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A estória do Severino e a História da Severina: Um Ensaio de Psicologia Social

Por:   •  17/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.411 Palavras (6 Páginas)  •  444 Visualizações

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CIAMPA . Antonio da Costa. A estória do Severino e a História da Severina: um ensaio de Psicologia Social. pp. 9-124. (TEXTO 1 - N2)

- Cada indivíduo encarna as relações sociais, configurando uma identidade social.

- Conjuntos de Identidades geram a sociedade e está gera as identidades.

- Nome = somos chamados por ele, internalizamos aquilo que os outros nos atribuem, na medida que vamos nos desenvolvendo. Quando crianças ainda não nos identificaram com ele. Simboliza a nós mesmos – representa a identidade, mas não é ela. Ao nomear alguém o torno determinado. Diferencia dos outros. Sobrenome características físicas/geográficas.

- Identidade = personagem – devido aos predicados aplicados ao sujeito. O indivíduo torna-se o que ele faz = papeis sociais (construídos socialmente). Personagem – metamorfose.

- Identidade estática = tendência a dizer que somos e não que estamos.

- Individuo identificado pelo que ele não é – isso feito pelos outros. – identidade = é diferença e igualdade. Têm vários papeis a serem interpretados. Constrói e incorpora esses papéis.

-

SÁ, C. P. Representações sociais: o conceito e o estado atual da teoria. In: Spink, M.J.P. (org.): O conhecimento no cotidiano: as representações sociais na perspectiva da psicologia social. São Paulo: Brasiliense, 1995, pp. 19-45.

- Moscovici – vertente psicossociológica:

- condena a tradição norte americana, entre outras coisas por se ocupar dos processos psicológicos individuais, enquanto influenciados por algo tão vagamente social quanto a presença real, imaginária ou implícita de outros indivíduos.

- afirma que é importante considerar tanto os comportamentos individuais quanto os fatos sociais em sua concretude e singularidade histórica. – considera a importância dos fenômenos sociais na construção das realidades sociais.

- Durkheim = a sociedade é uma realidade sui generis, representações coletivas são fatos sociais, coisas, reais por elas mesmas. Representações coletivas são “o produto de uma imensa cooperação que se estende não apenas no espaço, mas no tempo; para fazê-las uma multidão de espíritos diversos associaram, misturaram, combinaram suas ideias e sentimentos; longas gerações acumularam aqui sua experiência e saber”. = os indivíduos que compõe a sociedade seriam portadores e usuários das representações coletivas, mas estas não se reduzem ao conjunto das representações individuais.

- Moscovici – buscava estabelecer um psicossociologia do conhecimento. Assim, ele cunhou o termo Representações sociais, que seriam segundo os estudiosos: uma forma de conhecimento, socialmente elaborada e partilhada, tendo uma visão prática e concorrendo para a construção de uma realidade comum a um conjunto social. Seria o saber do senso comum, uma forma de pensamento social.

- Na perspectiva psicossociológica os indivíduos não são meros processadores de informação e nem mesmo somente meros portadores de ideologias ou crenças coletivas, mas pensadores ativos, que por meio de interações sociais produzem e comunicam incessantemente suas próprias representações e soluções específicas, para as questões que se colocam a si mesmos. A sociedade segundo Moscovici é também um sistema pensante. Duas classes de universo de pensamento: universos consensuais = correspondem as atividades intelectuais da interação social cotidiana, onde são produzidas as representações sociais  (não conhecem limites especializados e não seguem uma lógica objetiva); universos reitificados = onde se produzem e circulam as ciências e o pensamento erudito em geral, com objetividade, rigor lógico, metodológico, teorização abstrata [...]. Ambos os universos atual para moldar nossa realidade.

- Moscovici – Objetivação = dar materialidade a algo abstrato; “transformar um sentido em uma figura”. Dar a uma ideia ou conceito uma imagem concreta; Ancoragem = “transformar uma figura em um sentido”; interpretar um objeto, dar a este um sentido abstrato. Ancorar significar tornar algo que é “estranho” em algo familiar, ou seja, “pegar” um conceito científico e interpretá-lo de acordo com o conhecimento já existente. Ancoragem social significa, então, interpretar um conceito erudito, cientifico, por meio do que é aceito pelo senso comum, e assim aceita-lo, familiariza-lo. É classificar e denominar. Classificar significa comparar o objeto com o que temos na memória e assim dar-lhe um sentido; denominar algo é inclui-lo em um conjunto de palavras, de acordo com a identidade de nossa cultura.

       .  O Processo Grupal. In:       .;           . (Orgs.) Psicologia Social: O Homem em Movimento. 13.a. edição. São Paulo, Brasiliense, 1994, p.78-98. (TEXTO 3 - N2).

Kurt Lewin – analisa os grupos em termos de espaço topológico e de sistema de forças, procurando captar a dinâmica que ocorre quando pessoas estabelecem uma interdependência em relação a uma tarefa proposta (sócio grupo), ou seja em relação aos próprios membros em termos de atração, afeição, etc. (psico-grupo). Críticas = essa forma de conceber o grupo visa reproduzir os valores individualistas, uma vez que a função do grupo se limita a definir papeis e assim a identidade social de cada membro. Grupo visto como a-histórico numa sociedade a-histórica.

Autores que procuram analisar processos grupais na sua inserção social e institucional:

- Horkheimer e Adorno: veem o microgrupo como mediação entre o indivíduo e a sociedade, e cuja estrutura assume formas historicamente variáveis.

- Loureau: propõe a análise das instituições por meio das relações grupais que nelas ocorrem. Classifica o grupo em bando ou seita = indivíduos justapostos sobre uma capa de coerência absoluta; um outro grupo-objeto seria aquele onde os indivíduos se justapõem para a realização de um trabalho, onde a divisão de trabalho propõe uma hierarquia.

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