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A TEORIA DA AUTODETERMINAÇÃO

Por:   •  22/4/2020  •  Trabalho acadêmico  •  4.470 Palavras (18 Páginas)  •  190 Visualizações

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Felipe Dolenkei
Patricia uhlik
Vitor Mateus Quadros Alves Teixeira
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A TEORIA DA AUTODETERMINAÇÃO
Teorias  da Motivação

Trabalho de Psicologia do Trabalho realizado pelos acadêmicos do 5° período de Psicologia, da UNIDEP – Universidade de Pato Branco, como requisito apresentar  o trabalho em  grupo sobre as  teorias da motivação.

Professora: Francieli Dalla Costa.

PATO  BRANCO - PR
ABRIL - 2020

1 INTRODUÇÃO

Pode ser  dito que uma das  melhores  maneira de fazer com que uma organização alcance seus objetivos, é motivando as pessoas que nela trabalham, como por exemplo, o setor de recursos humanos com suas habilidades e objetivos, tem como uma  das  tarefas principais a busca pela manutenção  ou otimização  do desempenho das empresas, pessoas ou qualquer instituição seja ela qual for. A grande dificuldade das  instituições é como lidar com as pessoas, motivá-las, já que as pessoas são diferentes umas das outras e a motivação das pessoas, exige do gestor dedicação por tratar-se de um processo laborioso e contínuo. Não existe uma fórmula mágica, que seja eficaz para motivar as pessoas. É preciso procurar entender plenamente as teorias de motivação, conhecer muito bem as necessidades dos colaboradores e tentar aplicar essas teorias em conjunto na prática, de acordo com os objetivos organizacionais e das necessidades de seus colaboradores (BERGAMINI, 1997).
        No que tange a teoria proposta que vamos abordar no trabalho, uma das várias teorias da motivação, a teoria da autodeterminação, os estudiosos Falcão e Rosa (2008), fazem uma analogia com o uso da autodeterminação no contexto de quando uma nação busca a sua independência, no contexto diplomático e político, ela está se firmando comprometerse, se autodeterminar, no entanto, quando aplicado no contexto organizacional da psicologia do trabalho tem significado pessoal mais forte e mais relevante na psicologia. Trata-se
da capacidade ou o processo de tomar as próprias decisões e controlar a própria vida. Na verdade, a autodeterminação é um fator essencial associado ao bem-estar psicológico. Dessa maneira, a teoria da autodeterminação sugere que as pessoas estão motivadas para crescer e mudar devido a necessidades psicológicas inatas. Ela identifica as três principais necessidades psicológicas inatas e universais: a necessidade da competência, a da conexão, e a da autonomia.

2 DESENVOLVIMENTO

As teorias da motivação, aplicadas às organizações visam estudar a motivação das pessoas perante a sua carreira e seu ambiente de trabalho, visto que elas são o bem mais valioso de uma organização. São elas que conduzem a organização ao sucesso ou ao fracasso. São elas as responsáveis pelos resultados alcançados (VITÓRIO, 2015).

Com os avanços e mudanças no mundo do trabalho, com um mercado sendo  altamente competitivo, os modelos de de gestão e trabalho tem tido como desafio se adaptar a essas mudanças e proporcionar um ambiente satisfatório para seus colaboradores e buscar maiores resultados com isso. Para isso, se justifica o estudo sobre as motivações (VITÓRIO, 2015).

O grande dilema das organizações privadas é alcançar as metas e manter resultados positivos e consistentes, além de colaboradores satisfeitos e felizes com suas carreiras e ambiente de trabalho. O planejamento e metas definidas de forma mais clara e a melhoria de desempenho está diretamente relacionada ao comprometimento e ao desempenho da equipe (FROTA; HAJOJ; LUZ, 2015).
        Por conta do cenário descrito anteriormente, surgiram as teorias da motivação, que vem evoluindo com o tempo, mas que sempre teve como foco obter maior desempenho organizacional e consequentemente potencializar o lucro das empresas privadas (VITÓRIO, 2015).

        Em 1974, Edward Deci publicou pela primeira vez a Teoria da Autodeterminação (TAD). A TAD, é uma hipótese que vincula a personalidade, a motivação humana e o funcionamento ótimo. Essa teoria trás que  existem dois tipos  de motivação a intrínseca e a extrínseca  e que ambas influenciam, quem somos e o nosso comportamento. Também lida com os efeitos benéficos da motivação intrínseca e com os efeitos nocivos da motivação extrínseca (VITÓRIO, 2015). Basicamente, os motivos intrínsecos são os que resultam da própria vontade do indivíduo, é uma forma particular de cada ser humano pensar e agir. Já os motivos extrínsecos dependem de fatores externos (DECI e RYAN, 1985 apud VITÓRIO, 2015).

        Então pode se considerar que a motivação intrínseca é caracterizada pelo interesse na atividade em si, com a necessidade de atingir alguma meta, já a motivação extrínseca a pessoa age em função de pressões que ela própria se impõe

        Alguns autores trazem que a autodeterminação, vem de uma necessidade de buscar desenvolver uma autonomia sobre seu comportamento, fazer suas próprias escolhas com base em seu conhecimento, e também, lidar com suas próprias consequências. Como Robbins, por exemplo, traz que além de determinar o seu próprio comportamento, também busca maneiras de adquirir competências e relacionamentos positivos com os outros (ROBBINS et al., 2010 apud VITÓRIO, 2015).

        Esse tipo de comportamento traz diversas realizações e reforçadores ao indivíduo. Além de trazer uma perspectiva de crescimento para as pessoas, também diz respeito às necessidades, aos interesses e habilidades dos colaboradores e maiores resultados para as organizações (APPEL-SILVA; LIMA ARGIMON; WELTER WENDT, 2010). Segundo Wehmeyer (1999),  um comportamento, para ser considerado autodeterminado, necessita estar acompanhado de quatro premissas básicas: ser autônomo, auto regulado, ser expressão de um empoderamento psicológico e resultar em auto realização.

        Nesse sentido, a autorregulação utiliza de estratégias para o alcance de objetivos, resolução de problemas e até mesmo a tomada de decisão. Tais estrátégias estão vinculadas a aprendizagem contínua. Já o empoderamento psicológico está relacionado a domínios no campo motivacional e de personalidade, como inteligência emocional. E por último, a auto realização é a criação de propósitos que auxiliam a cursar o rumo da vida (Wehmeyer, 1999).

Os princípios da Teoria da Autodeterminação apontam que as motivações dos indivíduos diferem, sendo determinadas e orientadas por contextos que dão subsídios a necessidades psicológicas com diferentes manifestações, o que torna a motivação dos estudantes para a aprendizagem “um fenômeno complexo, multideterminado, que pode apenas ser inferido mediante a observação do comportamento, seja em situações reais de desempenho ou de auto-relato” (Guimarães & Bzuneck, 2008, p.111).

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