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A relação entre psicologia e trabalho

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Por:   •  8/10/2014  •  Relatório de pesquisa  •  249 Palavras (1 Páginas)  •  363 Visualizações

Introdução

As relações entre a psicologia e o trabalho constituem ramos de

importância inquestionável para a formação dos saberes e práticas teóricas

e profissionais do psicólogo. Conhecer aspectos dessa múltipla trajetória

traz à tona elementos para a compressão dos modos pelos quais tais

relações foram estabelecidas, suas dimensões teórico-conceituais, ênfases

práticas e profissionais, bem como evidencia limites e lacunas.

A psicologia do trabalho pode ser designada como campo de

compreensão e intervenção sobre o trabalho e as organizações, visando

analisar a interação das múltiplas dimensões que caracterizam pessoas,

grupos e organizações, com a finalidade de construir estratégias e

procedimentos que promovam, preservem e reestabeleçam o bem-estar

(ZANELLI; BASTOS, 2004). Outras expressões são encontradas na literatura

científica para fazer menção ao campo: psicologia do trabalho, psicologia

organizacional e do trabalho, clínica do trabalho, psicologia do trabalho e

organizacional, comportamento organizacional, psicologia aplicada ao

trabalho, entre outros.

Essa multiplicidade de expressões sinaliza não apenas os limites das

rotulações, mas a variedade das teorias e práticas que permeiam as relações

psicologia-trabalho. Assim, este artigo problematiza a origem e

diversificação da área ressaltando algumas de suas principais abordagens

na intenção de trazer uma visão panorâmica desse campo no Brasil.

O objetivo é apresentar aspectos da trajetória histórico-conceitual das

relações entre a psicologia e o trabalho, ressaltando a heterogeneidade das

linhas epistemológicas, teórico-metodológicas e técnicas de suas principais

vertentes, problematizando a própria noção de campo e destacando alguns

desafios e perspectivas frente às demandas atuais no contexto brasileiro.

Conforme Foucault (2000) a constituição histórica não se dá como

acontecimentos cumulativos, lineares e aglutinados ao longo do tempo, mas

como história-problema, eivada de continuidades e rupturas, contradições e

controvérsias. Em A arqueologia do saber, Foucault, ao mencionar o trabalho

de Canguilhem, afirma que para este:

a história

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