os quais foram realizadas pesquisas por meios de artigos que possibilitaram maior conteúdo de conhecimento para discussão de todos, além de discussão em sala sobre casos que se tornaram públicos no decorrer do semestre que envolvia a temática abordada em sala. Para a concretização do conteúdo discutido em sala foram elaborados relatórios semanais que constam no final deste relatório.


  1. DISCUSSÃO

De acordo com o coordenador do LAEP (Laboratório de Estudos sobre o Preconceito) do Instituto de Psicologia da USP, José Leon Crochik, engloba em seus textos os conceitos e pontos diferentes entre preconceito e bullying, além dos efeitos causados por essas agressões.

Para Crochík, em seu livro “Preconceito, indivíduo e cultura” o bullying é originado do preconceito com o outro, não tendo origem de algum motivo primitivo, segundo o autor o preconceito é considerado como uma defesa perante uma ameaça, isto é, há alguma coisa na vítima que irrita o agressor, desta forma o agressor se comporta de maneira violenta perante a vitima para que demonstre superioridade sobre a mesma. Em algumas circunstâncias a pessoa caracterizada como agressora, que pratica o bullying, pode sofrer do mesmo tipo de agressão em outros ambientes, como o familiar e posteriormente acaba por reproduzir a ação em outros locais, tais como a escola.  

Para Martins (2005), os comportamentos associados ao bullying são distribuídos entre três categorias, que são:

  • Direto e Físico: que acontece quando a pessoa agressora usa agressão física e/ou ameaça de agredir;
  • Direto e Verbal: quando abrange insultos, chacotas, comentários preconceituosos, com conotação racista ou até mesmo relacionado à alguma deficiência da pessoa agredida;
  • Indireto: este tipo de comportamento ocorre quando há a exclusão de um determinado grupo, ameaçando forma frequente o vinculo de amizade como uma retaliação para a parte agredia.

Temos que ter claro que o bullying não é uma ação única e exclusivamente do ambiente escolar, ele pode estar ligado ao ambiente familiar, de trabalho, em todo o meio social em que sujeito está inserido, até mesmo no virtual, conhecido como cyberbullying.

Conforme as autoras (Freire & Aires, 2012), os casos de cyberbullying estão cada vez mais presentes em nosso dia a dia, nesses casos é praticado o bullying de forma indireta, que é quando a vítima fica mercê de um grupo o qual a expõe e causando o isolamento do núcleo social.

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