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A Relação mãe-bebê uma visão winnicottiana

Por:   •  1/4/2015  •  Resenha  •  832 Palavras (4 Páginas)  •  1.271 Visualizações

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A relação mãe-bebê uma visão winnicottiana

Este texto, tem como base a teoria de Winnicott, o qual enfatiza o desenvolvimento das crianças nos primeiros anos vida. Estas crianças veem ao mundo, segundo Winnicott, completamente despreparada para lidar com as demandas do meio interno e externo devido a sua fragilidade. Porém, elas criam espaço intermediário que estabelece uma ponte entre a realidade psíquica (interna) e a realidade compartilhada (externa). Todo o desenvolvimento físico, psíquico e emocional só se desenvolve de forma saudável, na medida em que mãe coloca-se sensivelmente e ativamente às necessidades do bebê. Nesta teoria, ele sustenta também que todas as construções psíquicas da criança vão sendo registrada por meio dos fenômenos apresentados ao bebê, os quais são decodificados e armazenados em sua memória. São discutidos neste texto tópicos como a dependência e a relação mãe-bebê, a preocupação materna primária, realidade interna e externa e entre outros.

Na teoria de Winnicott, destaca também o potencial que o ser humano traz consigo ao nascer tanto do ponto de vista físico como psíquico, mas esse desenvolvimento só é possível quando a mãe configura a sua vida integralmente ao contexto de sua criança, proporcionando assim, um contexto mais seguro, confiável, atendimento a suas necessidades, alimentando-o de forma adequada etc. Entretanto, para que estas condições e o seu potencial seja desenvolvido, é necessário que a mãe adote um estado denominado por Winnicott de preocupação materna primária.

Preocupação materna primária trata-se da capacidade que a mãe tem de identificar-se ao bebê, e oferecer um contexto que possibilite um desenvolvimento saudável de sua criança. Desta forma, percebe-se que a mãe tem mais facilidade para compreender as necessidades do bebê, de sentir o que ele sente, e até mesmo aprender coisas com eles. Este estado da mãe poderia ser comparado a um estado dissociado, ou mesmo a uma perturbação em um nível mais profundo, tal como um episódio esquizoide, em que algum aspecto da personalidade assume temporariamente o controle. Se não fosse a gravidez, seria uma doença.

Nesse sentido, vemos na sociedade contemporânea casos de mães com dificuldade para assumir esse papel de mãe tal qual pensado por Winnicott (...) “mães suficientemente boas”, protetora, confiável, e contribuidora para o desenvolvimento do seu bebê.

        Por conseguinte, Winnicott nos apresenta três funções que contribui na atualização do potencial hereditário do sujeito. São eles: holding (sustentação), handling (manejo) e apresentação dos objetos.

        O holding se caracteriza pela maneira como o bebê é sustentado no colo pela sua mãe, fazendo com que ele não cai no chão e, ao mesmo tempo, sinta-se aquecido, amado e protegido. Hoje, infelizmente nossas mães não são preparadas para assumir essas características, muitas preferem deixar seus filhos no berço e/ ou com outras pessoas para ficar mergulhadas no mundo digital (internet, celulares, jogos...). Outras ainda levam naturalmente suas crianças para os Shopping, festas e bares, onde muitas vezes são expostas a ruídos altos. Isso é completamente prejudicial a vida da criança. Muitas não têm consciência de que a criança, assim como ela, necessita de carinho, de aquecimento humano, proteção e outro. Não havendo isso - Winnicott afirma que a criança será prejudicada de alguma forma no seu processo de maturação.

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