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A Subjetividade no Mundo Moderno .

Por:   •  4/4/2015  •  Ensaio  •  849 Palavras (4 Páginas)  •  201 Visualizações

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Universidade Paulista – Unip

Pedro Mirilli (c156ch-3)

A Subjetividade no Mundo Moderno

Publico x Privado

São Paulo – Sp

Abril

A Subjetividade no Mundo Moderno:

Publico x Privado:

Desde sua instauração no Iluminismo, a Subjetividade cresceu e deu ao Homem os limites antes definidos por um Deus onipresente e onisciente.  Cada individuo ainda continua se vendo semelhança de uma criação divina, desconhecida e poderosa, mas agora tenta ocupar esse lugar de juiz de seus irmãos, e ao mesmo tempo que cria bases para a convivência harmônica, refugia o mundo dos sonhos à um lugar tão particular, tão secreto que não sai das paredes mais internas do novo Eu, senhor de si mesmo.

Todo homem moderno vive em duas instâncias, se divide entre a vida Pública, compartilhada, regulamentada, polida na convivência com seus semelhantes e a recata vida Privada, aonde tudo aquilo conhecido ou não na vida pública, é realizável e permitido. Podemos dizer que a vida Privada é um mundo de inspirações e desejos que o individuo realiza se aquilo é sua vontade, contra a vida Pública, aonde esses desejos, essas inspirações seguem regras morais que garantam que o desejo de um não atrapalhe da realização do desejo de outro.

        Como apontado por Russell:

“O homem é essencialmente sonhador, as vezes despertado em algum momento por algum elemento particularmente penetrante do mundo exterior, mas logo sujeito à rápida volta à feliz sonolência da imaginação”.

Assim me questiono, até aonde vai a liberdade do indivíduo influenciada pela moral pública? Russell trata esse elemento externo como o Fato, implicância que sessa o sonho individual e o balança com o limite do coletivo para ser realizado, mas mesmo se restringido, o homem não para de fazer crescer o seu desejo em um mundo invisível.

A relação entre essas duas esferas se da em diferentes níveis. Primeiro temos a relação com nosso próprio ser, a nossa própria subjetividade, logo em seguida temos os laços de parentesco, os mais próximos, nossos pais e irmãos, aonde certa polidez ao tratar de variados temas já é necessário, mas ainda não é tão grande quanto em sociedade, quando lidamos com um outro, na maioria das vezes, totalmente estranho a nós. Assim poderíamos montar uma pequena escala hierárquica. Porém, apesar de soar como uma relação de poderes proibitórios, nada nessa polidez com o próximo tem a ver com esse aspecto, simplesmente desejamos boas relações com o outro em visa da reciprocidade.

Voltando ao Iluminismo, a corrente de emoções exacerbadas denominada Romantismo, tinha como principal característica a livre interpretação e relação do homem com suas emoções. Já não era mais preciso disfarçar tudo aquilo que a princípio não seria bem aceito na sociedade, com um toque de arte, de lirismo ou coragem, qualquer grade amor, grande amizade, grande inimizade era coisa pública entre a relação privada de dois indivíduos.

Nos dias de hoje vemos brotar com tamanha facilidade e engenho a mostra pública da maioria de nossos desejos mais obscuros retratados na televisão, descrito nos jornais e até mesmo circulando livremente pela rua. Estamos em uma época aonde o choque com o subjetivo alheio já não parece fazer a menor diferença na construção das relações humanas. Claro, estou falando de um mundo de choque do tamanho de cidade de São Paulo, Nova York, e qualquer cidade com essa estrutura super globalizada aonde o espaço físico parece ter sido subjugado para que todas as oportunidades inerentes possam se fazer acessíveis a todos.

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