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A Resenha Crítica Código de Ética

Por:   •  1/4/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.297 Palavras (6 Páginas)  •  38 Visualizações

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FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DA BAHIA (FACITE) 

BACHARELADO EM PSICOLOGIA  

 

 

 

 

DANILO VIANA DE SOUZA  

INGREDY SILVA DOURADO 

THAILINE KAREN DOS SANTOS ANDRADE  

 

 

 

 

 

 

 

 

A VISÃO DE HOMEM EM DUAS CONCEPÇÕES BEHAVIORISTAS

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

SANTA MARIA DA VITORIA- BA 

2021

DANILO VIANA DE SOUZA  

INGREDY SILVA DOURADO  

THAILINE KAREN DOS SANTOS ANDRADE  

 

 

 

 

 

 

 

 

A VISÃO DE HOMEM EM DUAS CONCEPÇÕES BEHAVIORISTAS

  

 

 

Trabalho apresentado ao curso de graduação em Psicologia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Bahia para obtenção de nota extra na disciplina de Introdução às Teorias Behavioristas.  

Professor: Me. Igor Eduardo Coutinho Madeira. 

 

 

 

 

 

 

SANTA MARIA DA VITORIA- BA 

2021 

 

A VISÃO DE HOMEM EM DUAS CONCEPÇÕES BEHAVIORISTAS

Ao falarmos de homem, também se refere ao sujeito que pode ter diversas definições, entre elas, a concepção de homem para Skinner e Watson. Em um dos primeiros significados, o termo sujeito refere-se a qualquer coisa que tenha existência por si mesma, como uma planta, animal, acontecimento ou até mesmo o homem… ou seja, todos os seres podem ser considerados sujeitos já que recebem características de identidade. Em uma segunda definição, o termo também pode ser usado para os fenômenos, de que o homem é composto por dimensões diferentes: corporal e não corporal, que permitem a caracterização do sujeito em contrapartida dos demais fenômenos que passam a ser vistos como objeto. Como terceira e última descrição, ser “sujeito” também pode ser utilizado para distinguir cada homem de todos os demais, objetivando a singularidade e originalidade do ser. Muitas dessas concepções mentalistas.  

Em “A Psicologia como um comportamentista a vê” de 1913 Watson diz que os processos relacionados à mente não teriam que ser estudados, visto que é algo inacessível, mas ao invés disso, deveriam estudar o comportamento por ser observável e passível de ser analisado, onde entra em concordância com todos os observadores (OLIVEIRA, PIRES, 2007). O comportamento tem o surgimento a partir de um determinado estímulo presente no ambiente externo ao sujeito, isso significa, que os estímulos ambientais são as causas do comportamento. O behaviorismo clássico se adere à resposta (representada pela letra R) e ao estímulo (representado pela letra S) como partes associadas ao comportamento. (CARNIER, 2021). Watson procurou uma Psicologia sem mente, sem alma ou traços subjetivos do investigador quanto à análise dos comportamentos dos indivíduos. Seu estudo teve um grande aumento nos Estados respectivos às suas aplicações práticas: “tornou-se importante por ter definido o fato psicológico, de modo concreto, a partir da noção de comportamento (behavior) (TEIXEIRA, 2007, p.43, citado por VAZ, 2014). 

Watson (1924/1970) apontou que possui três maneiras de organização que desenvolvem em conjunto interdependente na maioria das atividades, referindo-se às organizações manuais, verbais e viscerais. Ainda assim, usou o conceito de pensamento como fator relevante para o fenômeno de teorização do comportamento, aceitando a auto-observação e pensamento como comportamento inferido (OLIVEIRA, PIRES, 2007).

Skinner salienta que o comportamento humano pode ser explicado pelo modelo causal de seleção pelas consequências, onde diz que o comportamento humano é produto da interação entre três níveis de variação e seleção: filogênese, ontogênese e cultura (MELO, 2009). Dessa forma, pode-se dizer que o comportamento humano é baseado no modelo de seleção e seu efeito é selecionado para a sobrevivência da espécie, do indivíduo ou da cultura: “o homem não é algo que existe por si mesmo, não é origem, não é livre, não é de uma natureza diferente dos demais fenômenos e nem contém em si duas naturezas distintas; o homem está submetido a leis universais e é passível de ser conhecido” (MICHELETTO, SÉRIO, 1993, p. 02). O homem para Skinner é um planejador cultural, ele edifica o mundo à sua volta, agindo sobre ele e, ao fazer isso ele  está também construindo. O homem seria então o objeto de controle do ambiente, passivo de influências, como também reflexo das determinações externas e alheias a ele. Sendo assim, o homem não é considerado como sujeito, já que ele não é visto como um ser ativo, agente e apto de imprimir direção a suas ações, a sua existência. (MICHELETTO, SÉRIO, 1993). 

Skinner (1991) evidencia que a explicação do comportamento humano depende dos três níveis de determinação e interação entre eles, que são: seleção natural, contingências operantes e cultura. O primeiro, a seleção natural prepararia o homem para viver em um ambiente semelhante àquele no qual a seleção se deu, neste caso, o condicionamento operante garante que o indivíduo possa reagir aos aspectos ambientais. O segundo, o condicionamento operante agiria após o aparecimento da primeira resposta, ou seja, a resposta tem que ocorrer para poder ser afetada por suas consequências. No terceiro e último nível, a cultura está apresentada com uma “falha” em preparar "um grupo só para um mundo que se assemelha ao mundo no qual a cultura evoluiu" (1991, p. 1206).

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