AEC E Educação: Controvérsias E Nova Perspectivas

Uma das características principais da AEC é a definição de objetivos comportamentais que o educando tem que alcançar no final do ciclo do estudo. Em muitos casos porém a extrema atenção em respeitar este conceito levou a um ensino segmentado, reducionista, sem interações entre as disciplinas.

Os princípios básicos do AEC podem ser resumidos em alguns pontos fundamentais:

1. Determinação de específicos comportamentos do educador que levem a determinados comportamentos do educando.

2. Criação de oportunidades que facilitem a emissão do comportamento desejado.

3. Utilizações de situações que criem reforçadores naturais alias que achem correspondência na vida real facilitando a aprendizagem. Isto, se não corretamente administrado pode criar o risco que o aluno queira aprender somente o que ele achar útil para própria vida (seleção utilitarista).

4. Progressão gradual: o educador fornece inicialmente muito suporto pra depois retira-lo gradualmente acostumando o aluno a trabalhar sozinho.

5. Estimulação a desenvolver e aumentar a atenção e a seguir as instruções do educador.

6. Evitar erros desnecessários com a aprendizagem guiada, passo-passo evitando assim possíveis frustações do aluno.

Com a definição desses princípios foi feita uma tentativa de criar maquinas de ensino mas se revelaram iniciativas desumanizantes a causa da ausência da figura do professor e falharam por causa da ausência de estratégias de ensinos pouco esclarecedoras e resistência cultural as novas tecnologias.

Sobre a AEC é possível encontrar uma ampla produção cientifica. Um desses estudos é do cientista behaviorista Murray Sidman que estudou a relação entre comportamento do educador e consequente resposta disciplinar do aluno que pode ser abordada de forma aversiva, obstaculizando-a com sistemas punitivos, ou com comportamentos de superproteção e compreensão. Foi demonstrado que em ambos os casos, os resultados não foram satisfatórios preferindo a esses sistemas a participação do aluno em programas adequados a sua velocidade de aprendizagem.

A educação é perenemente submetida a critica ética ideológica e social portanto não pode não tomar em consideração a variedade de teorias de aprendizagem a favor de uma só. É papel do órgãos oficiai (governo, centros de pesquisas oficiais, entre outros) formular uma proposta educativa que tenha em consideração todas essas teorias ao fim de adaptar as características melhores de cada uma e criar um modelo de ensino pluralista que se adapte quanto mais possível a todas as situações e ambientes.

Um exemplo vem do estudo de Juan Robinson conduzido na comunidade mexicana Los Horcones composto de 17 princípios de inspiração behaviorista e filosófico-comportamental cujas aplicação levou a resultados satisfatórios:

1. O comportamento do professor e do aluno são fenômenos observáveis e mensuráveis.

2. O comportamento de cada componente tem causa e pode ser influenciado por eventos físicos, químicos, biológico ou comportamentais.

3. O comportamento do professor e do estudante são cientificamente explicáveis podendo constituir objeto de estudo.

4. O professor aprende a ensinar em base a sua experiência recebendo um feedback

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