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A psicologia em instituições educacionais

Por:   •  8/5/2016  •  Resenha  •  401 Palavras (2 Páginas)  •  716 Visualizações

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A Psicologia em instituições educacionais

A educação foi um dos mais importantes substratos para a conquista da autonomia pela Psicologia no Brasil. As transformações históricas impuseram maior preocupação com as questões educacionais, fazendo assim com que a Psicologia se torne uma ciência básica e instrumental para a Pedagogia, o que acarretou em seu desenvolvimento.

A preocupação com a educação do país ocupou vários setores da sociedade, cada qual com seus motivos.

Nos anos iniciais da República permanece grande influencia das ideias positivistas e liberais. Essas ideias se fizeram presentes do plano educacional.

Os defensores do Positivismo tinham por objetivo difundir suas ideias por meio da educação escolarizada, desse modo, em 1890 aconteceu a Reforma de Benjamim Constant que propunha a liberdade, a laicidade e a gratuidade do ensino primário. Nessa reforma, destaca-se a substituição da disciplina Filosofia pelas disciplinas Psicologia e Lógica.

A essa reforma, seguiram-se outras, caracterizadas pela oscilação entre tendência humanista clássica e a tendência cientificista.

No entanto, os grandes problemas educacionais permanecem.

Todavia, as primeiras décadas do século XX se caracterizaram com um maior desenvolvimento urbano industrial, o que acabou exigindo indivíduos capacitados nas técnicas escolares mínimas: ler, escrever e contar.

Emergiu, então uma veemente defesa da instituição, que reivindicava a ampliação do número de escolas elementares e o combate ao analfabetismo; surgiram então os primeiros “profissionais da educação”. Foi nessa época que as teorias pedagógicas, sobretudo o escolanovismo.

É possível destacar dois grandes movimentos educacionais: movimento pela difusão da educação e a influencia escolanovista no pensamento pedagógico.

Manoel Bomfim foi o provável percursor do movimento pela difusão da educação. Segundo Bomfim os problemas enfrentados pelo país deveriam ser buscados em suas raízes históricas, particularmente na sua formação colonial, baseada na exploração imposta rudemente pela metrópole. Para ele, a ignorância historicamente imposta pelas classes dominantes ao povo brasileiro era um dos principais determinantes do atraso do país. Para Bomfim, a educação deveria ser um instrumento contra a opressão.

Para alguns intelectuais, o atraso do país devia-se à diversidade de raças, sobretudo à raça presença da raça negra.

A defesa da educação foi compartilhada por muitos intelectuais e políticos. Salientam-se nesse movimento figuras como Miguel Couto e Mário Pinto Serva, que identificavam a ignorância como causa do atraso do Brasil e o analfabetismo como vergonha nacional.

Antonio Carneiro Leão defendia a ideia de que a mera alfabetização poderia ser até perigosa, pois aqueles que até então estavam conformados com suas condições de vida, alfabetizados, poderiam almejar melhor situação e gerar problemas sociais.

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