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A Teórico Emprista James Mill

Por:   •  25/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.301 Palavras (6 Páginas)  •  808 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

O surgimento do empirismo foi uma revolução para a ciência. Seu objeto de estudo era o desenvolvimento da mente humana, preocupando-se com a maneira com que a mente adquiria o conhecimento.

Os empiristas afirmavam que o conhecimento era adquirido através do acúmulo progressivo de experiências sensoriais. Vários foram os filósofos que defenderam essa forma de aprendizagem da mente humana.

Dentre os filósofos do empirismo, iremos abordar o escocês, historiador e filósofo James Mill (1173 – 1836). As contribuições do James Mill foram relevantes para o empirismo pois acreditava que a mente humana era uma folha em branco, apta para adquirir toda informação a partir das influências das forças externas e das forças internas. Funcionando de forma passiva como uma máquina, como por exemplo, um relógio.


  1. EMPIRISMO

A palavra empirismo tem sua origem no grego empeiria, que significa “experiência sensorial”. A teoria filosófica do empirismo defende que o conhecimento é adquirido proveniente das percepções sensoriais (visão, audição, tato, paladar e olfato).

Para Gilberto Cotrim (2000), entende-se por empírico aquilo que pode ter sua veracidade ou falsidade por meio dos resultados de experiências e observações. Teorias não bastam, somente através da experiência, de fatos ocorridos observados, um conhecimento é considerado pelo empirista.

Essa teoria causou uma grande revolução na ciência, pois graças a valorização das experiências e do conhecimento científico, o homem passou a buscar resultados práticos, buscando o domínio da natureza.

O método empírico de Francis Bacon e de Thomas Hobbes influenciou toda uma geração de filósofos no Reino Unido a partir do século XVII. John Locke é considerado o fundador dessa tradição, que ficou conhecida como empirismo britânico, em oposição ao racionalismo que predominava na maior parte da Europa continental.

James Mill, teórico importante para o empirismo, identificou-se com o método britânico fundado por John Locker, aplicando o método do mecanicismo, associacionismo, reducionismo e utilitarismo.

O que o diferenciava James dos outros teóricos, era que ele não se convencia de que a mente era semelhante a uma máquina apenas no seu funcionamento, mas na sua totalidade.  De acordo com essa perspectiva, a mente é uma entidade passiva e acionada por estímulos externos.

  1. BIOGRAFIA DE JAMES MILL

James Mill foi um historiador, filósofo erudito e economista. Escocêz, nascido no ano 1773 em Northwater Bridge da paróquia Logie-Pert.

Mesmo vindo de família humilde seus pais fizeram questão que tivesse educação de primeiro nível e o mandaram primeiramente para à escola da Paróquia, depois para a Academia Montrose e posteriormente ingressou na Universidade de Edimburgo, onde diferenciou-se em conhecimentos profundos na literatura Grega.

Em 1798 licenciou-se, tornando-se um pastor presbiteriano, servindo por um curto período de tempo como clérigo, mas abandonou a igreja da Escócia ao perceber que as pessoas da congregação não entendia seus sermões e passou dedicar-se a vida literária.

Em Londres, entre 1803 e 1806, foi editor foi editor do Jornal Literário, que tinha por objetivo oferecer uma vista panorâmica de todos os principais campos de conhecimento humano. Nesse mesmo período ele editou a revista James’s Chronicle, que pertencia ao mesmo grupo empresarial. Tornou-se conhecido em 1804 ao publicar um folheto criticando a exportação de milho e em 1805 publicou uma tradução de um trabalho crítico sobre o sistema papal. No final do ano de 1806 começou a escrever a sua maior publicação literária, História da Índia Britânica a qual levou do onze anos para concluir.

Casou-se com Harriet Burrow em 1805 e no ano seguinte teve seu primogênito, do total de nove filhos, o também famoso filósofo e economista John Stuart Mill. James Mill era adepto à visão de Jonh Locker a respeito da mente humana, que considerava uma folha em branco para registro de experiência. Tornou-se responsável pela educação de seu filho e através de um rigoroso programa de aula particulares, estabeleceu quais experiências preencheria a mente dele, tendo como objetivo criar um gênio intelectual.

E em 23 de junho de 1836, James Mill morre repentinamente em Londres.

  1. AS CONTRIBUIÇÕES DE JAMES MILL PARA A PSICOLOGIA

Sua contribuição mais importante para a psicologia foi Analysis of the phenomena of the human mind. Conforme sugere o título do seu principal trabalho, Mill propunha o estudo da mente pelo método de análise, ou seja, reduzindo a mente em componentes básicos. Sendo possível reconhecer nessa afirmação a doutrina mecanicista.

Segundo Duane e Sydeny (2002) ”Mecanicismo é a doutrina para a qual os processos naturais são determinados mecanicamente e explicados pelas leis da física e da química.”

Os princípios utilizados nas maquinas, figuras e relógios mecânicos eram aperfeiçoados para o uso na ciência, na indústria e no lazer exerceram grandes influência na nova psicologia, para os filósofos o ser humano funciona como o mecanismo de um relógio.

Desse modo, os relógios e os robôs abriram caminho para a noção de que o funcionamento e o comportamento humano obedeciam às leis mecânicas e os métodos experimentais e qualitativos, tão eficazes na descoberta dos segredos do universo físico, seriam igualmente aplicáveis ao estudo da natureza humana.

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