A Teoria da Personalidade

[pic 1]	Nome:	Vitória Costa de Miranda
Assinatura:
Fase/Turno:	4º semestre – noturno	Nota: Ass.:
Disciplina:	Teoria da Personalidade

O PEQUENO ALBERT

O experimento do Pequeno Albert foi um clássico decisivo na história da Psicologia mesmo possuindo algumas falhas metodológicas e sendo totalmente invasivo com o bebê Albert.  O experimento foi proposto para responder quatro principais questões: 1) verificar se a resposta de medo poderia ser condicionada apresentando um animal e logo em seguida um som forte; 2) testar a transferência dessa resposta emocional a outros animais e objetos; 3) verificar o efeito do tempo sobre a intensidade da resposta; 4) desenvolver procedimentos para remover a resposta que foi condicionada.

O bebê escolhido para o experimento tinha 11 meses e, na época, foi escolhido justamente por causa da sua estabilidade emocional. Não apresentava nenhum medo a animais, apenas a ruídos. Ao observar isso, Watson queria que o medo de Albert fosse condicionado, então toda vez que o bebê tocava o animal, Watson produzia um som alto. O experimento não parou por aí, mas sabemos que possuí algumas inconsistências e caso alguém tentasse aplicar nos dias de hoje, possivelmente não poderia.

Começando por algumas inconsistências metodológicas, o processo que produziu a resposta condicionada não é muito claro, porque o procedimento utilizado também envolveu punição positiva. Há dúvidas sobre o bebê ter criado uma fobia a animais, já que nas gravações do experimento mesmo depois dos testes, a criança não demonstrava medo quando exposta aos animais e, por mais que tivesse desenvolvido um medo, o que provocou não ficou totalmente claro. As falhas também se confirmaram nas falhas tentativas de se replicar o experimento nas décadas de 1920 e 1930, mostrando que o processo não era tão simples como se sugeria.

Sabemos que hoje temos muitas questões éticas a serem seguidas. Um dos pontos criticados no experimento de Watson é que a relevância científica do estudo não servia de justificativa para produzir medo em um bebê. Além disso, Watson sabia que o bebê iria ficar no hospital por um mês e optou por investigar a persistência do medo em vez de tentar uma reversão. Claro, naquele tempo não existiam questões éticas, isso não significa que o experimento não tenha sido invasivo. Com certeza nos dias de hoje, muitas pessoas sairiam em defesa do bebê e alguns órgãos ou conselhos não deixariam esse experimento ser realizado.

Referências:

Bisaccioni, Paola, de Carvalho Neto , Marcus Bentes Algumas considerações sobre o "pequeno Albert". Temas em Psicologia [en linea]. 2010, 18(2), 491-498[fecha de Consulta 23 de Septiembre de 2022]. ISSN: 1413-389X. Disponível en: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=513751436022